Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A Bienal do Livro é nossa, da cidade de Campos

Estamos trabalhando a VI Bienal do Livro desde o final do ano passado. Convidei o professor Weiner para me auxiliar na organização. Conversamos com a prefeita Rosinha e começamos a caminhar. Em novembro, tínhamos o primeiro projeto. Todavia, o espaço da Fundação Rural não estava sendo bem aceito pelos expositores e o fracasso das últimas duas bienais afastaram as editoras e grandes livrarias.

Buscamos outro espaço. Conversamos com o reitor da UENF. Visitamos o IF, pensamos num outro local e não conseguimos um ideal. Numa das reuniões disse que um evento cultural de grande porte, num governo popular, deveria ser realizado para toda a sociedade e que, mesmo aqueles que não têm o costume de ler ou comprar livros, deveria ter acesso facilitado à Bienal. A Praça do Santíssimo Salvador,  a meu ver, era o local ideal.

Pedimos o projeto da praça e ele foi feito. 170 metros de comprimento por 20 de largura. Ideal para a Bienal. Mas precisávamos de um espaço diferenciado para os espetáculos infantis. Aumentamos em 20 metros, numa tenda redonda que cobrirá o chafariz, que se tornará uma arena. O conforto e comodidade foram pensados e, pela primeira vez, teremos um espaço totalmenmte climatizado.

Rosinha foi injustamente afastada da Prefeitura e Nelson Nahim manteve seus projetos e um deles, é a Bienal do Livro. Os livreiros estavam arredios e o prefeito ligou para o presaidente da Associação Nacional dos Livreiros, garantindo a Bienal e acrescentando que seria a melhor já realizada no município.

Pedi a Weiner que entrasse em contato com a sociedade organizada para que o evento tivesse uma participação das entidades e instituições afins. Até então, Weiner era apenas um colaborador. Mas sua experiência em organização de eventos e sua empresa, a WTC, concorreu e venceu a licitação para organizar o evento. Valeu sua experiência adquirida ao longo dos anos em congressos e seminários. Mesmo que não vencesse a concorrência, Weiner estaria conosco, como colaborador.

Suzana Vargas foi cogitada por nós (eu e a diretora do Departamento de Literatura da FCJOL, Nana Rangel). E foi contratada por Weiner. Ela atuou como curadora em diversas bienais (Rio, São Paulo, Lisboa) e tem o contato direto com escritores do Brasil e muitos do exterior. A estrutura está sendo montada por uma empresa de excelência, que venceu a concorrência no pregão, a Sueth, de Eduardo Sueth.

Teremos, enfim, uma Bienal com a participação da sociedade, com diversos parceiros da iniciativa privada, com o governo unido em torno do evento que vai contar com a participação do povo, justamente por ser num local de fácil acesso e por contar com atrações que devem agradar a todos.

Da mesma maneira que ousei na radical mudança da Festa do Santíssimo Salvador em 2009, feito repetido com êxito em 2010, ouso agora com a Bienal do Livro. Espero que Dê tudo certo, até porque tenho uma equipe excelente comigo, cuidando com muito carinho desta VI Bienal. Fiz questão de colocar em destaque muitos nomes de Campos ao lado dos grandes nomes nacionais e internacionais.

Espero receber o apoio da nossa mídia (agradeço o apoio que tenho recebido até hoje na Fundação Oswaldo Lima) pois Campos merece entrar no roteiro dos autores de renome. Para tanto, esta Bienal deve ser prestigiada e os meus desafetos devem ter em mente que, torcer contra a Bienal, é torcer contra a nossa cidade.      

Nenhum comentário: