Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Drummond, como homenagem


Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902 e morreu em 17 de agosto de 1987.  De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". Mas formou-se em Farmácia em Ouro Preto, em 1925 e foi para o Rio em 1934. Eu o cinheci e passei a admirá-lo no início da década de 1970, quando escrevia para o Jornal do Brasil. 

Seu poema que mais me marcou (não o melhor, nem o mais marcante em sua carreira, obviamente, mas tinha tudo a ver com meus 20 anos e a busca de um caminho) foi José ou "e agora, José?" que foi popularizado na voz de Paulo Diniz. 

Aliás, esse poma de Drummond e as personagens de Graciliano Ramos em Vidas Secas me fizeram buscar entender o existencialismo e, anos depois, caíram como uma luva na minha dissertação sobre a condição humana. Mas isso é outra  história, quando quero aqui apenas registrar minha admiração por um dos maiores poetas brasileiros. E com o poema José:    


JOSÉ
E agora, José?

A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta,
e agora, José?


Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?

Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?

domingo, 30 de outubro de 2011

Panamericano - quadro para análise e crítica

Thiago Pereira, recordista de medalhas nos panamericanos

De 1951 a 2011, os jogos Panamericanos apresentam os seguintes resultados (lembrando que, para o ranking, vale a medalha de ouro e, em caso de empate, a de prata):
         PAÍS                 OURO   PRATA   BRONZE   TOTAL

1 - Estados Unidos -    1.861  -  1.379  -     930   -      4.170
2 - Cuba -                      839  -     566  -     527   -       1.932
3 - Canadá -                  376  -      586  -     733    -      1.695
4 - Brasil -                     286  -      319 -      460    -      1.065
5 - Argentina -               279  -      304  -     407     -        990
6 - México -                  196  -      255  -     460     -        911
7 - Venezuela -                85  -      183  -     257    -         525
8 - Colômbia -                 82 -       133  -     193    -         408
9 - Chile -                        38 -         86  -     133    -         257
10 - Porto Rico -             25 -         79 -      121   -          225

Ao todo, são 42 países que disputam os jogos. Optei por informar o total de medalhas dos 10 países mais bem colocados no ranking. Treze países não conseguiram pontuar e alguns deles não participaram de todas. Mas o que interessa, para quem deseja uma comparação do Brasil com seus principais concorrentes em todo esse tempo, são os primeiros. 

O país mais rico e mais populoso mantém uma folgada liderança e o que supreende é que o Brasil, o segundo mais populoso e com a oitava economia maior do mundo (desde a década de 1970, com pequenas oscilações - agora, com a crise na Europa, é a sexta), perde de muito para Cuba, que tem pouco mais de 5% da nossa população e ocupa a 56ª posição no PIB global. (Mais detalhes na postagem anterior). 

Nos Jogos Olímpicos, Cuba ocupa a 16ª colocação, com 65 medalhas de ouro, 53 de prata e 52 de bronze, num total de 170 medalhas até 2008. O Brasil, a 38ª, com 17 medalhas de ouro, 21 de prata e 38 de bronze, num total de 76 medalhas. O Canadá fica com 21ª colocação, a Argentina com a 39ª, o México com a 41ª, o Chile, com a 67ª (com 12 medalhas no total), a Venezuela na 80ª (com 10 medalhas) e a Colômbia, na 81ª, com 8 medalhas.

Comparação entre Brasil e Cuba no Pan-americano

Insisto na comparação de Brasil com Cuba porque os comentários sobre o quadro de medalhas nos jogos Panamericanos de Guadalajara, no México, levam em consideração a disputa "medalha por medalha" pelo segundo lugar (os americanos do norte são imbatíveis) como se houvesse duas representações nacionais similares. E, claro, torcemos todos pelo Brasil.

Porém, devemos, distanciadamente, analisarmos os dois países para uma crítica mais apurada. O Brasil tem uma extensão territorial de 8, 54 milhões de quilômetros quadrados, com uma população de 190,732 mil habitantes, sendo 49,7% de brancos, 42,6 de pardos e 6,9% de negros; um PIB de 3 trilhões e 675 bilhões de dólares; 81% de cristãos e um IDH de 0,699, ocupando a 73ª posição.

Cuba possui uma área de 110,861 mil quilômetros quadrados, com uma população de 11,23 milhões de habitantes, sendo 51% de afro-descendentes; um PIB de 110,8 bilhões de dólares; 39,5% de cristãos e 57,9% sem religião e um IDH de 0,863, ocupando a 44% colocação. 

Na saúde e na educação, não há como comparar Brasil e Cuba, pois Cuba está entre os melhores do mundo nas duas áreas e nós, próximo ao fundo do poço. Nos esportes, os jogos Panamericanos revelam que Cuba está muito à nossa frente. Mas podemos perguntar: como? Somos a oitava maior economia do mundo e Cuba, a 56ª. Com algo que nem se comenta mais e que, no entanto, seria a falência do nosso país: Cuba sofre um bloqueio econômico de 49 anos, o que dificulta sobremaneira a venda de seus produtos no exterior e, claro, a aquisição de produtos essenciais à vida daquela nação. 

O quadro de medalhas, já postado neste blog, revela a diferença gritante: Cuba só perde para os americanos do norte (país com 303 milhões de habitantes e o mais rico do planeta). Fica à frente do Canadá, México, Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela e o Brasil, para citar alguns países muito mais ricos e populosos que aquela pequena ilha. 

Quadro de medalhas até 2007

Os Estados Unidos são os grandes vencedores com 3.936 medalhas, mas do que o dobro de Cuba, a segunda colocada no quadro geral de medalhas. Entre 1951 a 2007 os EUA conquistaram 1.769 medalhas de ouro, 1.300 de prata e 867 de bronze. Cuba tem 781 de ouro, 531 de prata e 484 de bronze, totalizando 1.796 medalhas. Com a ótima participação no Pan 2007 o Brasil está em quinto lugar no geral e se aproximou da Argentina (quarto lugar), mas ainda está distante do terceiro lugar (Canadá). São 925 medalhas brasileiras (239 de ouro, 284 de prata e 402 de bronze).


Medalhas Pan 2011 (apenas os 08 primeiros)

PAÍS            OURO    PRATA    BRONZE   TOTAL


1º EUA           92            79             63             234

2º Cuba          58            34             43             135

3º Brasil         46             35            58              139

4º México      41             38            50              129

5º Canadá      29            40            49               118

6º Colômbia   24            24            33                 81

7º Argentina    21           18             35                74

8º Venezuela   12            27            33                72

sábado, 29 de outubro de 2011

Sugestão aos médicos insatisfeitos

Alguns médicos de Campos têm reclamado muito do "caos na saúde" e usam os blogs para uma denúncia aqui, outra ali. Não vi ainda uma cópia de documento com as denúncias enviado à prefeita Rosinha Garotinho. Li no blog do Bastos mais uma denúncia contra os gestores da saúde a contra a prefeita, mas também não consta a cópia de algum documento que tenha sido encaminhado à prefeita. 

Confesso que também erro, pois vou às unidades básicas de saúde (não tenho plano de saúde) e aos postos de urgência e constato que os médicos não trabalham quatro horas. Nas UBSs atendem uma quantidade pré-estabelecida de pessoas, geralmente em menos de duas horas e vão embora; nos PUs, num plantão com três médicos, só um fica atendendo (às vezes, dois) enquanto os demais descansam ou vão para suas casas. 

Os médicos erram porque reclamam nos blogs mas não se dirigem ao Executivo. E eu, porque não comunico o fato dos médicos não cumprirem seus horários. Só que não uso o recurso dos blogs para acusá-los, pois antes, eu deveria documentar o fato na Secretaria de Saúde e, dependendo do caso, no Gabinete da prefeita. 

Os que reclamam tanto dos problemas da saúde no município o fazem (pela maneira como reclamam) demagogicamente, politiqueiramente, pois fingem não ver os avanços obtidos nos últimos anos. Quando falam em caos na área de saúde devem estar no passado recente, que era um caos realmente. Hoje há problemas (sempre haverá) mas são infinitamente menores que os que existiam. 

Quanto aos salários diferenciados para os médicos da cidade e do interior, creio que isso é inconstitucional. Minha irmã é professora do Estado em São Fidélis, onde vai três vezes na semana. São R$ 11,00 de passagem que, a cada semana, somam R$ 66,00. Em um mês, R$ 264,00. E seu salário é de R$ 850,00. Como professor é mais importante que médico, pois este é cria daquele, o salário é baixo demais. Eu disse a ela: minha irmã, deixe o Estado. Ela não deixa. Todavia, não faz do seu emprego um "bico".    

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Notícias da Gazeta Russa que sairá na Folha de São Paulo

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou o primeiro teste com os helicópteros
 de ataque russos Mi-35M (designação brasileira: AH-2 Sabre)


Não é por sua rapidez que o metrô da cidade interessa a turistas de todo o mundo:
suas estações são um verdadeiro museu de arquitetura russa soviética e contemporânea
 


Na próxima segunda tem Gazeta Russa na Folha de S. Paulo. A nova edição da Gazeta Russa, que sai encartada na Folha de S.Paulo da próxima segunda-feira, já está disponível em e-paper para você.

O caderno é produzido pelo diário russo Rossiyskaya Gazeta, e traz para o Brasil, mensalmente, informação de qualidade sobre a Rússia e as relações bilaterais entre os países. Para receber newsletters e ter acesso à versão digital gratuita, cadastre-se em gazetarussa.com.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Solidariedade ao blogueiro Noel Júnior

Ao ler, agora há pouco, a nota acima, no blog do Ricardo André, fiquei indignado. Se a apreensão do material do blogueiro foi por causa de um comentário que Cristiano Assis Silva postou sobre a empresa WFC (é o que entendi), a apreensão é injustificada e caracteriza, além de ato autoritário, uma censura inadmissível. 

Que se processe o blogueiro, caso assim entendam, dando-lhe, óbvio, o direito de defesa. Que se apure a denúncia para saber se é verídica. Que se ouça o autor da denúncia (a não ser que Cristiano seja um pseudônimo, mas então, que se investigue e se chegue ao responsável pelo comentário) e até mesmo que o blogueiro seja instado a deletar o comentário. 

O que tem de blogueiro em Campos que busca com suas postagens atingir a honra das pessoas não está no gibi. Contra Garotinho e Rosinha as postagens são indecentes. Nada acontece porque eles não processam essa gente. E não processam, creio eu, porque esses blogueiros não conseguem o que pretendem, ou seja, atingir a honra deles. São fracos, inexpressivos. Mas se os atingidos tomarem alguma providência, o Judiciário não poderá invadir suas casas e apreender seus computadores. O que pode ser feito é recolher as postagens e processar os seus autores. 

Jamais proibi-los de escrever ou apreender seus computadores. Até porque a apreensão do material não vai impedir que o blogueiro continue a escrever. Fica, temporariamente, sem seu material de trabalho e (quem sabe?) sem seus arquivos. Quando minha casa foi alvo de um furto, learam tudo e, claro, meu computador. Todo material de pesquisa desapareceu, porque eu não costumo guardar minhas pesquisas e meus escritos. perdi material precioso.

Claro que o Judiciário não vai dar fim ao material do blogueiro. Espero que lhe devolvam o mais rápido possível o computador. Mas é um estrago no seu cotidiano. Não conheço o blogueiro nem acessei o seu blog alguma vez, mas estou solidário (se tudo ocorreu como ele narrou) e sugiro que ele represente contra quem ordenou a apreensão. Não vai dar em nada, mas fica registrado seu repúdio à censura e ao autoritarismo de quem abusou do poder.

Superintendente Federal da Pesca se reúne com pescadores em Campos

(Fotos: César Ferreira)
 Luciano  Vidal (Ministério da Pesca) e Rodolfo Ribeiro (Colônia Z-19) 
 Vidal fala sobre os benefícios para líderes dos pescadores da região
Rodolfo fala sobre a importância da descentralização da Superintendência

O superintendente estadual do Ministério da Pesca e Aquicultura, Luciano Vidal, esteve reunido ontem à tarde, no auditório da Fundenor, com representantes dos pescadores da região para falar sobre as medidas que adotará, a partir das reivindicações encaminhadas ao Ministério, a partir de agora.

Explicou que, como pescador que se elegeu vereador (Paraty) e agora na Superintendência, sabe muito bem o que fazer para resoler muitos problmas que afligem a categoria há muitos anos. Para ele, falta ordenamento na pescado do Estado do Rio. propôs um Fórum permanente para que todas as questões possam ser discutidas e solucionadas.

O primeiro passo para resoler um dos grandes problemas, que é o benefício recebido pelos pescadores durante o defeso, é estabelecer critérios que evitem que os oportunistas se passrm por pescadores e recebam o benefício, gerando denúncias e prejudicando os leitos da classe. Assim, ele propóe a divisão em oito categorias, sendo a 1- esca artesanal, a 2- pescado do camarão, cujo defeso é de três meses, e 3- pesca da sardinha, cujo defeso é de cinco meses. Com critérios rígidos, só os profissionais, os trabalhadores da pesca, é que terão os benefícios.

O número 4-peixeiro ou atravessador, 5- autônomo que não vive só da pesca, 6- proprietários de barcos, 7- aposentados que já recebem pelo INSS, e 8- amador, que não vive da pesca. Estes não terão direito aos benefícios do defeso. Nem tem porque, na opinião de Luciano Vidal, retirar do Fundo de Amparo ao Trabalhador dinheiro para eles. Assim como tirar dinheiro das prefeituras (muitas ajudam na época do defeso).

Para tanto, quer a união da categoria e que os presidentes de colônias e associações não assinem documento para que os não pescadores recebam benefícios. Em parceria com o Ibama, MInistério do Trabalho, INEA e outros órgãos, a Superintendência vai conseguir documentos específicos para quem realmente vive da pesca e quem é atravessador, dono de barco, amador ou que faz da pesca um "bico". 

A Superintendência também vai desburocratizar o órgão, evitando que os pescadores, para um simples documento, tenha que ir ao Rio. Contacom parcerias com as prefeituras para que auxiliem, nos municípios, a tramitação de documentos e na fiscalização. "Nesse momento, o importante é a união da categoria. As diferenças políticas e ideológicas não podem interferir nos pleitos da classe. Unidos, com certeza, teremos muitas conquistas".

Eduardo Crespo, secretário municipal de Agricultura e Pesca, participou da reunião e vai reunir-se com representantes dos pescadores para algumas ações que colaborem na organização da categoria e que redundem em benefícios direts aos pescadores e suas famílias. Para Rodolfo, o primeiro passo, já proposto para a prefeita Rosinha, é um diagnóstico da pesca, que nunca foi realizado e que será um grande passo para organizar o setor.

Participaram da reunião, além de pescadores e representantes do governo municipal, as colônias de Pesca de Campos, Macaé, São Francisco, São Fidélis, São João da Barra, das associações de escadores de Lagoa de Cima, Parque Prazeres, Coroa Grande e de Itaperuna. Além deles, participaram representantes do Banco do Brasil, IFF, Prefeitura de São Fidélis e de São Francisco,  a ONG Ecoanzol e a LLX.  

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Paulo Hirano reune-se com ministro da Saúde em Brasília

Paulo Hirano e Garotinho com o ministro em Brasília

Como estava divulgado e previsto, o secretrário de Saúde, Paulo Hirano, esteve ´reunido com o ministro da Saúde Alexandre Padilha, em Brasília, juntamente com os deputados Garotinho e Paulo Feijó. O motivo da audiência foi a discussão acerca das solicitações feitas ao ministro em março deste ano.


Dentre as reivindicações estão a solicitação de um acelerador linear, aparelho usado no tratamento de câncer, parceria para reforma do Hospital Ferreira Machado e para a construção de um novo Centro Especializado em Odontologia (CEO), além da revisão do teto financeiro para Campos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Orquestra Petrobrás, com coro de 400 vozes, deu show no Trianon

(Fotos: Gerson Gomes)
 Quando a cortina foi erguida e o público viu o coro com 400 pessoas, aplaudiu
 pois nunca se viu tanta gente no palco do Trianon que pareceu maior do que é
 A orquestra e o coral de 400 vozes emocionaram o público que aplaudiu muito o concerto
 O maestro José Machado Neto fez o público participar e deu um show à parte com seu carisma e simpatia
 Auxiliadora Freitas, emocionada, anunciou a inauguração do fosso da orquestra
Eu e minha amada Viviane não podíamos faltar

A apresentação dos diversos corais da Petrobrás e da orquestra e coro de 400 vozes que a empresa apresentou no Trianon, domingo à noite, para marcar a inauguração do fosso de orquestra, não recebeu da mídia e dos blogueiros a atenção devida a um espetáculo grandioso, excelente e raro de ser visto por aqui.

Sob a regência do maestro José Machado Neto, que é o coordenador geral dos corais da Petrobrás (são 34 ao todo), as 400 vozes, mais a orquestra com 50 músicos, com funcionários da petrobrás de norte a sul do país (das plataformas e refinarias), o espetáculo contou com peças de Ravel (Bolero), Epitáfio (Sérgio Brito), Agnus Dei (Michael Smith), Êxodus (Pat Boone e Ernst Gold), Carmina Burana (Carl Off) e Aleluia de Haendel, e músicas populares.

O Teatro Trianon, cuja pedra fundamental foi colocada ali, se não me engano, em 1991 pelo então prefeito Garotinho, tendo ao seu lado vários artistas, entre os quais o representante da classe, Avelino Ferreira, começou a ser construído naquela época. As obras ficaram paralisadas no Governo Sérgio Mendes e retomada quando Garotinho retornou à Prefeitura, em 1997.

Entregue em 1998, o teatro não recebeu o tratamento devido por parte do sucessor de Garotinho, Arnaldo Viana, que era seu vice. Só agora, com Rosinha, é que o teatro está recebendo as obras que faltaram para que o Trianon fique da maneira como foi pensado e projetado, incluindo o fosso, inaugurado domingo e o anexo, que está em construção.  

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Espírito Santo protesta e Cabral quer protestar. O que dirão os blogueiros?

Interdição na BR no Espírito Santo pelos royalties

Será que os nossos blogueiros dirão que é "coisa do Garotinho?" Sim, porque para alguns blogueiros da terrinha, manifestação pública em favor dos royalties é demagogia e queima de pneus e interdição de estrada é vandalismo. Não dizem isso, claro, de meia dúzia de três ou quatro, entre os quais o Jadson, que era cargo de confiança de Arnaldo, Mocaiber, Rosinha e, agora é de Roberto Henriques, que fecharam a Avenida Presidente Kennedy por obras no Novo Jockey. Obras, aliás, que estão sendo feitas. 

Mas tudo bem. A oposição que não tem projeto, não tem discurso, sem poder não tem voto, tem mais é que apelar. Porém, os blogueiros que usam de maneira torpe a rede social, deveriam ter vergonha de fazer o que fazem apenas para encobrir ou velar a incompetência, a covardia de assumir, nas ruas, uma posição política. 

O governador do Espírito Santo deve ingressar com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no Supremo. Isso porque o governador do Estado do Rio (para ele é Rio, apenas) chora, esperneia, mas não age. Soube que Cabral vai promover ato público em favor da manutenção dos nossos royalties. Agora, Cabral? Será que os prefeitos, que se negaram a ir à Cinelândia, agora vão às ruas? E os nossos blogueiros de viseira de burro, será que elogiarão o governador e os prefeitos pelo protesto? Ou farão o que fizeram quando fomos às ruas? 


A matéria publicada pela gazetaonline (de Vitória) e reproduzida pos alguns blogs, entre os quais o de Lenilson Werneck, de Santo Eduardo, registrou que 150 pessoas interditaram os dois sentidos da BR-101, no trevo de Apiacá, em Mimoso do Sul, na divisa com o Rio de Janeiro, no Sul do Espírito Santo. Elas interromperam o trânsito no quilômetro 455 da rodovia em protesto contra a redistribuição dos royalties.

O engarrafamento formado na região já chega a cinco quilômetros, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que está presente no local. Os manifestantes levaram faixas e queimaram pneus em defesa dos royalties para o Estado. Com a nova redistribuição, o Espírito Santo pode ter receita de petróleo prejudicada em R$ 3,5 bilhões até 2015.
(Foto: Sabrina Canal / TV Gazeta Sul)

sábado, 22 de outubro de 2011

Campista vence circuito nacional de BodyBoard

Bruno Invyk faturou mais um no BodyBoard 

O atleta campista Bruno Invyk, que representa a Fundação Municipal de Esportes e a União dos Bodyboaders de Campos e São João da barra, o "UBCS") sagrou-se campeão da última etapa do Circuito Brasileiro de BodyBoard neste sábado. A final foi disputada na praia do Arpoador e o campista venceu o capixaba Elinton Loureiro.

O atleta treina na praia do Farol de São Thomé, onde existe vários picos propícios para a prática do BodyBoard (posto 6, Antena e Xexé). Além da vida de atleta o bodyboarder também dá instruções a iniciantes no BodyBoard campista ("escolinha" que forma vários atletas para o BodyBoard).

Palavras de Bruno.

Bruno agradece o apoio da municipalidade e elogia o material: "é muito importante a Prefeitura de Campos dar apoio aos atletas iniciantes; as pranchas que foram doadas pela Prefeitura são de alto nível, pranchas de nível mundial" - completou o atleta.

Sobre o título conquistado neste sábado o atleta falou:
"Estou muito feliz pela conquista! É a primeira vez que conquisto um título nacional na maior categoria do BodyBoard. Quero agradecer ao presidente da Fundação de Esportes, Magno Prisco, e seu vice, Luiz Alberto Nenem, que me acolheram de braços abertos, me dão todo apoio e não medem esforços ao BodyBoard campista"

O atleta garantiu vaga no Isa Games que acontece no começo de dezembro nas Ilhas Canárias.
(Agradeço ao Leonardo Gomes as informações e a foto do Bruno)

Quadro de medalhas do pan até 2007

Em 2007 o Brasil "deu um banho" e faturou alto no quadro de medalhas. Até porque foi no Brasil o certame. E o quadro geral de medalhas após o fim daquela competição, quando o Brasil deu "um show", ficou assim:
Estados Unidos: 3.936 medalhas, sendo 1.769 de ouro. Cuba, coitada, caiu muito e ficou em segundo lugar com apenas 1.796 medalhas, sendo 781 de ouro. O Brasil ficou em quinto lugar (superando a Argentina), com 925 medalhas, sendo 239 de ouro.

Os EUA têm 303 milhões de habitantes e um PIB invejável, maior do mundo. No caso das Américas, o Brasil tem a segunda maior população, com 191 milhões, seguido do México, com 106 milhões de habitantes, a Colômbia com 44 milhões e Argentina, com 40  milhões. Cuba tem 11 milhões. Não falemos em extensão territorial, que não vale aqui. Mas seria interessante registrar o PIB. Basta dizer que enquanto os EUA têm o maior PIB do mundo, o Brasil tem o 8º. Ou seja, o Brasil é o oitavo mais rico do mundo. Cuba, uma ilhota de nada, que tem um cerco econômico que vai completar 50 anos (caso único no mundo), ocupa o 64º lugar no ranking dos países em termos de Produto Interno Bruto nominal.

Quando se comparar o quadro de medalhas do Pan, deve-se levar em conta, para ser honesto, esses dados, porque um país mais rico e mais populoso tem muito mais chance de formar bons atletas em todas as áreas. No caso de uma possível comparação entre Brasil e Cuba, é só pensar que temos 191 milhões de pessoas, com uma riqueza fabulosa, com plenas condições (inclusive climáticas) de formar atletas em todas as modalidades e Cuba tem uma pobreza enorme, uma população diminuta e dificuldades para a prática de diversas modalidades esportivas. 

Mas, claro, nada disso interessa. O que importa é que teremos mais medalhas. Vamos atingir o total de 1 mil medalhas (essa é a pretensão possível de se tornar realidade). Cuba, coitada, não vai chegar a 1.830 medalhas. Viva o esporte brasileiro! 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Mobilização popular faz presidente recuar e ceder

Sindicatos e Ongs diversas na defesa do pleito dos índios encaram a polícia 
Para aqueles que, como o governador Sérgio Cabral, preferem a omissão em vez da luta no caso dos royalties; e, ainda, criticam o nosso grupo de buscar apoio popular para manifestações públicas, revelando a nossa indignação e reivindicando a manutenção da lei que distribui os recursos proveniente dos royalties, uma prova, na matéria abaixo, da força do povo vencendo determinação presidencial e cassetetes.

Trata-se da luta dos índios bolivianos que vivem no parque natutral Tipnis (Territótio Indígena Parque Nacional Isidoro Sécure) contra o traçado da estrada, financiada pelo BNDES e construída pela empreiteira OAS, ao custo de 415 milhões de dólares, ligando os dois países (Brasíl e Bolívia). Pelo traçado, a estrada passaria dentro da reserva de 1,2 milhão de hectares. Os indígenas protestaram e, em setembro, decidiram marchar até La Paz. 

Evo Morales, presidente boliviano, não abriu mão do traçado porque alterá-lo seria inviáel, devido ao alto custo que haveria para contornar as terras indígenas. Mandou a polícia amedrontar os manifestantes e o confronto provocou ferimentos em muitas pessoas. A notícia da ação da polícia ganhou o mundo, via ONGs que defendem os índios. Estes continuaram a marcha e, 500 quilômetros e 66 dias depois, chegaram a La Paz.
Marcha dos índios, após a repressão policial, é retomada e eles chegam a La Paz 

Evo Morales recusou-se a recebê-los no Palácio do Governo. Marcou outro local. Os índios não aceitaram. Agora, o presidente decidiu receber uma comissão deles no Palácio e já anunciou a alteração do traçado e declarou que  está "incorporando no primeiro artigo o texto que declara o Tipnis como zona intangível. Assim, fica decidido que a rodovia não atravessará a reserva".


Após meses de impasse e tentativas frustradas de diálogo com o grupo, Morales afirmou que enviará ao Congresso uma reforma que atende à exigência dos indígenas. O presidente disse que analisou o projeto apresentado pelos moradores da reserva e decidiu que a rodovia que passaria pelo parque - assim como qualquer outra futura estrada - não poderá ser construída ali.

Registre-se que vários funcionários do governo pediram demissão e dois ministros pediram exoneração após a polêmica em torno da estrada e do Tipnis e a intransigência de Evo Morales. O recuo do presidente foi sensato, embora forçado pelas manifestações populares e a luta de cerca de 1.500 índios aguerridos, dispostos a tudo em prol de algo justo como é a preservação da rerserva.  

Por que não mobilizarmo-nos e tomarmos as ruas em prol do nosso dinheiro, da lei que o governo quer alterar, da justiça?

Imperdível a crônica de Felipe Pena sobre a perda dos royalties

"Queremos o Rio de Janeiro fora do Brasil
Imaginem se as perdas com os royalties do petróleo fossem do Rio Grande do Sul! Não duvido que, em poucos minutos, os gaúchos organizariam uma revolução e proclamariam a independência do estado. Até consigo imaginar as barricadas no Palácio Piratini, as trincheiras organizadas por barbudos com lenço vermelho no pescoço, o chimarrão queimando durante a noite e os generais do Terceiro Exército organizando suas tropas para proteger o levante.

Se fosse no Rio Grande, os facões sairiam das bainhas, o charque assaria nas fogueiras, Garibaldi reencarnaria em algum imigrante italiano, o Veríssimo faria crônicas arrebatadoras, a torcida do Inter fecharia as fronteiras e o Renato Borghetti tocaria o hino farroupilha com sua gaita ponto. Se fosse no Rio Grande, haveria luta. Mas a perda é do Rio Pequeno, o Rio de Janeiro.

O Rio de Janeiro começou a ficar pequeno na década de 1960, com a mudança da capital para Brasília e, de lá pra cá, a situação só piorou. Perdemos na política, perdemos na economia, perdemos na segurança, perdemos na referência. Ah, sim, continuamos como a capital cultural do país, mas dividimos esse royalty com a violência, sempre pontificada mundo afora como nossa maior mazela. Sem falar em outros problemas graves, como a falta de saneamento, a saúde sucateada e um obsoleto sistema de transportes. Mas o que esperar agora, quando deixaremos de arrecadar R$ 3 bilhões já em 2012, sendo que esse valor anual deverá duplicar até 2019?

Permitam-me responder: não devemos esperar. Se a presidente Dilma não vetar o projeto aprovado no Senado, está na hora de pensarmos em sair da Federação. Tomemos, pois, o Palácio Guanabara, torcendo para que o governador se junte a nós assim que chegar de Paris. Independência já! Queremos o Rio de Janeiro fora do Brasil. Se não temos chimarrão, podemos servir um chope gelado nas barricadas, acompanhado de um torresminho, claro, porque ninguém é de ferro. E, na falta do Renato Borghetti, chamamos o Dicró e o Zeca Pagodinho, além da bateria do Salgueiro pra manter a cadência da Revolução.

O Arnaldo Jabor pode aparecer no jornal da noite para incendiar os intelectuais, a Miriam Leitão explica os gráficos e o Zuenir Ventura reúne a cidade partida, quer dizer, o estado partido. A raça rubro-negra ocupa a fronteira com São Paulo, a Young Flu toma a divisa com Minas e as caravelas vascaínas protegem nossos mares petrolíferos. Todos os pilotos de asa-delta serão chamados para a Força Aérea. As garotas de Ipanema serão convocadas para o serviço de inteligência. Os moderninhos do Leblon ficarão na retaguarda. Na Serra, no Norte Fluminense e na Costa Verde, milhares de voluntários se levantarão contra a injustiça, tomando o destino do povo em suas mãos enrugadas pelas enchentes do ano passado, já que não terão mais verbas para reconstruir as cidades.

Chegou a hora. Queremos o Rio de Janeiro fora do Brasil. E se você acha que tudo isso é uma piada, espere até ter sua aposentadoria cortada, seus filhos sem emprego e seu município em permanente estado de calamidade pública. Infelizmente, meu amigo, esse é um caso concreto de: independência ou morte.

Ou assunto pra mais um chopinho na praia."

Felipe Pena, jornalista e escritor, é professor da Universidade Federal Fluminense, autor de 11 livros e doutor em literatura pela PUC-Rio, e tem pós-doutorado em semiologia da imagem pela Universidade de Paris – Sorbonne III
(Jornal do Brasil)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Rosinha se emociona com recepção calorosa

 Rosinha chega e é recepcionada por centenas de pessoas

 Que aplaudiram-na, cumprimentaram-na, não por ter sido vitoriosa, mas por ter lutado.

 Foi um momento emocionante para Rosinha, que agradeceu o carinho do povo

 Os cartazes foram preparados enquanto a prefeita era aguardada

 e mostrados com entusiasmo quando ela chegou

O trenzinho de Papinha, tendo a locução de Felício de Souza, foi usado pela prefeita para dirigir algumas palavras aos que estavam ali a aguardá-la. "Pensei que havia ocorrido um acidente, quando vi esses carros e essa gente toda aqui", disse Rosinha, emocionada e agradecida pelo carinho e pela confiança das pessoas em sua luta.

Lembrou da manifestação na Cinelância, criticando o jornal Folha da Manhã, que "em vez defender o que o que é nosso, prefere me criticar, esquecendo que essa luta deveria ser de todos nós. E ainda faz coro com os que mentem, dizendo que na Cinelândia havia duas mil pessoas. Foram mais de 10 mil. Mas isso não me atinge. Deus e o povo estão comigo e é isso que interessa, porque a minha luta é a de todos nós".

Disse que a omissão de Sérgio Cabral foi ironizada em Brasília, mas a maioria dos deputados e senadores do Rio se uniu em torno da luta em defesa do dinheiro do povo. "Alguns deputados não estavam lá. Quero dizer aqui que o PT está contra o Estado do Rio. Os prefeitos onedeceram a ordem de Cabral e se omitiram. Mas eu estava lá e, se for preciso, conto com vocês para estarmos em Brasília. Vamos acampar em Brasília e mostrar nossa indignação".

Agradeceu mais uma vez a manifestação e o carinho do povo e convidou aos presentes para seguirem-na até a praça do Saco, no Parque Leopoldina, que iria ser inaugurada dali a alguns instantes.    

(As fotos são de César Ferreira)

Cabral vai chorar de novo?


Em 2010, após votação (vetada por Lula depois) que tirou os nossos royalties, Cabral chorou. Caso tivesse envidado esforços para evitar a derrota, o choro teria sentido. Mas ficou ridículo, porque ele acreditou que os "meninos maus" não fariam uma covardia tão grande assim com ele, que é tão bonzinho. Coisa de ingênuo ou farsante. 

Agora, quando novamente se omitiu e mais uma vez perdemos os royalties no Senado, ele novamente vai chorar?   

Divisão dos royalties foi aprovada, mas bancada do Rio vai reagir

Bancada do Rio protesta na rampa do Congresso; manchete do Globo online

Agora, o que o governador Sérgio Cabral, omisso o tempo todo na questão dos royalties, vai dizer? Será que vai chorar? Vai dizer que Dilma mentiu? Vai dizer que foi enganado? 

O que os defensores de Cabral e de que aguardássemos a votação para ver como é que fica, vão dizer? Que a democracia é assim mesmo, o direito da maioria? Sim, porque foram, de certa maneira, partidários da omissão.  

Como o Garotinho postou em seu blog, o Senado aprovou em votação simbólica o substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB – PB) que tira os royalties do Rio e do Espírito Santo. E Sérgio Cabral nada fez. Edson Santos e Benedita da Silva, da bancada do PT do Rio, preferiram a omissão, assim como o queridindo da Dilma e que aguarda sua nomeação para o Ministério do Trabalho no lugar de Lupi, Brizola Neto.

Mas Garotinho é um otimista sempre. Acredita até o fim, não se deixa abater pelos golpes e recupera-se bem dos nocautes. E, de fato, a mudança do mapa geográfica das águas territoriais proposta pela ministra Ideli Salati (PT-SC), foi retirada do projeto. Por ela, os poços do pré-sal que estão localizados no Rio passariam para São Paulo, e os que estão em São PAulo, passariam para Santa Catarina, seu Estado. 

Outra vitória foi a negociação com o Líder do Governo na Câmara, deputado Cândido Vacarezza (PT – SP), que nos assegurou um prazo mínimo de 30 dias para o projeto do Senado ser votado no plenário da Câmara. Teremos tempo para negociar e fazer pressão. O governo queria votar o projeto na Câmara já na próxima semana.

Garotinho observou que, a retirada dos royalties do Estado já estava certa, porque Dilma assim queria. Mas ele ressalta a união da bancada do Rio, para ele histórica, e que pode mudar o rumo dos acontecimentos. Diz ele: "foi emocionante ver a luta ombro a ombro que travamos todos juntos, esquecendo quaisquer diferenças. Mesmo discordando de vários parlamentares em outras questões, não posso deixar de fazer justiça para lhes dizer: A bancada federal do Rio de Janeiro na sua quase totalidade hoje cumpriu o seu papel e defendeu o nosso povo." 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Michel Temer não quer que a questão dos royalties vá ao Supremo

O vice-presidente da República, Michel Temer, do PMDB, acredita que ainda há temo para negociação sobre a nova partilha dos royalties do Petróleo. Para ele, a União pode ceder um pouco mais, porém, o Estado do Rio tem que ceder também. Mesmo para os contratos em vigor, Michel Temer quer que o Estado do Rio ceda um percentual para ser distribuído entre os demais entes federativos.

 
Segundo ele, "a tendência do governo federal é buscar não prejudicar o Rio de Janeiro, sem embargo de compensar os Estados não produtores", afirmou Temer. O vice-presidente disse que "a União já abriu mão de boa parte daquilo a que tinha direito", mas não descartou que o governo federal possa ceder mais. "A União avançou bastante, mas não significa que as negociações não possam prosseguir." Mas quer que o Estado do Rio ceda "um pouco".

"Quando eu digo nós temos ainda tempo para negociar é para verificar até onde o Rio de Janeiro pode ir, até onde a União pode ir, até onde os Estados produtores podem chegar para haver uma concordância, digamos, federativa, de todos os Estados, inclusive do Rio", disse Temer.

Em nenhum momento, porém, o vice-presidente mencionou a possibilidade de que a lei continue como está ou de que a presidente Dilma Rousseff vete mudanças aprovadas pelo Congresso, como defende Cabral. Temer afirmou, porém, que espera que a questão não tenha que ser decidida pelo Supremo Tribunal Federal. "Se nós chegarmos a uma composição federativa, eu acho muito mais útil do que discutir essa matéria por via judicial."
(Sobre matéria da Folha de São Paulo)

Cabral se omite e Garotinho lidera as articulações pró-royalties

Garotinho na reunião da bancada do Rio com o Líder do Governo, Cândido Vacarezza (Foto de André Couto)


Vergonha! É claro que existem outras palavras para classificar o sentimento que os defensores de Sérgio Cabral têm em relação à questão dos royalties e o governador. Isso porque quem deveria estar à frente do movimento e da bancada de deputados e senadores do Estado do Rio era Sérgio Cabral. Todavia, o líder do movimento é o deputado federal Garotinho que, juntamente com a refeita de Campos, Rosinha, buscam uma negociação para que a população do nosso Estado não perca dinheiro.

O projeto que retira o nosso dinheiro dos cofres do Estado e das prefeituras está sendo apreciado no Senado. Como vai ser encaminhado à Câmara e a condutora do processo de votação, a presidente Dilma Roussef, já tem como favas contadas a vitória do Governo Federal, Garotinho e a bancada do Rio estão tentando um meio de postergar a votação e negociar. Negociar quanto ao pré-sal, obviamente, mantendo os contratos atuais como estão. 

Mas, e o governador Sérgio Cabral? Emite uma nota apenas. Não mobiliza, não conduz o processo, não negocia. Enfim, é omisso. 

Garotinho postou em seu blog: 

"A pressão da bancada do Rio já começou a surtir efeito. O projeto que tira os royalties do Rio, caso seja aprovado hoje no Senado, não será mais votado “a toque de caixa”, na Câmara dos Deputados como queria o governo. Na reunião que tivemos com o líder do Governo, Cândido Vacarezza (PT – SP), ele aceitou nossos argumentos e ganhamos 30 dias no mínimo para negociar. A idéia do governo era aprovar o projeto hoje no Senado e já no início da próxima semana votar na Câmara. Diante da mobilização e da pressão da nossa bancada, Vacarezza cedeu. Vitória da bancada federal do Rio!


Em tempo: No Senado a sessão prossegue debatendo o projeto dos royalties."

Aguardemos, pois!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Cabral bebe cerveja, ri com seu vice e deseja sorte à Ambev enquanto Rosinha e Garotinho estão com a bancada do Rio lutando pelo Estado


Os partidários de Cabral em Campos e região, que tanto criticam Rosinha e Garotinho pelos dois estarem lutando pela manutenção dos atuais percentuais de royalties do petróleo extraído na Bacia de Campos, deveriam se envergonhar. Criticam que estamos mobilizados e promovemos manifestações públicas em favor dos royalties, qando, na opinião deles, deveríamos aguardar a votação do projeto. Seria cômico, se não fosse trágico. E elogiam o choro de Cabral e sua imobilidade. 

Deveriam se envergonhar por isso. Duvido que dêm uma nota sobre a matéria que Garotinho postou hoje em seu blog, reproduzindo um jornal do Sul Fluminense, que mostra Cabral e seu vice comemorando o anúncio da ampliação da Ambev. Enquanto a prefeita de Campos e a bancada do Rio de Janeiro estavam em Brasília, tentando uma saída para evitar a votação do projeto que retira dinheiro do Estado e que vai levar alguns municípios a falência e Campos ao caos, onde estava o governador?

Dessa maneira, alguns blogueiros que pareciam gozar de alguma credibilidade, perderam-na completamente. Não há como as pessoas sérias, por mais que façam oposição a Garotinho, lerem suas opiniões dando-lhes crédito. Um momento grave como esse e essa gente deixa a raivinha que sentem por Garotinho sobrepor-se à razão, aos interesses maiores, fundamentais até, do município e do Estado. Mas enfim...  


Garotinho, em seu blog, registra:

"Mas chega a ser inacreditável, verdadeiramente inconcebível, e duvido que a imprensa tenha coragem de mostrar amanhã, que enquanto a batalha dos royalties foi travada durante todo o dia no Congresso Nacional, Cabral e seu vice Mão Grande estavam em Piraí, alheios a tudo, erguendo brindes com cerveja como se estivessem numa comemoração (vejam abaixo). E pasmem, brindavam ao fato que a AMBEV anunciou que vai expandir a fábrica que funciona em Piraí, nem inauguração era. Aliás, fábrica que foi instalada no meu governo. E segundo notícias da mídia sul-fluminense fazendo campanha escancarada para o Mão Grande".

Projeto que retira os royalties de Campos será votado nesta quarta

Garotinho e Rosinha chegam à reunião da bancada do Rio, com Zoinho, Neilton Mulim,
Simão Sessim e Paulo Feijó; e conversando com o senador Francisco Dornelles (Fotos de André Couto)

A reunião da bancada do Rio de Janeiro que terminou há pouco pode ser considerada como histórica: a ficha caiu para os que ainda tinham alguma ilusão com o governo federal. O relatório do senador Vital do Rêgo (PMDB – PB) é tão prejudicial ao Estado do Rio que conseguiu juntar toda a bancada, mesmo com as diferenças políticas e pessoais, com exceção de três parlamentares: Edson Santos e Benedita da Silva (PT), e Brizola Neto (PDT).

 
O clima chegou a um grau de tensão tão grande que o deputado Simão Sessim (PP), sempre moderado, afirmou que a bancada do Rio deveria fazer obstrução de todas as matérias de interesse do governo a partir de amanhã. O deputado Rodrigo Maia (DEM) foi outro exaltado, sugeriu que a bancada do Rio com todos os seus 46 deputados sente em cima da mesa da Câmara e não deixe haver sessão, e ainda indagou: “O presidente Marco Maia mandaria prender todos os deputados do Rio?”. O deputado Otávio Leite (PSDB) foi mais longe, propôs que amanhã após o ato na rampa do Senado, ao meio-dia, todos os parlamentares do Rio sigam para o Palácio do Planalto até a Casa Civil, para serem recebidos por quem estiver lá, até mesmo pelo vice-presidente Michel Temer, presidente em exercício até a volta da presidente Dilma.

 
Só para vocês terem idéia de algumas perdas e loucuras do projeto:

 
Em relação aos royalties atuais (o que já é explorado, não é o pré-sal), a participação do Estado do Rio cai de 26,5% para 20%. Os municípios produtores de 26,5% caem ainda mais, para 17%, mas com um detalhe, em 2013 perdem mais 2 pontos percentuais ficando apenas com 15%. Além disso, o projeto prevê a redução de um ponto percentual a cada ano, até 2019, quando os municípios produtores ficariam com apenas 4%, quando atualmente recebem 26,5%. O projeto é uma loucura, um assalto. É tão inconstitucional que muda a localização de poços.

 
Pasmem, mas o relatório que será votado nesta quarta-feira no Senado estabelece que poços que hoje geograficamente pertencem ao Espírito Santo passariam a ser considerados do Rio de Janeiro; a maioria dos poços do Rio passaria para São Paulo, e uma boa parte que hoje é de São Paulo iria para Santa Catarina, terra da ministra Ideli Salvatti (PT). Enfim, é um relatório de 42 páginas que é um verdadeiro tapa na Constituição Federal, além de ficar claro que todos os cálculos foram feitos por técnicos do governo federal. Agora vamos fazer o possível para não deixar consumar o assalto contra o nosso estado e que a nossa Constituição seja rasgada.

 
Mas chega a ser inacreditável, verdadeiramente inconcebível, e duvido que a imprensa tenha coragem de mostrar amanhã, que enquanto a batalha dos royalties foi travada durante todo o dia no Congresso Nacional, Cabral e seu vice Mão Grande estavam em Piraí, alheios a tudo, erguendo brindes com cerveja como se estivessem numa comemoração (vejam abaixo). E pasmem, brindavam ao fato que a AMBEV anunciou que vai expandir a fábrica que funciona em Piraí, nem inauguração era. Aliás, fábrica que foi instalada no meu governo. E segundo notícias da mídia sul-fluminense fazendo campanha escancarada para o Mão Grande.
(Do blog do Garotinho)

Ato pelos royalties no RIo reuniu 10 mil pessoas

(Fotos: Gerson Gomes)
 Garotinho: "Dilma, tire a mão do nosso dinheiro"

 Rosinha: "Se for preciso, vamos acampar em Brasília"

 Peregrino: A omissão do governador revela seu desprezo pelo Estado

Mesmo debaixo de chuva, o povo (maioria de Campos) lotou a Cinelândia

Só de Campos foram mais de 8.500 pessoas. Embora os prefeitos da região tenham acatado a ordem de Cabral, contrária ao ato, centenas de pessoas de São João da Barra e Quissamã estavam presentes, assim como de alguns bairros do Rio e da Baixada Fluminense. Ao todo, foram cerca de 10 mil pessoas que fizeram coro com Garotinho quando este repetiu o que dissera em Campos: "Dilma, tire a mão do nosso dinheiro".

Os oradores foram aplaudidos, mas Rosinha foi ovacionada quando anunciada e durante seu discurso que não poupou críticas a Lula e a Dilma. Disse também que vai divulgar a lista dos parlamentares do Estado que não compareceram ao ato na defesa do dinheiro do Estado. Também foi muito aplaudida quando instou o povo a acampar, com ela,  em Brasília, se necessário.

Falaram vários vereadores de Campos e São João da Barra, outros foram anunciados. Clarissa discursou, assim como o vice-prefeito Chicão e Fernando Peregrino. Garotinho, em seu blog, divulgou o nome dos deputados que compareceram:   "compareceram 15 deputados federais, além do senador Marcelo Crivella. Vejam a lista:

Adrian, Áureo, Chico Alencar, Dr.Aluisio, Garotinho, Glauber Braga, Felipe Bornier, Liliam Sá, Marcelo Matos, Nelson Bornier, Otávio Leite, Paulo Feijó, Rodrigo Maia, Walney Rocha e Zoinho"

Blogueiros que, numa ditadura, seriam delatores

Para alguns blogueiros da nossa terrinha, manifestações de rua para nada servem e, quando são propostas e lideradas pelo Garotinho, são apenas e unicamente manobras eleitoreiras. No caso específico dos royaties, as mobilizações ocorrem em duas frentes desde o início do governo Rosinha: na Câmara dos Deputados e nas ruas.

Na Câmara, o efeito é menor, porque o projeto está no Senado, agora refeito. Nas ruas, revela-se a insatisfação de Campos e região e conscientiza as pessoas. Na capital do Estado e na maioria dos municípios, a população nem sabe o que são royalties, nem faz idéia das perdas, caso seja modificada a lei de distribuição da indenização pela extração do petróleo.

Isso ocorre porque o governador Sérgio Cabral não mobiliza a população, não age senão no chamado "pé de ouvido", tentando convencer quem dita as normas no Governo Federal (Lula e, agora, Dilma) para não mudar a lei. Sequer a bancada federal do Estado o governador motiva para resistir à proposta de mudança. Todavia, não há um governante ou parlamentar que não reconheça que as perdas podem ser irreparáveis e provocarão o caos em alguns municípios.

 Os campistas, devido à mobilização popular, sabem que os benefícios sociais e econômicos que gozam hoje, devem-se aos royalties. Se a luta pela preservação de um direito ficasse restrita aos gabinetes não haveria essa consciência. Portanto, ser contra manifestações públicas dessa natureza é um erro do onto de vista político.

Esses blogueiros seriam contra a resistência à ditadura, pois diriam que manifestações de rua contra os militares só causariam a irritação destes e o endurecimento do regime como, aliás, ocorreu durante o período Médici/Geisel. Seriam favoráveis a que se lutasse nos gabinetes e tribunais para que o regime amenizasse a repressão e (quem sabe?) se democratizasse.

A luta dos movimentos ambientalistas deve ser, para esses blogueiros, "coisa de idiotas", porque não se muda o sistema senão nos tribunais e gabinetes. Poderia aqui enumerar uma enorme série de atos públicos em prol de direitos que seriam ironizados por esses blogueiros. Eles estariam, inclusive, contra a Revolução de 1930, que transformou o país, porque o resultado eleitoral, fraudado, deveria ser discutido nos tribunais. 

No fundo, sabemos que os governantes e líderes populares sempre sofreram o ataque dessa gente que não tem ligação nenhuma com o povo. Despreza o povo. E por consequência, as lideranças populares. Essas pessoas têm medo do embate público, de serem ridicularizados como pseudo-intelectuais que são e atuam como os franco-atiradores que matam pessoas por puro preconceito e... impotência. 

Num regime ditatorial, teriam prazer em ser delatores.   

domingo, 16 de outubro de 2011

Rodolfo Ribeiro vence eleição para a Colônia Z-19

Por 377 votos contra 44, a chapa 1, liderada por Rodolfo Ribeiro venceu a chapa 2, encabeçada por Nilson Júnior Pereira, na eleição para a presidência da Colônia de Pescadores Z- 19, agora com uma nova sede no Farol de São Thomé.

Rodolfo, liderança inconteste dos pescadores de Campos, foi reeleito e presidirá a Colônia por mais três anos. Dos pescadores com direito a voto, ele obteve 300 dos 344 votos do Farol, 44 dos 44 de Lagoa de Cima e 33 dos 33 votantes do Parque Prazeres, cujos presidentes de associações, Luimar (Cimar) e Valdemir (Demi), apoiaram Rodolfo.

A votação, ocorrida no sábado, foi tranquila e compõe a chapa com Rodolfo os seguintes pescadores: Genivaldo Sales da Silva (secretário), Salvador José Manhães (tesoureiro) e os suplentes: Antônio de Souza Ribeiro, Marcelo Bidão e José Francisco de Souza.

A posse da nova diretoria deverá ocorrer numa grande festa no dia 19 de novembro, em Farol, para qual estão convidados desde já, segundo Rodolfo, todos os escadores, indistintamente, inclusive aqueles que não puderam votar por problemas burocráticos.

A eleição de Rodolfo, com quase 90% dos votos, deve-se à credibilidade que goza junto aos seus colegas pescadores. Todos sabem do esforço de Rodolfo para melhorar as condições de vida dos pescadores e suas famílias, começando pela grande luta, da qual saiu vencedor, das dimensões das embarcações exigidas pla legslação para pescaria no mar. Com apoio do então deputado geraldo Pudim, foi à Brasília e lutou bravamente em prol de seus companheiros.

Recentemente, a sede da colônia, entregue pela OGX, do grupo EBX. Uma sede digna e que faz jus à importância da pesca e dos pescadores de Campos. Além da luta incessante de Rodolfo para eliminar a burocracia, que tem atrapalhado a vida dos pescadores, obrigados a ir ao Rio para simples formalidades, que podem - e, segundo ele, vão - ser processados em Campos. 

Membro do PTB, afinado com a administração da prefeita Rosinha, a quem apoiou na eleição de 2008, Rodolfo Ribeiro merece os nossos parabéns pelo excelente trabalho que desenvolve à frente da Colônia. Trabalho este reconhecido pela categoria que representa.   

sábado, 15 de outubro de 2011

Rosinha convida para ato público no Rio

(foto: César Ferreira - encontro no Automóvel Club)

A Prefeita Rosinha Garotinho, durante o programa Entrevista Coletiva na Diário FM, reforçou na manhã deste sábado (15), o convite à população para participar do ato em defesa dos royalties, que vai ser realizado na próxima segunda-feira (17), às 16h, na Cinelândia, Rio de Janeiro.

 
Ela acredita que esta será uma forma de garantir o futuro do município que sofrerá com as perdas caso o veto do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à emanda Ibsen Pinheiro seja derrubado e um novo projeto de redivisão seja aprovado no Senado em votação marcada para a próxima quarta-feira (19).

 
A prefeita pediu para quem for ao ato público, que não leve crianças e que os adultos tenham a consciência de que estão indo para a capital fluminense em defesa do município. “Temos obras estruturantes em Campos como a nova Beira Valão, as casas do Programa Morar Feliz, os Bairros Legais, investimentos na saude e educação. Se acabarem os royalties, o município vai virar um caos”, comentou.

 
Rosinha disse não ter conseguido entender a posição dos prefeitos da região em não participar do ato. “Qual a garantia a garantir que o governador Sérgio Cabral Filho vai dar? O que vai ser votado é a emenda que vai tirar o dinheiro da região. Este é o ultimo grito a véspera da votação do projeto”, disse ela, convocando a população.
(Do blog do Mauro Silva)

Medalhas do Pan

Medalhas:   ouro    prata   bronze - total
1º EUA           7          2         5          14


2º Brasil          1          4          2           7

3º Canadá       1          1         2           4

4º Colômbia    1          0         0           1

Apenas os países que tiveram medalha de ouro

Natação dá o primeiro ouro ao Brasil

Com o tempo de 4min16s68, o nadador brasileiro Thiago Pereira conquistou o primeiro ouro do Brasil no Pan 2011, neste sábado, durante prova dos 400m nado medley.

O atleta superou seus rivais americanos Dwyer e Margalis, medalhas de prata e bronze, respectivamente, em mais de 2s e deu ao País sua primeira glória.

Joana Maranhão leva a prata

Em um final emocionante, a brasileira Joanna Maranhão conquistou a medalha de prata nos 400 m medley dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Depois de liderar mais da metade da prova e cair para terceiro, a atleta nacional conseguiu uma linda reação no nado livre e terminou na segunda colocação com o tempo de 4min46s33 - o ouro ficou com a americana Julia Elizabeth Smit, dona da marca de 4min46s15, e o bronze com a compatriota Allysa Mary Vavra (4min48s05).
(Do JB)

Pernambucana ganha a primeira medalha do Brasil no Pan

Yane era esperança de ouro

A pernambucana Yane Marques conseguiu a primeira medalha do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no pentatlo moderno, disputado no Club Hipica, em Zapopan. A atleta ficou com a prata, apesar de ter iniciado o evento combinado entre tiro e corrida na primeira posição. A americana Margaux Isaksen, vencedora na esgrima, ganhou a corrida e ficou com o ouro. As duas pentatletas se classificaram para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Yane Marques, no Pan do Rio, em 2007, ficou a medalha de ouro.


Mundial de Ginástica Artística

Os brasileiros Diego Hypólito e Arthur Nabarrete Zanetti garantiram medalhas para o Brasil neste sábado no Mundial de Ginástica Artística disputado em Tóquio, ao levarem respectivamente o bronze no solo e a prata nas argolas.

Hypólito ficou na terceira posição de um pódio liderado pelo astro local Kohei Uchimura, que conquistou sua terceira medalha do Mundial um dia após ser o grande protagonista do evento com um terceiro título consecutivo no concurso geral.
(sobre matéria do JB)

Adeus, amigo!

Um amigo comum morreu na sexta-feira, após um infarto dentro de uma Van, a caminho do seu trabalho, na Fundação Oswaldo Lima. Dimas Sampaio de Almeida, 55 anos. Filho de Afonso Fidélis de Almeida e Francisca Sampaio de Almeida, Dimas foi criado no distrito de Santa Cruz e trabalhou na usina, a partir dos 14 anos, como ajudante na costura de sacos de açúcar e, depois, em outras atividades na usina da localidade

Casado com Jane, com quem teve o filho Leonardo, que lhe deu dois netos: Leonan e Laíssa, Dimas perdeu a esposa, que morreu ainda jovem. Casou-se novamente com Maria Auxiliadora Vieira da Silva (agora viúva) com quem teve os filhos Diego e Maurício, este, pai de Ítalo. Dimas trabalhou também na Cooperleite, nos edifícios Fernão Dias e Cidade de Campos, como vigia de escola municipal e, recentemente, na Fundação Oswaldo Lima.

Nós, seus amigos, sentimos muito a sua morte. Os que contribuiram para causá-la, fingem.