Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Arlete Sendra no Espaço Café Literário na Bienal

(Foto: César Ferreira/secretaria de Cultura)

“De Babel ao internetês, a linguagem em caminhos da cultura”. Este foi o tema da conversa de educadores que aconteceu na manhã desta sexta-feira (12), no Espaço Café Literário, na 6ª Bienal. A pós-doutora em Semiótica, Arlete Sendra, falou sobre a arte de criar palavras, para os estudantes e professores presentes.


Arlete ressaltou como a escola pode trabalhar a arte de brincar com as palavras, através de metáforas e neologismos. Ela explicou que o sentido de uma palavra vai além do seu significado e que o livro é um passaporte para o ontem e o amanhã.


- A escola deve ensinar o aluno a pensar. Estamos criando uma nova forma de ser e pensar a partir desta nova linguagem criada, o internetês. Precisamos aprender a não analisar a palavra friamente, mas os outros caminhos dela. A palavra deve ser racionalizada e emocionalizada”, explicou.

A professora de língua portuguesa e mestranda, Luciana Ferreira Tavares, participou da conversa e disse que a educadora consegue juntar a paixão e a razão. “Devemos ver a leitura como fonte de prazer e conhecimento. Lendo, aprendemos uma nova forma de refletir sobre o mundo”, ressaltou.


Segundo a estudante do 2º ano de Geografia, Priscila Viana Alves, de 18 anos, a palestra foi produtiva. “Aprendi que a Babel de antes não era excludente. Hoje, algumas pessoas ainda não têm acesso a alguns meios de comunicação, como a internet, tornando-a assim exclusiva. Devemos buscar conhecimento na leitura e entender que a palavra pura não tem sentido”, afirmou.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei muito.Principalmente da citação da professora Luciana Ferreira Tavares(mestranda).