Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







quinta-feira, 20 de março de 2014

Sobre a manifestação na BR-101, naTapera

A manifestação de hoje, 20, de manhã, na BR 101, na Tapera, por moradores do que se convencionou denominar favela da margem da linha, reunindo cerca de 200 pessoas, não tem outro sentido que não o de tumultuar, criar fato para tentar desgastar a imagem da prefeita Rosinha Garotinho. Os motivos alegados por eles para o protesto não têm consistência, os argumentos são falaciosos.


A maior parte dos moradores vive numa situação precaríssima e os oportunistas, muitos da própria comunidade, usados por outros cujos interesses são meramente eleitorais, induzem-nos a manifestarem-se contra a Prefeitura quando esta prepara-se para entregar mais centenas de moradias dignas em um local digno, para todos que ali residem. Nada mais incoerente.

Essas pessoas "ouviram dizer" que as casas não serão para todos. Ouviram de quem? Não sabem. Reclamam das contas da concessionária de água e, futuramente, de esgoto, mas não pagam suas contas (mínimas) há uma década e meia. De qualquer maneira, seria uma discussão dos moradores, via representação, com a concessionária. Ninguém buscou o diálogo.

Aliás, ninguém buscou o diálogo com a Secretaria de Família e Assistência para dirimir dúvidas, como é de praxe num sistema democrático. Fingem que preferem ouvir os boatos e, a partir deles, tomados como verdades, agirem impulsivamente. Eu sei que são da espécie humana e, como tal, deveriam usar a razão. Dar ouvidos a oportunistas e buscar o confronto com quem quer beneficiá-los é atirar nos próprios pés.  

Não sei do resultado das conversações da comissão de moradores protestantes com o secretário Geraldo Venâncio, da Família e Assistência. Todavia, espero que tenha sido de nível elevado. O que nos diferencia dos outros animais é a razão. Espero que ela tenha sido usada para conduzir o processo.

E, para aqueles que desejam usar os ingênuos para desgastar a imagem que a prefeita construiu com uma administração séria e dinâmica, sugiro que usem o bom senso e reconheçam que, a despeito de pequenos problemas pontuais, ninguém fez mais pela cidade e, principalmente pelos mais pobres, do que Rosinha.   

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