Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







terça-feira, 20 de setembro de 2011

Homem invade Câmara, atira e fere vereadores

As pessoas votam e, em geral, querem um político sério, principalmente o ereador, mas que faça o que elas querem, particularmente. Ou seja, "sejam sérios, honestos, probos, mas para mim, arranje um jeito de me ajudar, nem que seja praticando um ilícito. Um empreguinho como bico, um DAS para a mulher (ou marido) e, na campanha, um extra, que ninguém é de ferro".


Quando o político (geralmente o vereador) não faz o "favor" indidualizado, o que é impossível, pois ninguém pode beneficiar particulamente todo mundo, o eleitor diz que ele não presta. A luta pelo coletio só interessa no discurso, na venda da imagem. Pior ainda quando o vereador discursa e apresenta leis que, embora favoreça a sociedade como um todo, prejudica a quem pratica os delitos. Seja um carro na calçada, alta velocidade no trânsito, o tráfico de entorpecentes ou uma construção irregular. E a chiadeira é enorme.


Não sei o que ocorreu em Jaguaretema, no Ceará. Mas quando os vereadores desciam as escadas ao fim de mais umja sessão da Câmara, um sujeito que estava numa garupa de moto sacou um revíolver e atirou váras vezes contra eles. Feriu gravemente dois deles. Fugiu. Ninguém sabe ainda o motivo. Mas só pode ser insatisfação contra os políticos que falaram ou tomaram alguma medida contra quem comete delitos. Triste, mas assim é. E, claro, não pode ser. Nem se pode exigir proteção policial para cada pessoa, uma guarnição para cada setor, nem um guarda em cada esquina.

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