Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ana Botafogo fala sobre sua vida, sobre dança e recebe o carinho do público na Bienal


(Fotos: César Ferreira/secretaria de Cultura)

Com um magnetismo raro de ser encontrado, a bailarina Ana Botafogo falou para um público diversificado na Arena Cultural da 6ª Bienal do Livro, que acontece na Praça São Salvador. Ela contou um pouco sobre como começou dançar, ainda menina, até alcançar o posto de primeira bailarina no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. A trajetória da bailarina, que se mostrou com qualidades de uma boa contadora de histórias, foi acompanhada por pessoas de todas as idades mas, sobretudo, por alunas de ballet das muitas escolas de dança em Campos.
Aliás, histórias é que não faltam para a bailarina que começou a carreira profissional aos 18 anos. Ela contou que a principal motivação para que continue a dançar é a paixão pela dança e a capacidade de poder emocionar o público através do movimento “contando uma história com o corpo”, explicou.
Para ela, houve uma mudança na dança começando na década de 60, especialmente, no preparo físico do bailarino e no aprimoramento técnico, o que atualmente pode comprometer outros aspectos da arte de encantar com movimentos. Segundo Ana, os mais jovens estão se prendendo muito a técnica e esquecendo das emoções. “O ballet não é um esporte. É preciso transmitir emoção, os sentimentos. Dançar é uma arte”, disse.


Antes de ir para a Arena, a bailarina conversou com o presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Avelino Ferreira, dizendo que estava encantada com a bienal campista, devido à estrutura apresentada. “Estou feliz pela dança ter sido lembrada nesta festa”, afirmou.


Monumento - No caminho da sala vip para o encontro com público, Ana Botafogo teve que autografar livros, posar para fotos, parando para olhar o monumento ao expedicionário, recebendo as explicações do presidente da FCJOL, sobre a estátua, o que ela representa e sobre a praça em que a estrutura da bienal está montada.
(extraído de matéria de Maurício Xexéo)

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