Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







segunda-feira, 31 de março de 2014

1º de abril, dia da mentira e do golpe militar

As pessoas teimam em falar no golpe como se o mesmo tivesse sido desfechado em 31 de março. Na verdade, foi na madrugada de 1º de abril. Como o 1º é o dia da mentira, os militares tanto fizeram que conseguiram com que se falasse no golpe dia 31 de março, quando as tropas de Mourão Filho estavam na estrada e muitos ainda pensavam tratar-se de manobras normais das forças armadas.

De qualquer maneira, trata-se do golpe militar que derrubou um governo cujo presidente foi eleito. Portanto, quando alguns ainda falam em “revolução”, é uma falácia que deve ser definitivamente abolida nos nossos dizeres. Foi um golpe, promovido pelos reacionários, oportunistas e ingênuos, patrocinado pelos Estados Unidos da América do Norte.

Juscelino Kubitschek esperava que o golpe “limpasse a área” (leia-se: afastamento de Goulart e cassação do Brizola) e ele, como ex-presidente, popular, fosse o principal nome ao próximo pleito que, esperava-se ocorreria em 1965, por ocasião das eleições presidenciais. Carlos Lacerda queria o mesmo, acreditando que, sem Jango e sem Brizola,  teria chances num pleito presidencial.

Muitos outros, como Ulisses Guimarães, apoiaram o golpe porque acreditavam, mesmo, que os militares “colocariam ordem na casa” e voltaria a entregar o poder aos civis. Leitura errada pois, naquele momento, os EUA tinham como lema “a América para os americanos”. Ou seja, para eles. O quintal deles (a América Latina) não iriam seguir o exemplo de Cuba.

Tanto que, três anos depois, todos os líderes políticos do golpe procuraram Goulart para que este liderasse a Frente Ampla. Contra quem? Contra a ditadura que ajudaram a implantar. O Brasil sofreu tanto que americanizou-se. No pensamento e na ação. Faltaram apenas cantarmos o Hino Americano nas escolas e usarmos o dólar como moeda “nacional”. Os EUA ajudaram a implantar outras ditaduras no continente. 

E, em 1977, com tudo consolidado, passaram a combater as ditaduras. Ironia do destino? Não. Precisavam de mercados e os militares, assim como o seu nacionalismo, não serviam mais. As ditaduras começaram a cair pouco tempo depois. Só quem tem direito a ser nacionalista são os próprios USA. 

E ainda tem gente que comemora (agora timidamente) o golpe. Em muitos lares brasileiros serão festejados os 50 anos do golpe. Nós, que sofremos com a ditadura e os mais jovens, porém conscientes (sempre uma pequena minoria), farão análise crítica condenando o golpe. A quase totalidade da população, todavia, não sabe do que se trata nem se interessa. Triste, mas é a realidade.

Ex-vereadora lança seu mais novo livro na Câmara

Prosseguindo com sua agenda cultural, a Câmara de Vereadores de Campos promove, na próxima quinta-feira, às 20 horas, o lançamento do livro da ex-vereadora Antonia Leitão que, do alto de seus 95 anos (a serem completados no dia 10 de junho), conta histórias, lembranças de infância, frases e comentários no seu mais recente (o quinto) livro, intitulado Flashes. 

Segunda mulher ser eleita para a Câmara (a primeira foi Hermeny Coutinho, pela Arena, em 1970), Antonia Leitão fez sua campanha de "pés no chão", na oposição (MDB), exercendo seu mandato de 1973 a 1976. Mulher guerreira, trabalhista, tinha uma singularidade (numa época muito difícil para a oposição, devido a ditadura militar): era franca. Aliás, a vida inteira Antonia Leitão manteve e mantém um sorriso aberto, falando as verdades as quais acredita sem rancor ou mau humor.

Às vesperas de completar 95 anos, ela escolheu a Câmara para lançar seu mais recente livro. De uma família oriunda dos famosos Sete Capitães, fato sempre lembrado por seu sobrinho Winston Churchill, Antonia Leitão não venderá seu livro. Como os demais, ela vai distribui-los gratuitamente. Escrever e contar histórias é um dos seus maiores prazeres. Embora no quinto livro, ela não sente-se uma escritora: "sou uma contadora de histórias".

Segundo o presidente do Legislativo, Edson Batista, "é uma honra para nós e para este Legislativo que a ex-vereadora Antonia Leitão tenha escolhido a Câmara, na sua gestão, para lançar seu livro". Quem for ao lançamento do livro de Antonia Leitão vai também apreciar as 33 fotos de Campos, feitas por 33 fotógrafos, cuja exposição estará aberta ao público até o dia 10.

sábado, 29 de março de 2014

Saudade de Arnaldo/Mocaiber gera críticas a Rosinha

Estava ouvindo rádio (não me lembro da emissora) e uma pessoa ligou dizendo que o alagamento de algumas ruas da cidade só ocorreu por culpa da prefeita Rosinha. Acusação tão absurda que o radialista ouviu, agradeceu a participação e prosseguiu com a programação sem nenhum comentário. 

Fazer oposição a uma administração é normal, mas os motivos encontrados pelos despeitados para criticar o governo municipal são ingênuos, infantis, embora ditos como se fossem críticas sérias. Claro que não enganam os que têm olhos de ver. Porém, revelam a fraqueza de argumentos de oposicionistas que tentam causar desgaste à administração. 

A oposição, organizada (?) ou não, abusa da falácia, revela sua fragilidade e finge não enxergar que a cidade é outra, muito mais organizada, bonita. Qualquer pessoa que tenha olhos de ver e vai a outras cidades, sabe que são poucas que se comparam a Campos de hoje, em quase todas as esferas da administração. 

No que tange ao saneamento, Campos está inserida entre as melhores. O mesmo quanto à saúde, limpeza e, principalmente, investimentos em estrutura e atendimento aos mais necessitados. Na geração de empregos formais é destaque. Pendengas judiciais atrasam a melhoria substancial que Rosinha pretende no transporte público, melhora que será, em breve, uma realidade.

Ao aproximar-se as eleições, as críticas aumentam. Normal. Porém, até agora os argumentos são falaciosos. Muitos críticos têm vergonha de dizer abertamente que desejam a volta daquele sistema criminoso de Arnaldo/Ilsan/Mocaiber, quando auferiam vantagens em detrimento da população. 

Mas a população, em sua maioria, não vai se deixar levar pelos discursos vazios e preconceituosos. E a resposta é a aprovação do governo Rosinha em índices invejáveis, principalmente para administradores em segundo mandato.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Peça na Câmara narrou seus 361 anos de história

Embora com bastante atraso (as ocupações do dia-a-dia não me permitem postagens diárias como eu gostaria) publico abaixo algumas fotos do espetáculo Auto de Criação da Câmara Municipal, escrita por Winston Churchill especialmente para o Legislativo, baseando seu texto no livro que escrevi sobre os 360 anos da Câmara, em 2012.
(Fotos: Thiago Freitas)




 Foto: Check

Foi uma noite memorável, com parte da Alberto Torres interditada devido ao grande número de assistentes.Foram colocadas pela Câmara 400 cadeiras, insuficientes para a plateia que passou de 500 pessoas. A peça teatral, de cerca de 40 minutos, encantou o público, que participou ativamente e, creio, conseguiu entender a história do Legislativo, sua importância para a cidade e seu papel na representação da sociedade.

O espetáculo foi transmitido ao vivo pelo canal 152 da VerTV, que é da Câmara. Muito satisfeito com o sucesso do espetáculo, o presidente do Legislativo, Dr. Edson Batista, convidou toda a plateia, ao final da peça, para um registro histórico: filmagem e foto na escadaria do Palácio Nilo Peçanha. A peça foi escrita e dirigida por Winston Churchill, musicada por Átila de Carvalho, com figurinos e cenário de Roney Brandão. 

quarta-feira, 26 de março de 2014

O Auto da criação da Câmara será encenado hoje, às 19 horas


Hoje, quarta-feira, às 19 horas, o Palácio Nilo Peçanha, sede da Câmara Municipal de Campos, vai ser palco para a apresentação da peça de Churchill, Auto da Criação da Câmara Municipal. Haverá segurança, cadeiras para a plateia e todos receberão o texto do espetáculo. Os cenários e figurinos é de Roney Brandão, a autoria do texto e a direção é de Winston Churchill e a realização é da Câmara que, com esta peça, também homenageia Campos, nas comemorações dos 179 anos de elevação à categoria de cidade.

O espetáculo, com duração de 40 minutos, conta parte da história da formação da Câmara, em 1652, começando com a efetiva colonização, em 1933, quando foram trazidos para a então Capitania da Paraíba do Sul, os primeiros bovinos. A história começa, portanto, com o boi. O texto de Churchill baseia-se no livro de Avelino Ferreira sobre os 360 anos da Câmara que, na verdade, são os 360 anos do município.

Pela primeira vez na história de Campos um autor teatral conta a história da Câmara em versos e o fato de reveste de importância também por ser apresentada no próprio Legislativo. Para o presidente da Câmara, Dr. Edson Batista, é uma maneira de resgatar a nossa história com arte, com bom humor e, com isso, "preservar a nossa identidade". Para ele, os professores, estudantes e a população em geral não podem continuar desconhecendo a nossa história, os fatos e pessoas marcantes desde a capitania de São Thomé até os dias de hoje.

Por isso mesmo, em sua gestão, o 29 de Maio (dia da criação da Vila de Sam Salvador dos Campos), Nilo Peçanha (deputado constituinte na era do Império, governador do Estado e presidente da República) e, agora, a história da Câmara, criada em 1652, foram e estão sendo resgatados. "Um povo sem memória está fadado ao desaparecimento, ao esquecimento. Temos o dever de preservar a nossa história, nossos patrimônios material e imaterial e, por isso, o Legislativo está promovendo eventos como esse", disse ainda Edson Batista.

Continua exposta para visitação as fotos dos 33 fotógrafos que participam da mostra organizada por Wellington Cordeiro especialmente para as comemorações dos 179 anos de Campos como cidade.  

Exposição de fotos sobre Campos na Câmara é aberta com grande público

(Fotos: Oguianne Sardinha)
Para Dr. Edson, presidente da Câmara, 
a exposição é uma bela homenagem a Campos

O fotógrafo e curador da exposição: "os trabalhos dos colegas 
são excelentes e revelam o amor que têm à nossa cidade"

Wellington e Avelino Ferreira

As fotos são verdadeiras obras de arte

A Câmara Municipal de Campos, em sua vertente de promoção da Cultura no Município, presta uma homenagem ao município de Campos pela passagem dos 179 anos de elevação da Vila de São Salvador à categoria de cidade, com uma Exposição Coletiva de Fotografia intitulada “Campos: olhares apaixonados”.

Para o presidente da Câmara, Edson Batista, o Legislativo cumpre seu papel na vertente cultural, abrindo espaço para os artistas e valorizando sua arte. Lembrou que desde o início do ano passado a Câmara promove encontros como aquele, com homenagem aos nossos valores imateriais, ao nosso patrimônio histórico, resgatando datas importantes como o 29 de maio (fundação da Vila de Sam Salvador), lançamento de livros etc.. "Este ano, abrimos com a exposição do artista plástico João de Oliveira, agora com os nossos fotógrafos e amanhã (hoje, quarta-feira) teremos a peça de teatro que conta um pouco dos 361 anos da nossa Câmara". 
 
A exposição aberta ontem, no Palácio Nilo Peçanha, conta com 33 fotografias que abordam diversos aspectos do município, sob a visão de 33 fotógrafos, profissionais e amadores. A exposição apreciada ontem por mais de 200 pessoas, ficará aberta para visitação até o dia 10 de abril, das 8 às 18 horas. 
 
Painel registra as fotos e nomes dos 33 fotógrafos

Entre os fotógrafos estão: Ana Claudia Gomes, Antonio Cruz, Artur Gomes, Cândida Vasconcellos, Carlos Emir, César Ferreira, Genilson Pessanha, Leonardo Berenger, Mauro de Souza, Patrícia Bueno, Regildo Campos, Ricardo Avelino, Roberto Joia, Rogério Chagas, Teófilo Augusto da Silva, Thiago Freitas, Vagner Basilio e Wellington Cordeiro, que também é o curador da exposição.

Para Wellington Cordeiro, a experiência de misturar fotógrafos amadores e profissionais foi um diferencial na seleção da mostra, e como resultado disso, o público poderá perceber que, além da questão da qualidade das imagens, está visível a sensibilidade no olhar de quem as produziu, independentemente de ser de um profissional ou não.




terça-feira, 25 de março de 2014

Exposição de 33 fotógrafos será aberta hoje, na Câmara

Esta exposição (do cartaz) será aberta daqui a pouco na Câmara sob a curadoria de Wellington Cordeiro e reúne 33 fotógrafos, cada um com uma imagem de Campos para comemorarmos os 179 anos da elevação de Campos de Vila à Cidade, fato ocorrido em 28 de março de 1835.



domingo, 23 de março de 2014

Peça de teatro vai contar a história da Câmara

Convite para a peça de Churchill sobre a história da Câmara

Prosseguindo com sua programação cultural 2014 (que começou com a exposição do artista plástico João de Oliveira), o Legislativo campista abre, na próxima terça-feira, a exposição de fotografia, sob a curadoria de Wellington Cordeiro, com 33 fotos sobre Campos e, na próxima quarta-feira, apresenta a peça teatral Auto de criação da Câmara Municipal. 

A peça, baseada no livro que escrevi sobre a Câmara, que completou 361 anos em dezembro, é toda em versos rimados, com atores e músicos que, em 40 minutos, farão um resumo desses séculos, iniciando com a colonização, que começa como boi (o primeiro curral é de 1933), passa pela criação da Câmara, fundação da Vila de Sam Salvador dos Campos em 1677, pela elevação da vila à condição de Cidade, em 1835, até os dias atuais. 

A história da Câmara é a história de Campos e, segundo o autor, Winston Churchill Rangel, não dá para contar em 40 minutos. Todavia, ele narra os momentos mais marcantes, de maneira leve, bem humorada, com coros masculino e feminino, narrador, corifeu, enfim, um "auto" que vai agradar em cheio a quem assistir. A Câmara também distribuirá, como fez nas apresentações anteriores, um livreto com o texto da peça a todos os presentes.  

Garotinho e Rosinha assumem a defesa da nossa água

Enquanto o governador Sérgio Cabral diz que não disse, ou seja, havia dito que Alkmin poderia retirar água do Paraíba para São Paulo e agora diz que não disse o que havia dito, gerando uma polêmica com o governador paulista, os ex-governadores Garotinho e Rosinha assumem a defesa do Estado (e da nossa região, principalmente) e colocam-se radicalmente contra a transposição das águas do velho rio.

Como eu havia dito, é inadmissível que mais uma vez a gente assista, calado, a transposição do rio Paraíba, nossa fonte de vida, que já perdeu metade de suas águas para o Guandu, que abastece a Guanabara e Grande Rio. São Paulo tem problemas e nós reconhecemos. Como a nossa capital também tem. Mas o que o governador Alkmin deve pedir à Presidente Dilma Roussef não é a nossa água e sim, apoio para reduzir a população de São Paulo, como fez Londres há algumas décadas. 

É melhor investir nossos recursos para que os nordestinos (principalmente) fiquem em suas regiões, dando-lhes condições dignas de vida, do que vê-los sofrer, em sua grande maioria, na periferia paulistana, inviabilizando as condições de vida nas cidades do "sul maravilha". Uma política séria no interior vai demandar recursos, mas é melhor que ter os interioranos invadindo as grandes cidades em busca de oportunidades, o que geralmente não ocorre a contento, pois a maioria vai morar sem dignidade, em favelas.

O governador quer mais água porque a população cresce e sem água não há condições de sobrevivência. São Paulo está se tornando inviável (assim como o Rio e algumas outras metrópolis). Porém, não é retirando água do Estado do Rio, ou de Minas ou de Mato Grosso e Paraná (Estados vizinhos) que os problemas paulistanos serão resolvidos. 

De parabéns, mais uma vez, a prefeita e ex-governadora Rosinha e o deputado e ex-governador Garotinho, por mais essa defesa de nossos direitos. As forças vivas da sociedade devem se mobilizar para mostrar a Alkmin, Cabral e Dilma Roussef que não vamos aceitar, de maneira alguma, mais retirada das águas do Paraíba para os irmãos paulistanos: Seria "cobrir um santo descobrindo outro", como diz o dito popular.   

Abaixo, nota esclarecedora da prefeita de Campos, Rosinha Garotinho: 

"Como ex-governadora do Rio e prefeita de Campos, não poderia jamais aceitar uma perda tão considerável para nosso estado, região e município. Não podemos admitir mais nenhuma perda.

O Estado do Rio de Janeiro já foi prejudicado com a perda do ICMS do petróleo, o único produto taxado no destino e não na origem. Querem tirar os nossos royalties. O Rio já perdeu a capital do país. Agora querem tirar a nossa água?

O Paraíba já sofreu com a represa de Guandu. A cada estiagem, de agosto a outubro, o nível fica menor. Com a transposição, a situação se agravaria, podendo prejudicar o abastecimento de água para as pessoas e a agricultura.

O Rio Paraíba recebe esgoto não tratado desde a sua nascente, em São Paulo. Não podemos esquecer que há duas hidrelétricas projetadas para a região, o que diminuiria ainda mais o nível das águas. Fora indústrias que nem são de Campos - e muitas vezes são de outros Estados -, que contaminam o rio Paraíba regularmente, como temos presenciado.

Com menor vazão de água, a língua salina da foz iniciaria um processo de desertificação, que inviabilizaria as atividades agrícolas. O que aconteceria com a perda da força da água, por exemplo, com o mar avançando ainda mais sobre São João da Barra e salinizando a região?

Eu não acredito em uma decisão da Presidente Dilma Rousseff para beneficiar um Estado em detrimento de outro, porque a água é essencial à vida.

Sou contra a proposta anunciada, e compreendo que São Paulo não pode resolver seus problemas prejudicando milhões de habitantes de outro Estado da Federação". 
Rosinha Garotinho.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Nova transposição do Paraíba é inadmissível

A discussão sobre a nova transposição (mais uma) do rio Paraíba do Sul para servir parte do Estado de São Paulo não é nova. Há anos o Governo de São Paulo apresentou tal proposta e, agora, o governador Alkmin apresentou-a ao Governo Federal. Sem que a mídia do Estado do Rio divulgue para a população a pretensão dos paulistas e os sérios danos que acarretarão para os fluminenses tal medida, o debate fica apenas no campo técnico, acadêmico.


O Governo do Estado do Rio já mostrou sua fragilidade quando se trata de defender os interesses dos cariocas e fluminenses. O governador Sérgio Cabral já provou que é esperto para os interesses próprios e ingênuo (?) para os interesses da população, haja vista a questão dos royalties do petróleo, para citar apenas um exemplo de sua fragilidade gestor público e como liderança política.


Nós, que dependemos do Paraíba do Sul, não podemos nos calar. Não podemos nos omitir ante a iminência de mais uma transposição do Paraíba do Sul, que poderá prejudicar toda a região banhada e abastecida pelo Paraíba. Quando foi aumentada a adutora do rio Guandu em Nova Iguaçu em 1968, quando tornou-se a maior do mundo, o Paraíba perdeu quase a metade de suas águas. A justificativa é que havia necessidade de abastecer o Grande Rio. De fato, o Paraíba abastece, via Guandu, mais de 80% daquela região metropolitana.


Todavia, vimos o rio Paraíba perder sua força. Nada fizemos. Não me lembro de nenhuma luta em favor do nosso rio. Claro que o Grande Rio sofria um aumento considerável de gente e havia necessidade de água para abastecer os milhões que chegavam de todos os lugares, provocando um aumento populacional na então Guanabara e nas "cidades dormitórios". Pagamos o preço e nos calamos.


Agora, no entanto, vivemos um outro momento, com perspectiva de crescimento populacional e, com os novos meios de comunicação, as universidades e lideranças políticas em condições de fazer repercutir nacionalmente os nossos anseios, não podemos nos omitir. Se o governador não defende ou não tem condições políticas e morais para defender o nosso Estado, façamos nós essa defesa.


Portanto, já passou da hora de dizermos não a essa tentativa de transposição do Paraíba para servir aos paulistas. Segundo Alkmin, serão apenas 20% de nossas águas. Mas já retiraram a metade delas e, com mais 20%, nos deixarão apenas com cerca de 30% do antes caudaloso rio. A menos que eu esteja enganado (os técnicos - sempre eles - podem provar que estou errado (?)), vamos nos arrepender amargamente num futuro próximo de nos omitirmos agora.

Sobre a manifestação na BR-101, naTapera

A manifestação de hoje, 20, de manhã, na BR 101, na Tapera, por moradores do que se convencionou denominar favela da margem da linha, reunindo cerca de 200 pessoas, não tem outro sentido que não o de tumultuar, criar fato para tentar desgastar a imagem da prefeita Rosinha Garotinho. Os motivos alegados por eles para o protesto não têm consistência, os argumentos são falaciosos.


A maior parte dos moradores vive numa situação precaríssima e os oportunistas, muitos da própria comunidade, usados por outros cujos interesses são meramente eleitorais, induzem-nos a manifestarem-se contra a Prefeitura quando esta prepara-se para entregar mais centenas de moradias dignas em um local digno, para todos que ali residem. Nada mais incoerente.

Essas pessoas "ouviram dizer" que as casas não serão para todos. Ouviram de quem? Não sabem. Reclamam das contas da concessionária de água e, futuramente, de esgoto, mas não pagam suas contas (mínimas) há uma década e meia. De qualquer maneira, seria uma discussão dos moradores, via representação, com a concessionária. Ninguém buscou o diálogo.

Aliás, ninguém buscou o diálogo com a Secretaria de Família e Assistência para dirimir dúvidas, como é de praxe num sistema democrático. Fingem que preferem ouvir os boatos e, a partir deles, tomados como verdades, agirem impulsivamente. Eu sei que são da espécie humana e, como tal, deveriam usar a razão. Dar ouvidos a oportunistas e buscar o confronto com quem quer beneficiá-los é atirar nos próprios pés.  

Não sei do resultado das conversações da comissão de moradores protestantes com o secretário Geraldo Venâncio, da Família e Assistência. Todavia, espero que tenha sido de nível elevado. O que nos diferencia dos outros animais é a razão. Espero que ela tenha sido usada para conduzir o processo.

E, para aqueles que desejam usar os ingênuos para desgastar a imagem que a prefeita construiu com uma administração séria e dinâmica, sugiro que usem o bom senso e reconheçam que, a despeito de pequenos problemas pontuais, ninguém fez mais pela cidade e, principalmente pelos mais pobres, do que Rosinha.   

terça-feira, 18 de março de 2014

Câmara vai abrigar exposição coletiva de fotografia "Campos: Olhares Apaixonados"

                                 
Grupo de fotógrafos que participam da exposição posam em frente à sede do Legislativo (Foto: Tripé)

A Câmara Municipal de Campos, em sua vertente de promoção da Cultura no Município, presta uma homenagem ao município de Campos pela passagem dos 179 anos de elevação da Vila de São Salvador à categoria de cidade, com uma Exposição Coletiva de Fotografia intitulada “Campos: olhares apaixonados”.
A mostra será aberta no dia 25 de março, terça-feira, às 19h, no Palácio Nilo Peçanha, sede do Legislativo. Foram selecionados 35 fotografias que abordam diversos aspectos do município, sob a visão de 35 fotógrafos, profissionais e amadores. A exposição ficará aberta para visitação até o dia 10 de abril, das 8 às 18 horas.  
Entre os fotógrafos selecionados estão: Ana Claudia Gomes, Antonio Cruz, Artur Gomes, Cândida Vasconcellos, Carlos Emir, César Ferreira, Edenice Rinaldi, Elisael Barros, Genilson Pessanha, Hélen de Souza, Jayme Siqueira, Joana Guimarães, José Geraldo Alves da Silva, Kelvin da Silva Klein, Lene Moraes, Leonardo Berenger, Livia Manhães, Marcelle Louback, Marcus de Carvalho, Mary Chrisóstomo, Mauro de Souza, Patrícia Bueno, Regildo Campos, Ricardo Avelino, Roberto Joia, Rogério Chagas, Teófilo Augusto da Silva, Thiago Freitas, Thiago Macedo, Vagner Basilio, Welliton Pacheco Rangel e Wellington Cordeiro, que também é o curador da exposição.
Para Wellington Cordeiro, a experiência de misturar fotógrafos amadores e profissionais foi um diferencial na seleção da mostra, e como resultado disso, o público poderá perceber que, além da questão da qualidade das imagens, está visível a sensibilidade no olhar de quem as produziu, independentemente de ser de um profissional ou não.
“Ao fotografarmos temos que colocar muito mais a emoção do que a técnica, caso contrário, o seu poder de fruição se torna limitado”, afirmou ainda o curador. Wellington acentua que ficou bastante satisfeito com o nível dos trabalhos, com a diversidade de olhares e com o espírito de participação dos envolvidos na mostra.

domingo, 16 de março de 2014

50 anos do Comício de Goulart da Central do Brasil

História viva

por Rozane Monteiro

Os dois filhos de Jango, Denise (segunda à esq.) e João Vicente (à dir.), foram com a mãe, Maria Thereza - Foto:  Alessandro Costa / Agência O Dia

Viúva, filhos e aliados de Jango lembram dia do comício da Central. ‘Era um instante bonito da vida brasileira’, diz Waldir Pires

Há duas formas de se encarar um trauma. Tentar esquecer e fingir que nunca aconteceu. Ou manter a memória viva para evitar, com todas as forças, que o fato se repita. Há 50 anos, o presidente João Goulart vivia os últimos dias de seu governo antes do golpe militar que inaugurou uma ditadura de duas décadas no país. Ontem, na Uerj, a família Goulart se uniu a aliados do ex-chefe de Estado para lembrar o comício que Jango fez na Central em 13 de março de 1964.

O encontro se chamou ‘50 anos do Comício da Central: O Brasil que perdemos com o golpe militar’ e reuniu a viúva de Jango, Maria Thereza Goulart, de 73 anos; os dois filhos, João Vicente, 57, e Denise, 56; e um dos políticos mais próximos ao ex-presidente, Waldir Pires, que era consultor-geral da República em 1964. Aos 87 anos, o hoje vereador baiano foi ontem na Uerj a voz da história em estado puro quando ocupou o microfone por quase uma hora e contou detalhes daqueles últimos dias de Jango no comando do país. Na plateia, havia estudantes e políticos.

Waldir Pires contou que no caminho entre o Palácio Laranjeiras e a Central naquele 13 de março Jango foi saudado com aplausos entusiasmados por onde passava: “Era um instante bonito da vida brasileira.” E entregou um segredo que prometeu a Jango que não revelaria na época: o presidente teve um enfarte “leve” no México em 1962 ou 1963; e um “pesado, forte” em 1964, já no exílio no Uruguai. Em 1976, Jango morreu na Argentina de ataque cardíaco, em circunstâncias hoje investigadas pela Comissão Nacional da Verdade.

Discreta como sempre, Maria Thereza falou pouco ao chegar. Mas admitiu que no dia do comício teve “muito medo” porque havia “uma pressão muito grande” e Jango “não estava bem de saúde”.
A ex-primeira-dama também lembrou que havia um boato de que poderia haver um atentado contra seu marido. Já na mesa com os convidados do encontro, Maria Thereza se emocionou ao ler uma mensagem que levou escrita: “Meu muito obrigada pelo carinho e pela lembrança de que vivemos aqueles momentos de um passado tão marcante (...). Acho que foi Deus que me deu ajuda para estar aqui nesse momento, 50 anos depois, para uma reflexão do Brasil de Jango, que tanto sonhou com muita esperança para o povo. Meu tempo já é pouco, mas aos jovens desejo que lutem pelo futuro do Brasil e pela paz.”

No fim da tarde, cerca de 200 pessoas, entre políticos; militantes de partidos como PT, PCdoB, PSB e PDT; e representantes da CUT, UNE e MST foram à Central para marcar os 50 anos do comício de Jango. Em 1964, segundo Waldir Pires, foram mais de 200 mil pessoas.

Italva homenageou mulheres que fazem história em noite memorável

Secretária de Assistência Social de Italva Cristina Rios,
prefeito de Italva Leonardo Guimarães, 
presidente da Emater-Rio Stella Romanos e Cláudia 
 

Um dos eventos de maior importância na região foi, sem dúvida, a comemoração do Dia Internacional da Mulher em Italva, na última sexta-feira, dia 14, na sede da Emater, naquele município. Uma realização da Prefeitura de Italva, via Secretaria de Assistência Social, cuja titular, Cristina Rios, foi muito elogiada pelos participantes e pelo próprio prefeito, Leonardo Guimarães.

Na oportunidade foram homenageadas as mulheres que fazem história, não só no Estado do Rio, como no vizinho Espírito Santo, com a participação de prefeitas, vice-prefeitas, ex-prefeitas, ex-senadora, deputadas, presidentes de empresas e ex-secretárias de Italva, além de comerciantes, funcionárias públicas e líderes de ONGs.

Com a presença de mais de 500 pessoas, entre as quais o prefeito de Miracema, Juedyr Orsay, deputados João Peixoto, coronel Jairo e Mirian Rios, vereadores de Italva e de municípios vizinhos, inclusive do Espírito Santo, o Dia Internacional da Mulher em Italva foi um marco, momento histórico nunca antes ocorrido e que dificilmente se repetirá. 

 Cristina Rios, secretária de Assistência Social

Cansada, mas satisfeita com o sucesso do evento, Cristina Rios, muito aplaudida e elogiada, disse que tudo só foi possível graças a participação de todos na sua Secretaria, da presença das mulheres importantes da região e dos parlamentares que não mediram esforços para prestigiar o ato e, "principalmente, ao prefeito Leonardo Guimarães, que me deu todo apoio".  

 Além do prefeito e do vice, a mesa foi composta só por mulheres

Entre as homenageadas da noite estavam: representando o município de Italva: Eny Resende (comerciante a 50 anos), Dona Enedina (com seus 91 anos sempre atuante na Terceira Idade), Ilma Suriano Pereira (Exemplo de funcionária Pública), Dona Maria José (exemplo de Mãe  e Dona de Casa), Patricia Simone (mulher atuante na  agricultura), Sônia Ribeiro (exemplo de mãe, amiga e companheira), Izabel Tanus (proprietária do extinto Colégio Santo Elias, um marco na educação Italvense).

Como convidadas Myrian Rios (Deputada, atriz e Missionária da Canção Nova), Stella Romanos (Presidente da Emater-Rio), Dra. Saudade Braga (Ex Prefeita de Nova Friburgo por 02 mandatos consecutivos), Mirian Magda Porto (Prefeita do Município de Porciúncula-RJ), Ana Lúcia (Revista Status), Leoni Paiva (Vice-Prefeita do Município de Mimoso do Sul-ES), Eunice Araújo (Prefeita do Município de Pedra Dourada-MG em seu terceiro Mandato) e Liliane Bullus (Prefeita do Município de São José do Calçado-ES).

 Cristina Rios e a deputada Mirian Rios

Presentes no Evento diversas autoridades, dentre elas o Prefeito de Miracema-RJ Juedyr Orsay, Deputado Estadual João Peixoto, Deputado Estadual Cel. Jairo, Presidente da Câmara Wilson Nogueira, Vereadores deo Município de Italva Herivelton Cordeiro,  João Nogueira, Antonio Elias; Vereador Sandro Kalu de Cambuci, Vereador Marquinho Jaú e Vereadora Glória de Mimoso do Sul; Secretária de Educação do Município de Pedra Dourada Cristina, Gean Andrade Chefe de Gabinete da Prefeitura de Aperibé, Secretário de Esportes do Município de Apiacá-ES Paulo Gomes,  jornalista e Diretor da Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes Avelino Ferreira, Diretor da Emater-Rio Oto Pinheiro, Secretária de Assistência Social do Município de Cambuci Livia Talon , ex Prefeito do Município de Cardoso Moreira Gilson Siqueira, Terceira Idade de Italva,  Secretários do Município de Italva: Olímpia Mullins (Saúde), Marquinho Protético (Governo), Carlinhos Carola (Chefe de Gabinete), Eva Gomes (Educação), Ledir Rangel (Agricultura), Paulo César (obras). 

 As mulheres da Terceira Idade fizeram uma apresentação artística

O evento teve a cobertura dos Jornais O Giro, Folha da Cidade, O Reporte, A Gazeta, Dois Estados  e Revista Status, além de vários Blogs.

sábado, 15 de março de 2014

David assassinado; Artistas de luto

Reprodução / Carlos Emir - Jornal O Diário
David Moreira na pele de Layza Lysa e na calçada, assassinado
O ator e animador cultural David Moreira foi vítima de um crime que não é raro, aqui ou alhures, pois por detrás da violência há um que de marginalidade e preconceito, fazendo com que uma relação sexual entre pessoas do mesmo sexo seja, por si só, um ato criminoso aos olhos de sociedade machista e conservadora retrógrada.

Os homens, jovens ou não, que praticam a homossexualidade têm na cabeça que estão cometendo um ato reprovado pela sociedade, pela religião e pela moral adquirida. Agem criminosamente e, por isso mesmo, matar um homossexual não perturba suas mentes. Espancar homossexuais não perturbam suas mentes. O motivo é sempre torpe. E quando os assassinos são menores de 18 anos, com as leis que temos, eles dão uma "banana" para as forças da repressão, porque sabem que a pena é a mais branda possível.

São tantos crimes por esse "motivo" que o Judiciário (e o Congresso) brasileiro deveria repensar a legislação que evita punir com rigor menores assassinos, como se eles fossem crianças que não sabem bem o que fazem.  Soa como absurdo uma legislação que protege assassinos porque "ainda não completaram 18 anos". 

Nós, artistas, nunca nos referimos a David ou quaisquer outros artistas bi-sexuais ou homossexuais como tais, mas sim como pessoas, como profissionais, como artistas. Admiramos sua arte e o que nos importa é que são, como no caso do David, pessoas do bem, que usam seus atributos artísticos para entreter e alegrar as pessoas, fazê-las sorrir e se emocionar.  Se nasceram homens em corpo de mulheres ou mulheres em corpos de homens não nos importam. Mas a sociedade, sabemos, não pensa assim. Admira os artistas, mas não perdoam a homossexualidade. 

Esses assassinos do David deveriam ser punidos com rigor. Claro que nada vai trazer David de volta. Não existe nenhum deus com esse poder. Aliás, se um deles existisse, não permitiria os crimes. principalmente contra pessoas que nada de mal fazem aos outros, ao contrário. Mas os mitos não se envolvem na vida (a não ser os gregos e romanos antigos). O David está morto, aos 38 anos. Morre com ele as personagens que o tornaram famoso na região: O palhaço Alegria e a impagável Layza Lisa. 

Nós, do teatro, estamos de luto. Mas, indignados exigimos justiça, sabendo, como já disse, que ela não ocorrerá a contento, pois o assassino é "di menor".
O velório do ator está sendo realizado no foyer do Teatro Municipal Trianon e o enterro será neste domingo, em Barra do Itabapoana. 




sexta-feira, 14 de março de 2014

Flashs da exposição de João de Oliveira na Câmara

 
João de Oliveira entre Edson Batista, Auxiliadora Freitas, 
Winston Churchill e Avelino Ferreira

Renato Marion Aquino e Edson Batista 

Edson Batista e Auxiliadora Freitas
Rafael Diniz e João Oliveira
 
Linda Mara

José Carlos e Auxiliadora
 
Marcus Welber (Marcão)

Wilson Heidenfeldere João Oliveira

Maria Fernanda, Rose, Viviane e Avelino
 
Winston Churchill, Avelino e Nana Rangel
 
João Oliveiora com Alberto Fioravanti e Auxiliadora Freitas
 
Sophya e Flora 
 
Entre os depoimentos, o de Edson Batista

(Fotos: Oguianne Sardinha)

quinta-feira, 13 de março de 2014

Prefeitura de Italva homenageia mulheres nesta sexta

A Prefeitura de Italva, via Secretaria de Assistência Social, comemora, nesta sexta-feira, às 19 horas, na sede da Emater, o Dia Internacional da Mulher.

O prefeito Leonardo Guimarães e a secretária de Assistência, Cristina Rios, convidaram mulheres que são expoentes em toda a região, inclusive no vizinho Espírito Santo.

A vereadora Auxiliadora Freitas foi convidada e estará presente, representando a Câmara de Vereadores. Segundo Cristina Rios, várias mulheres serão homenageadas.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Agenda cultural da Câmara começa hoje com João Oliveira

A Câmara de Vereadores de Campos inicia sua programação cultural de 2014 com a exposição do artista plástico João de Oliveira. A exposição retrata Campos através de telas e abrirá o calendário cultural do Legislativo deste ano. O vernissage será aberto nesta quarta-feira (12), às 20h, permanecendo até o dia 21 no foyer, com horário de visitação de 8h às 18h.

Nascido no distrito de Tocos, João de Oliveira tem 30 anos de carreira. Seu trabalho é reconhecido no Brasil e no exterior, onde participou de exposições em Spoleto, na Itália; no Carrousel du Louvre – Museu du Louvre, em Paris; e na Galeria Wesel, na Alemanha.

Portanto, trata-se de um campista que tem projetado o nome de nossa cidade não apenas no Brasil, mas em várias partes no mundo.

Nesta exposição, João de Oliveira apresenta ao todo 30 quadros, de telas surrealistas e outras onde a cidade é refletida no Rio Paraíba do Sul, onde retrata Campos em três fases, compreendendo os índios, a cana de açúcar e o petróleo.

O ponto alto da exposição é a reprodução de quadros originais, técnica que vem sendo adotada em todo o mundo.

A mesma mostra que começa hoje na Câmara já visitou o Museu Histórico de Campos em dezembro do ano passado.

Como destacou o arquiteto e professor de Estudos Culturais e de História da Arte, Renato Aquino (grande intelectual de nossa terra), João de Oliveira é um artista universal, extraordinário em todos os temas e instrumentos que utiliza.

terça-feira, 11 de março de 2014

Legislativo retoma as atividades

 Presidente da Câmara, Edson Batista
 
Após o período de Carnaval, as sessões da Câmara Municipal de Campos retornam ao plenário Álvaro Lopes Vidal hoje, às 17 horas. Seguindo o calendário do Legislativo, a primeira sessão do mês contará com a edição da Tribuna Livre. Amanhã, no mesmo horário, acontecerá a segunda sessão da semana, dando prosseguimento aos trabalhos já iniciados no dia 18 de fevereiro deste ano, depois do período de recesso.
 
De acordo com o presidente da Casa, vereador Edson Batista, 2014 será um ano para reforçar o perfil de atuação do ano passado. “Vamos seguir com nossos pilares de ação. Entre eles o Portal da Transparência, que continuará a permitir aos cidadãos que se informem sobre os gastos e as despesas  da Câmara, que continuará priorizando os princípios da democracia, da transparência e da cultura”, afirmou.

A Tribuna Livre é um projeto que consiste num fórum de discussão mensal que ocorre sempre às primeiras terças-feiras de cada mês. “Vamos reforçar o papel das audiências públicas e sessões especiais como canais de expressão da sociedade na busca de solução para os seus problemas e o próprio desenvolvimento regional”, concluiu Batista.

CULTURA
O calendário de eventos de 2014 já está praticamente pronto. Além de debates políticos, audiências públicas e sessões especiais, a programação inclui atividades culturais, com a encenação de peças teatrais sobre a história de Campos, com a realização de artistas locais, bem como a entrega de comendas, além de eventos e ações culturais que marcaram o ano de 2013.

Entre esses eventos, o programa Bonde da História – Estação Campos, um programa de visitação de estudantes ao Legislativo com a presença de monitores que explicam a importância do papel do Legislativo, dos prédios, estátuas e bustos dos vultos históricos de Campos.

Edson Batista ressaltou ser inegável a contribuição que o Legislativo de Campos tem dado na reafirmação de princípios democráticos e no resgate no processo de cidadania,

“Com o apoio de todos os vereadores, buscamos reforçar nossas ações na área da cultura, visando resgatar a importância de nossa história e os valores de nossa cidade, ao mesmo tempo em que fortalecemos nossa identidade como povo”, destacou.

ZÉ CANDIDO
Este ano, a Câmara dará ênfase ao centenário do escritor campista José Cândido de Carvalho, com a encenação de uma peça nas escadarias do Legislativo. O Prêmio Literário Múcio da Paixão terá como tema a vida e a obra de José Cândido.

“Como fizemos no ano do centenário de Wilson Batista, outro grande campista que deu enorme contribuição para a musica e a cultura deste país, vamos fazer o mesmo com José Cândido. Os estudantes precisam conhecer melhor e se aprofundar na vida e obra deste outro grande campista, imortal da Academia Brasileira de Letras, que levou ao Brasil e ao mundo a importância de nossa cultura”, declarou.

TEATRO
No ano passado, a Câmara revisitou a história e a vida de Nilo Peçanha, com a encenação da peça “A batalha de doutor Nilo contra o dragão da ignorância”, de autoria de Winston Churchil, em novembro passado, nas escadarias da Câmara. Outra peça encenada resgatou a história da civilização de Campos, no dia 28 de Março, desde os princípios de nossa colonização.

A primeira peça deste ano vai retratar a história da Casa de Leis. O espetáculo, previsto para o dia 26 de março, abrirá o calendário de atividades e será no mesmo estilo da peça sobre a vida de Nilo Peçanha.