Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Escolhido o vilão que vai aliviar os empresários: o fumante

Decreto ublicado hoje no Diário Oficial da União eleva em 20% os preços dos cigarros, a partir de novembro. Com isso, a Receita espera arrecadar o suficiente para compensar as perdas de R$ 20,7 bilhões com as novas medidas do pacote econômico de estímulo às empresas que, por sua vez, objetiva compensar as empresas por conta da queda do dólar.

Ou seja, alguém tem que pagar a conta. Que seja o fumante. Poderia ser a gasolina, a bebida alcoólica ou qualquer outro produto ou produtos. Mas o fumante está discriminado, colocado como marginal numa sociedade que tem o discurso do politicamente correto. Só o discurso. E o fumante, há anos, é o vilão, sendo o cigarro um vício que violenta a sociedade. 

Atualmente, a carga tributária sobre os cigarros está em cerca de 60%, variando de R$ 0,764 a R$ 1,30 por maço. Pelo decreto publicado hoje, os fabricantes terão de escolher entre o regime geral e um regime especial. Se escolherem o regime geral, a carga tributária subirá para 81%. No regime especial, cujas regras saíram nesta segunda-feira, ainda não há informações sobre a carga tributária, mas não ficará menor que 70%.

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