Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sábado, 21 de novembro de 2015

Por que a África e não a Grécia? Alberto da Costa e Silva responde.

 Guilherme Goncalves - ABL
Quando começou a se interessar pela história da África, o poeta, diplomata e historiador Alberto da Costa e Silva ouviu: "Por que você, um diplomata, um homem tão letrado, não vai estudar a Grécia?"
Justamente porque todo mundo estudava a Grécia, explica, ele resolveu estudar a África. Hoje, é o principal africanólogo brasileiro, autor de clássicos como A Enxada e a Lança: a África antes dos Portugueses e A Manilha e o Libambo: a África e a Escravidão, de 1500 a 1700. E, aos 84 anos, prepara um novo livro para completar sua trilogia sobre história africana.

Formado em 1957 pelo Instituto Rio Branco, Costa e Silva serviu em vários países e foi embaixador na Nigéria. É membro da Academia Brasileira de Letras, autor e organizador de mais de 30 livros. Por sua obra, recebeu em 2014 o Prêmio Camões, o mais prestigiado da língua portuguesa.

Filho do poeta piauiense Antônio Francisco da Costa e Silva, nasceu em São Paulo e viveu no Ceará até aos 12 anos, quando mudou-se para o Rio de Janeiro. Cresceu entre livros e costuma dizer que, como no verso do poeta francês Charles Baudelaire (1821-1867), seu berço "ao pé da biblioteca se estendia".
Foi entre livros, quadros e esculturas, no apartamento em que guarda lembranças de vários lugares do Brasil e do mundo, que ele recebeu a BBC Brasil às vésperas do Dia da Consciência Negra para falar da história do continente pelo qual se apaixonou.

BBC Brasil: Como o Brasil aprendeu a história da África?

Alberto da Costa e Silva: A história da África durante muito tempo foi uma espécie de capítulo de antropologia e etnografia do continente africano. Eram livros que árabes e europeus escreveram sobre suas viagens. Data do fim da Segunda Guerra Mundial a consolidação a história da África como disciplina à parte, semelhante à história da Idade Média europeia, ou à história da China.

Entre 1945 e 1960 seu estudo começa a ganhar grandes voos, tanto na África quanto na Europa, sobretudo Inglaterra e França. Curiosamente o Brasil esteve ausente disso. Os historiadores brasileiros sempre viam a história das relações Brasil-África com a África figurando como fornecedora de mão de obra escrava para o Brasil, como se o africano que era trazido à força nascesse num navio negreiro.

Era como se o negro surgisse no Brasil, como se fosse carente de história. Nenhum povo é carente de história. E a história da África é uma história extremamente rica e que teve grande importância na história do Brasil, da mesma maneira que a história europeia.

De maneira geral, quando se estuda a história do Brasil, o negro aparece como mão de obra cativa, com certas exceções de grandes figuras, mulatos ou negros que pontuam a nossa história. O negro não aparece como o que ele realmente foi, um criador, um povoador do Brasil, um introdutor de técnicas importantes de produção agrícola e de mineração do ouro.

BBC Brasil: O senhor poderia citar alguns exemplos?

Costa e Silva: Os primeiros fornos de mineração de ferro em Minas Gerais eram africanos. Fizemos uma história de escravidão que foi violentíssima, atroz, das mais violentas das Américas, uma grande ignomínia e motivo de remorso. Começamos agora a ter a noção do que devemos ao escravo como criador e civilizador do Brasil.

 Africanos tinham profundos conhecimentos de mineração, conta Costa e Silva

Quando o ouro é descoberto em Minas Gerais, o governador de Minas escreve uma carta pedindo que mandassem negros da Costa da Mina, na África, porque "esses negros têm muita sorte, descobrem ouro com facilidade". Os negros da Costa da Mina não tinham propriamente sorte: eles sabiam, tinham a tradição milenar de exploração de ouro, tanto do ouro de bateia dos rios quanto da escavação de minas e corredores subterrâneos. Boa parte da ourivesaria brasileira tem raízes africanas.

Temos de estudar o continente africano não como um capítulo à parte, um gueto. A história da África está incorporada à história do mundo, porque ela foi parte e é parte da história do mundo. Que a história do negro no Brasil não seja isolada, como se o negro tivesse sido um marginal. O negro foi essencial na formação do Brasil.

BBC Brasil: Qual a importância de um personagem como Zumbi?

Costa e Silva: Havia um suplemento juvenil do jornal A Noite, sobre grandes nomes da história, e eu me lembro perfeitamente de um caderno sobre Zumbi. Zumbi está aliado de tal maneira à ideia de liberdade que é difícil escrever sobre ele sem ser apaixonado.

Zumbi não é um nome, é um título da etnia ambundo, significa rei, chefe. Palmares era como um Estado africano recriado no Brasil. Na África era muito comum isso. Em torno de um núcleo de poder forte se aglomeravam vários povos e formavam um novo povo. Isso é uma hipótese.

BBC Brasil: O senhor vê um aumento do interesse dos brasileiros pela questão negra?

Costa e Silva: Tenho a impressão de que todos temos dentro de cada um de nós um africano. Podemos não ter consciência disso, mas é permanente. Há naturalmente hoje em dia uma percepção mais nítida do que é a África, a escola começa a dar uma visão mais clara.

Mas ainda apresenta visões distorcidas. Uma vez uma professora veio me dizer que era absurdo que apresentássemos Cleópatra como uma moça branca, quando ela era negra. É um equívoco isso. Cleópatra não era negra nem mulata. Era grega. Os Ptolomeus, uma dinastia grega, governavam o Egito e não se misturavam.

BBC Brasil: Na África também havia escravos, não?

Costa e Silva: Escravidão houve em todas as culturas no mundo. Todos nós somos descendentes de escravos. Houve escravidão em toda a Europa, na Indonésia, entre os índios americanos, na Inglaterra. Na África havia todos os tipos de escravidão, e até hoje em certas regiões africanas os descendentes de escravos são discriminados. Quase toda a África teve escravidão.

A escravidão transatlântica, da África para as Américas, a nossa, tem uma diferença básica: pela primeira vez era uma escravidão racial. Era um especial aspecto da perversidade dela. No início não, mas a partir de certo momento, passa a ser exclusivamente negra. Foi o maior deslocamento forçado de gente de uma área para outra que a história já conheceu, e o mais feroz.

O Brasil foi o último país das Américas e do Ocidente a abolir a escravidão. O último do mundo foi a Mauritânia (na África), em 1981.

BBC Brasil: Como analisa o racismo hoje no Brasil?

Costa e Silva: Existe racismo, e muitíssimo. No nosso racismo, não temos um partido racista, mas temos repetidas manifestações de racismo no seio da sociedade. É dificílimo, para um negro, ascender socialmente. A discriminação se exerce de forma muitas vezes dissimulada, mas que os marca muito. Mas está mudando. Sinto mudanças.

É importante que os descendentes de africanos saibam que eles têm uma história tão bonita quanto a história da Grécia. Que eles não eram bárbaros, que não são descendentes de escravos. São descendentes de africanos que foram escravizados.

Para mim o importante não é que haja cota na universidade. Acho que tem de haver cota em tudo. Se você vai se candidatar a um cargo de atendente de hotel de primeira classe, se você for negro, você tem dificuldade. O preconceito é discriminatório. Ele não impede você de usar o mesmo banheiro, o mesmo bebedouro, mas dificulta o acesso (do negro) às camadas das classes média e alta.

(matéria extraída do grupo Roteirices, via Carlos Alberto Júnior, em 20/11/2015)

Davi Loureiro, em casa, recebe lideranças da região

O ex-prefeito de São Fidelis, Davi Loureiro, já recuperado da tentativa de homicídio que sofreu em Miracema, quando foi alvejado com 19 tiros, dos quais dois o atingiram, recebeu ontem, em sua casa, a visita de amigos e correligionários.
 
Líder regional, foi indicado pelo ex-governador Garotinho, seu amigo, para organizar o PR no Noroeste fluminense. Ontem, ele recebeu a visita dos presidente do Partido em Italva (Luiz Carlos Gomes), presidente do PRB de Itaperuna, Jefferson Leite, presidente do PSDB de Itaperuna, Dr. Elias Meiber, e os pré-candidatos a prefeito de Itaperuna pelo PSDB, Dr Nando Gouveia, e Cristina Rios, do PSDB de Italva, 
 
Segundo Luiz Carlos, presidente do PR de Italva, "a visita, sem querer, se transformou em uma reunião muito proveitosa, na qual discutimos assuntos de interesse do Noroeste Fluminense, em busca de soluções para os problemas que afligem os municípios da região". 
 
Na oportunidade, Davi Loureiro telefonou para o ex-governador Garotinho, que conversou com os pré-candidatos Nando Gouveia e Cristina Rios. De acordo com Luiz Carlos Gomes, Muito em breve Davi Loureiro estará de volta na estrada, mantendo reuniões com as lideranças regionais.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

PSDB promove encontro em Itaperuna com pré-candidatos na região

Cristina Rios e Otávio Leite (ao centro)

O PSDB realizou um grande encontro em Itaperuna, no último sábado, com a presença do deputado federal e presidente estadual do Partido, Otávio Leite, e alguns membros da Executiva Estadual. 

Estiveram presentes os pré-candidatos a prefeito dos municípios de Bom Jesus de Itabapoana, Itaperuna, Natividade, Cambuci, Porciúncula, Cardoso Moreira, Aperibé e Italva. 

Na oportunidade Otávio Leite e outras lideranças do Partido disseram que vão mostrar que o PSDB é capaz de vencer as eleições e mudar a vida das pessoas, com uma administração moderna, para o povo e com o povo.

Para Otávio Leite, PSDB é um partido que se posiciona e se renova, fazendo-se cada vez mais forte na região, no Estado e no país.

Cristina Rios, ex-secretária de Assistência Social de Italva, disse que o encontro em Itaperuna foi muito importante e voltou para Italva com a certeza de que o PSDB vai ser responsável por uma grande virada na eleição de 2016, elegendo boas bancadas de vereadores e vários prefeitos na região. 

Cristina Rios com Aécio Neves, em encontro anterior, no Rio


sábado, 14 de novembro de 2015

Estudantes campistas descobrem 150 asteroides e batem recorde mundial

Marcelo Oliveira, membros do Clube e estudantes que ouviram

o anúncio de Patrick Miller durante vídeo conferência na Câmara

Campos dos Goytacazes bateu o recorde mundial da Campanha Internacional de Busca de Asteroides. O município contou com a participação de 148 estudantes, o que configura a maior participação do mundo de uma cidade no projeto que reúne cerca de 80 países. Em 2015, a campanha somou 171 asteroides descobertos pelo mundo, sendo 150 somente pelos alunos de Campos.

O anúncio oficial dos números foi realizado nesta sexta-feira (13), no Plenário da Câmara de Vereadores de Campos. A cerimônia especial contou com o fundador do projeto, o norte-americano Patrick Miller, que fez o anúncio por meio de vídeo conferência direto do Havaí. Campos enviou 395 novas descobertas de asteroides para a União Astronômica Internacional avaliar quais seriam confirmados.

“Começamos com este projeto em 2006 em uma escola onde dei aula nos Estados Unidos. Percebi que muitos poderiam participar e, atualmente contamos com 500 escolas em 80 países. Para 2016 nossa meta é chegar a 750 escolas pelo mundo. Durante todo este tempo do projeto, a cidade de Campos foi a que mais descobriu asteroides. Lembrando que agora contamos com uma parceria com a Nasa, o que nos torna ainda mais responsáveis por nossas descobertas”, disse Patrick.

A coordenadora de Ciências da secretaria municipal de Educação, Carla Sales, anunciou os números. “Entre as Escolas Municipais tivemos 84 alunos envolvidos que somaram 82 descobertas confirmadas. Já entre as Escolas Estaduais, tivemos 38 alunos participando, com 34 asteroides confirmados. Somando os campus do IFF Centro e IFF Guarus foram 6 alunos envolvidos com 11 asteroides confirmados. Por fim, somando os integrantes do Clube de de Astronomia Louis Cruls e da Escola de Astronomia e Astronáutica foram 23 asteroides confirmados com 20 envolvidos”.

“Conseguimos conquistar o recorde mundial. Campos está há três anos no projeto e já se destaca como a maior descobridora do mundo, o que nos deixa com muito orgulho do empenho dos nossos alunos e professores envolvidos. Somando os três anos de participação na campanha, somamos 216 descobertas confirmadas. No ano que vem, esperamos realizar novas descobertas ainda mais e ampliar a participação dos alunos”, concluiu o coordenador do Clube de Astronomia Louis Cruls, Marcelo de Oliveira.

O programa só foi possível em Campos graças à parceria firmada entre Patrick Miller, coordenador da Campanha Internacional de Busca de Asteroides Pan-STARRS, no início do ano passado, e o Dr. Edson Batista, presidente da Câmara de Vereadores. Ao anunciar ao mundo o resultado, tendo Campos ficado, mais uma vez, em primeiro lugar, Patrick Miller citou a importância do Legislativo campista, na pessoa do Dr. Edson Batista, para o sucesso do programa no Brasil. 
(Sobre matéria do site da Câmara)

domingo, 8 de novembro de 2015

Alguns militares continuam pregando o golpe


O militar do Exército Eros José Sanchez, que prega, insistentemente (parece até "pastor" da Universal), um golpe militar e a volta dos militares ao poder, publicou na sua página no botequim (Facebook) a foto acima, com o dizer e a insinuação:  "Mourão (1964) - Mourão (2015). Para bom entendedor.."


Eu respondi que eles são como cães adestrados que obedeceram e obedecem aos EUA. Deram o golpe porque os EUA queriam. Agora, só darão o golpe se os EUA mandar. Se os States mandarem ficar quietinhos, eles obedecem como cães adestrados. Sei que têm peçonha e vontade de sugar (como vampiros que são) o nosso sangue. Mas vão se conter esperando a ordem (como ocorreu em 64) dos chefões do norte. Creio que os chefões não vão dar essa ordem. Então, a esperança do golpe é vã. Vão ter que se contentar e obedecer (para isso são pagos) e respeitar a Constituição. E, claro, pondo medo em filhos e esposas, já que não podem bater mais em resistentes como eu e milhares de outros que eles desejariam ver eliminados. Quanta frustração!

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Oposição doentia só pensa em desgastar Garotinho

Alguns blogs e oposicionistas preconceituosos ao narrarem fatos, tecerem comentários ou discursarem da Tribuna da Câmara, quando os mesmos referem-se a questões relativas ao Executivo Municipal, não parecem interessados em outra coisa senão em tentar macular a imagem da prefeita Rosinha Garotinho e seu marido, o ex-governador e atual secretário de Governo, Anthony Garotinho.

Percebe-se o prazer que têm em, mesmo não exista motivo algum no que está sendo narrado ou dito, exacerbar o feito e incluir os nomes dos dois, num desejo revelado de ódio, despeito e inveja.Nenhum reconhecimento a tudo que foi feito em benefício da população, da cidade. Nenhum dado sobre os investimentos nas áreas sociais, educação, transporte e saúde. 

Usam até mesmo uma sentença política de um juiz (no caso da intervenção na Santa Casa) para, sem nenhuma reflexão, tentar jogar a população contra a prefeita e seu marido. No caso da saúde, em nenhum momento houve citação direta do secretário responsável pela pasta. O memo ocorre com a Educação e outras áreas do governo. 

Usam ex-servidores do atual governo e que perderam cargos (o que é normal em qualquer administração, pública ou privada), mas que agora só falam contra as ações político/administrativas que, há bem pouco tempo, defendiam, para macular a imagem dos ex-governadores. Não mostram dados, não se atém às estatísticas, não compararam com outras cidades. Apenas falam mal. 

Essas figuras não contribuem em nada para o debate político. Não contribuem em nada para a melhoria do que acreditam estar errado na administração. A oposição nunca apresentou projeto algum sobre os alvos de seus ataques. A campanha não é para buscar soluções, mas sim para desgastar a prefeita e o secretário de Governo. Apenas. 

Por isso, também, não gozam de credibilidade. A questão não é sequer ideológica (o que seria compreensível). Tanto que atacam Garotinho e defendem Pezão. Não há nenhuma cobrança ao governo de São João da Barra, que é o município com 34 mil habitantes (um bairro de Campos) e tem um orçamento de cerca de R$ 500 milhões. Muitas vezes mais que o de Campos, proporcionalmente. E onde foram investidos os bilhões recebidos? Não há sequer um hospital. Campos serve mais a São João da Barra que a quaisquer outros municípios. 

Mas Neco não dá Ibope. Assim como não dá os prefeitos da região, mesmo aqueles com orçamentos milionários como Quissamã (com menos população que todo o Jockey). Então, o caso não é político/administrativo. É uma insistência doentia em derrotar Garotinho.É só o que interessa a essa gente, que prefere buscar o lixo da história do que fazer história, com seriedade no dizer e na competência para apresentar propostas melhores que as que aí estão e que melhoraram a vida de milhares e milhares de pessoas. 

domingo, 1 de novembro de 2015

Reflexões de Garotinho sobre os governos Cabral e Pezão

 Postagem de Garotinho em seu Blog 

Tenho pago um preço político caro por estar há anos denunciando o desastre administrativo e moral imposto por Sérgio Cabral, Pezão e seus aliados ao povo do Estado do Rio de Janeiro. Agora nem mesmo um dos seus mais firmes aliados, a mídia, especialmente a Globo, consegue defender e esconder aquilo que dissemos durante todos este tempo, e foi reafirmado na campanha eleitoral. A título de reflexão para o final de semana vou citar alguns pontos.

1 - Sempre afirmei que Sérgio Cabral / Pezão faziam uma administração financeira irresponsável, e que o estado estava à beira da falência. Bem, agora as atitudes do governador atual mostram quanto ele e Cabral foram irresponsáveis. O Estado já torrou R$ 7 bilhões dos depósitos judiciais, fez a venda dos futuros recebimentos do Fundes (R$1 bilhão), e ainda não tem dinheiro para pagar a 2ª parcela do 13º salário. Tentar dizer que é culpa da queda o preço do barril de petróleo como vem fazendo Pezão é falso, as receitas de royalties para o estado representam muito menos que para os municípios. A grande receita do estado é o ICMS que vem caindo sucessivamente pela distribuição de inspetorias a aliados políticos do governador.

2 - Sempre afirmei que o governo estava tomado pela corrupção. O que dizer agora quando Cabral e Pezão estão na lista do Petrolão? O ex-subsecretário de Saúde está condenado a prisão? O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame virou réu por improbidade administrativa numa ação por superfaturamento no aluguel de viaturas para a Polícia Militar e outras dezenas evidências de enriquecimento ilícito de vários membros do governo estadual.

3 - Onde estão as maravilhas prometidas pelas UPPs? A política de segurança do estado é um desastre, e mata inocentes todos os dias.

4 - Onde está a salvação da saúde prometida pelas UPAs? A saúde no estado é um caos e as pessoas morrem sem atendimento nos hospitais e nas UPAs de lata.

5 - Cadê o dinheiro prometido para a política ambiental do estado? Foi desviado e doado à Fundação Roberto Marinho para fazer um museu no cais do porto.

6 - Onde está a justiça fiscal prometida na campanha? Está no aumento do IPVA, que o governador Pezão prometeu não fazer.

7 - Onde estão os resultados alardeados do IDEB do Estado do Rio de Janeiro? Agora a maquiagem apareceu, já se descobriu que os alunos com desempenho abaixo da média foram municipalizados para derrubar o IDEB das cidades e melhorar o do estado. Além disso nas escolas estaduais falta tudo e o governo ameaça terminar o ano letivo antes do prazo, sem contar no corte de 49% da verba das universidades estaduais.

8 - Cadê o programa Bairro Novo? Cadê o Asfalto na Porta? Cadê o dinheiro dos convênios, que Pezão prometeu aos prefeitos para ganhar a eleição?

Bem, poderia citar aqui mais uma dezena de situações que foram criadas para enganar a população e manter no Governo do Estado um grupo que faz negócios, não faz política, que tem uma visão patrimonialista, e não o sentimento de servir ao povo.

Pezão na avaliação dos governadores estaduais é o penúltimo colocado, só está na frente de Beto Richa, do Paraná, aquele que ordenou à polícia para dar uma coça nos professores. Mas Pezão não está nem aí. Faz como Eduardo Cunha, finge com não é com ele. E vai tocando o barco, afinal juntaram muito dinheiro, e acham que isso é o suficiente para se perpetuarem no poder. A história tem mostrado que não é bem assim. Um grande amigo de Pezão e Cabral que o diga, Ricardo Teixeira, que já foi o manda-chuva do futebol, mas agora é um quase foragido da justiça