Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Acusado de corrupção pela PF Eliseu Padilha assume vaga do novo ministro

 
Ex-ministro Eliseu Padilha (Foto: Fabio Pozzebom /Ag. Brasil)

A confirmação do nome de Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) para assumir o Ministério da Agricultura nesta quinta-feira abriu caminho para o retorno à Câmara dos Deputados de um político gaúcho, que nos últimos dois anos é frequentemente alvo de acusações de corrupção. Suplente de Mendes, o ex-ministro dos Transportes do Governo FHC Eliseu Padilha (PMDB) se prepara para retornar à Casa após ter sido indiciado neste ano pela Polícia Federal por formação de quadrilha.

Padilha, considerado uma das principais lideranças peemedebistas no Rio Grande do Sul, é acusado pela PF de ter envolvimento em crimes nas licitações para construir as barragens de Jaguari e Taquarembó, na metade sul do Estado, apuradas pela Operação Solidária. Desde 2009, o agora deputado federal já era investigado pela ação, deflagrada para investigar desvios de recursos e direcionamento de licitações protagonizados por agentes públicos e distribuída em 15 inquéritos.


Na ocasião, Padilha deixou a Superintendência da Polícia Federal, em Porto Alegre (RS), se dizendo inocente, ao afirmar que "esse era um episódio do passado". A Delegacia de Combate a Crimes Fazendários da PF gaúcha acusa ele de ter favorecido empresas enquanto exercia o mandato na Câmara dos Deputados.

Confirmação de Mendes Ribeiro Filho volta a dar foro privilegiado a sucessor Em entrevistas à impresa, o ex-deputado chegou a mencionar o nome da empresa em questão, a MAC Engenharia, e negou qualquer favorecimento. O dono da mesma empreiteira também já foi indiciado pela PF.


A indicação de Mendes Ribero Filho no Ministério da Agricultura também vai aliviar a situação processual de Padilha. Ele voltará a ter foro privilegiado, após ter perdido a prerrogativa ao não se eleger nas eleições de 2010. Com isso, processos contra o parlamentar, que foram remetidos para a Justiça Federal gaúcha, voltarão a ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
(Matéria do JB)





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