Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Holanda proíbe a burca e França, as orações nas ruas

Duas mulheres com suas burcas no centro de Bruxelas (foto: Julien Warnand/Efe)

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o governo holandês anunciou que aprovou a proibição em lugares públicos do uso de burca e de qualquer vestimenta que cubra totalmente o rosto.


Segundo nota oficial, "a burca entorpece a comunicação pública e é contrária ao princípio de igualdade entre homens e mulheres". Embora seu uso seja justificado por razões religiosas, o comunicado diz que "a prática mostra que esse tipo de indumentária não está ligada ao islã, mas a tradições regionais e culturais". O governo afirma ainda que a medida protege "a personalidade e bons costumes da vida pública na Holanda".

A lei, que prevê multa em caso de descumprimento, proíbe o uso da burca em lugares, prédios e transportes públicos, nos centros de ensino e em hospitais. A medida não é válida para aviões que tenham que fazer escala em aeroportos holandeses.

Também não será proibido o uso de vestimentas que cubram o rosto por motivos de saúde, segurança ou profissionais, além de ocasiões como as festividades de São Nicolau, Carnaval e dentro de templos religiosos.

Em 2008, a Holanda já havia proibido funcionários do governo de usarem a burca em prédios públicos e escolas. Antes da Holanda, França e Bélgica já aprovaram leis contra o uso do véu islâmico.

Nesta sexta-feira também o governo francês proibiu as orações nas ruas, o que gerou protestos velados de parte dos cinco milhões de muçulmanos que vivem no país. Mas os muçulmanos terão um espaço próprio para suas orações, que será construído e reservado pelo próprio governo. Por enquanto, eles farão suas orações em locais fechados e em outros reservados pelas autoridades distritais.
(Trechos de matérias do site do jornal Folha de São Paulo)


Aqui no Brasil (e em Campos, é claro), poderiam ser criadas leis que impeçam a gritaria de religiosos fanáticos que, com som alto, oram a Deus (acham que o todo poderoso é surdo) e conclamam os cristãos a aceitarem Jesus no coração e a ingressarem em suas seitas. É um incômodo para o comércio, para os transeuntes e, no caso nosso, da Praça do Santíssimo, uma provocação permanente aos católicos. A eles, poderia ser reservado um espaço, longe do centro, para suas orações. Até porque, em locais povoados, existem os templos de adoração. E são muitos.

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