Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







terça-feira, 16 de novembro de 2010

Nei Lopes, Clóvis e Márcia Bulcão falam e cantam Noel

O entusiasta e divulgador da cultura afro-brasileira, Nei Lopes, mostrou parte de seu conhecimento sobre samba num encontro em que foi abordada a obra de Noel Rosa, neste domingo (14), na Arena Cultural, no encerramento da 6ª Bienal do Livro de Campos. Nei Lopes ressaltou que Noel Rosa teve um papel fundamental para o nascimento do samba. “Foi ele que foi nos morros, nas comunidades faveladas, que deram origem ao samba. Conheceu Ismael Silva, Paulo da Portela. Noel foi ao encontro dessa gente, tornou-se parceiro e melhorou a obra deles”, disse Nei, que também ressaltou a atualidade e a universalidade da obra de Noel.


O encontro, mediado pelo jornalista Chico de Aguiar, e que teve o objetivo de traçar algumas considerações sobre o centenário de Noel Rosa, que será comemorado no dia 11 de dezembro de 2010, também teve a participação dos irmãos Clóvis Bulcão e Márcia Bulcão, ele escritor e ela musicista, que falaram um pouco sobre a pesquisa que fizeram para o livro e a apresentação musical inspirada na obra do Poeta da Vila, que tem corrido o Brasil.


Clóvis Bulcão é autor do livro “Noel – O Menino da Vila”, destinado ao público infanto-juvenil. No espetáculo do livro, apresentado horas antes também na Arena Cultural, Márcia Bulcão cantou músicas com letras didáticas compostas por Noel, como “A, e, i, o, u”, “A festa no céu” e “E não brinca não”. A plateia participou cantando junto e batendo palmas. No, fez algumas perguntas.


- Gostei muito do evento, porque estava lotado. Estava todo mundo aqui. A Bienal mostrou que é popular, é do povo. Na minha opinião, a Bienal deveria permanecer no centro. Afinal o artista tem de ir onde o povo está”, ressaltou Márcia Bulcão.


Clóvis Bulcão garantiu que o público de Campos foi um dos públicos mais “calientes” que eles tiveram. “Foi maravilhoso. O público, heterogêneo, cantou e bateu palmas. Achei ótimo. O evento foi muito bem organizado. Teve uma logística muito bacana”, afirmou.


O presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Avelino Ferreira, presenteou Nei Lopes com o livro “Roberto Ribeiro – o menino rei (A voz privilegiada do samba). O livro sobre o sambista campista, que foi intérprete de cerca de 12 músicas de Nei Lopes, escrito pela viúva do cantor, Liette de Souza Maciel, foi revisado, reeditado e publicado pela Fundação. O lançamento foi sábado (13) na Bienal.

Extraído do sítio eletrônico da Prefeitura de Campos



(Fotos: César Ferreira/secretaria de Cultura)

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