Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sábado, 19 de março de 2011

O oportunismo e a violência dos EUA

Os ataques à Líbia começaram por parte das potências ocidentais e, claro, apoio de alguns aliados árabes. Todos os jornalistas e analistas políticos no Brasil tratam Kadafi como "ditador" e são favoráveis aos ataques à Líbia, sob a justificativa de que Kadafi está atacando os rebeldes que assumiram algumas cidades na luta contra aquele chefe de Estado.

Fizeram o mesmo contra o Iraque e arranjaram uma maneira de condenar e assassinar "legalmente" o chefe de Estado daquele país, Sadam Hussein. Na América Latina, ao contrário, os EUA apoiaram os ditadores e derrubaram governos populares, assassinando chefes de Estado e perseguiram outros. Tentaram matar Fidel Castro de todas as formas, porque ele derrubou a ditadura de Batista, apoiada pelos americanos. Como vemos, dois pesos, duas medidas.

Criticam a China pelos mesmos motivos, mas não invadem a China. Criticam Cuba, mas não invadem Cuba. Fazem tudo para derrubar o governo venezuelano e até ameaçam de invasão, mas não o fizeram (ainda). Na África, onde os brancos, após explorarem ao máximo os povos, deixaram os países e a população à própria sorte, não invadem para eliminar os "ditadores" que matam os civis.

O caso é que assimilamos a cultura do opressor e damos razão a ele em suas decisões. Não vemos que toda a ques~tão é econômica, não política. Se na Líbia ou Iraque não existisse petróleo, os EUA e parte da Europa não estariam interessados em defender o povo. O motivo eles arranjam: no Iraque, foram as "armas químicas". Não havia as tais armas, mas o que importa? Na Líbia, insuflam o povo contra Kadafi, que já está no fim de carreira e não querem um sucessor não controlável. E, agora, declaram guerra.

Mas quem vai tomar uma atitude séria contra os EUA?

Obama está no Brasil e vai ao Chile e a El Salvador porque os EUA estão perdendo para a China nas relações comerciais. Não podem admitir que o quintal deles tenham liberdade para negociar com quem quiser. Só que, diferente das décadas de 1960 e 1970, agora eles usam a diplomacia...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Verão nota 1000

Difícil de acreditar, mas a verdade é que fiquei sem tempo para postar neste blog. Nem deu para ler os dos meus colegas e adversários. Foi muito trabalho. Muito, mesmo! Além do fatop de que a Velox me deixou na mão. Um atendimento péssimo para uma empresa que faz tanta propaganda... estou usando a Vivo neste momento e a esta hora. Voltarei a postar alguns comentários em breve.

Aproveito para escrever o que todos já sabem: o verão 2011 da Prefeitura de Campos foi excelente. Está sendo, porque termina no dia 13. Atendemos às comunidades interioranas e, como a programação dos municípios próximos ficou aquém do esperado, o Farol foi o "point". A prefeita Rosinha Garotinho e toda sua equipe estão de parabéns, pois o movimento no Farol foi muito maior que nos anos anteriores e tudo correu bem.

A Tenda Cultural fez a diferença com uma programação bastante variada e terminou com "chave de ouro", com os concursos de fantasia para crianças e os bailes de carnaval à moda antiga. Como choveu muito durante o Carnaval, a tenda, coberta, foi uma boa opção, principalmente para crianças e idosos. Mas os locais abertos ficaram hiperlotados. Comerciantes, quiosqueiros, ambulantes e donos de hotéis e pousadas fizeram coro com a multidão, elogiando o Verão da Família.