A que ponto chegamos?!!!

Como é que chegamos a esse ponto?

A matéria abaixo, extraída do site R7, deve ser motivo de uma reflexão por parte dos que pensam a sociedade. Hoje, o carinho trocado entre pais e filhos, netos e aós, sobrinhos e tios, pode ser entendido como abuso sexual. Dar banho nos filhos menores pode ser entendido como ato libidinoso. Um abraço no filho quase custou a vida de um pai numa festa de peão em São Paulo. Ele perdeu parte da orelha na agressão sofrida. 

A que ponto chegamos?  

Um geste carinhoso como um beijinho na boca, colocar o filho sentado no colo ou  coisa parecida, pode parecer aos olhos de outrem como atos libidinosos. E, agora, professores nãopodem firmar amizade com seus alunos. Entende-se que uma pequena minoria, em todas as categorias, abusa do pretenso poder que exerce sobre crianças e adolescentes. Mas daí a colocar todo mundo sob suspeita soa como absurdo. Pais, parentes, amigos e professores têm que autocensurar-se. É a modernidade...

Leiam a matéria e reflitam:

  

"Uma nova lei criada neste mês pelo Estado do Missouri, nos Estados Unidos, proíbe a amizade entre professores e alunos em redes sociais. A lei 54, que controla as relações dos estudantes e seus professores na internet entra em vigor em 1º de janeiro de 2012.

A medida foi criada para impossibilitar a troca de mensagens pessoais entre os estudantes e educadores, e assim limitar casos de abuso sexual infantil.

Além de proibir qualquer tipo de contato em mídias eletrônicas ou rede social, a lei também estabelece que as escolas criem políticas de comunicação entre alunos e professores.

A medida não proíbe o uso de Facebook por educadores, que poderão criar páginas para entrar em contato com seus alunos, desde que o acesso seja aberto a todos. A página é diferente de um perfil e funciona apenas para divulgar informações.

Polêmica

Normalmente a intimidade entre alunos e professores deve ser evitada. Mas os americanos se perguntam como o Estado do Missouri irá fiscalizar as redes sociais para detectar relacionamentos suspeitos.

A lei não especifica de que forma haverá o controle sobre o que acontece fora do ambiente escolar, mas garante que as relações inapropriadas serão encontradas e os educadores envolvidos punidos.

As próprias escolas serão obrigadas a demitir o funcionário envolvido, e repassar informações sobre a conduta de abuso sexual a outras instituições de ensino do Estado.