Garotinho aproveitou matéria do "Estadão" e lembrou o caso ocorrido em 2008. O tempo passa, a gente esquece e tudo fica por isso mesmo. Não pode ser assim. principalmente para nós, jornalistas (comunicadores de maneira geral). Por isso, reproduzo abaixo a postagem, que é de ontem:
Em junho de 2008, todos que vivem no Rio devem lembrar aconteceu esse fato trágico e que causou a indignação de toda a sociedade, quando milicianos na favela do Batan torturaram e espancaram uma repórter, um fotógrafo e o motorista do carro de reportagem de O Dia. A equipe investigava as ligações da milícia com a venda de votos para a eleição municipal.
Três anos se passaram e o caso não foi devidamente esclarecido. O fotógrafo Nilton Claudino, vítima das torturas revelou ao jornal Estado de S.Paulo, que nos depoimentos prestados à polícia, foi informado que a repórter mesmo encapuzada reconheceu as vozes de uma dupla de políticos muito conhecida na Zona Oeste, o pai deputado estadual e o filho vereador da cidade. Isso foi informado à polícia, que por ordem de Cabral abafou o caso. Os dois políticos estão aí soltos e nunca foram incomodados. O fotógrafo torturado, como poderão ler abaixo na continuação da reportagem do Estadão, é que vive como um foragido, com medo de morrer.
O nome dos políticos está sendo preservado, mas reparem as dicas: o pai é deputado estadual, o filho é vereador, ambos da Zona Oeste evidentemente; e segundo o fotógrafo de O Dia, em julho do ano passado apareceram ao lado de Cabral, numa inauguração no Batan. Não é difícil imaginar quem são. Não há dois casos que se encaixem.
Mas vejam a que ponto se chegou aqui no Rio de Janeiro, políticos aliados da milícia participando de sessão de tortura a jornalistas, e o governador, para proteger seus amigos, manda abafar tudo.
(Reprodução de postagem do Blog do Garotinho)
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