Jony Willian, do Centro Cultura Musical, há anos vem lutando para que seu projeto Orquestrando a Vida, do qual faz parte a Orquestra Sinfônica Mariuccia Iacovino, receba o que ele considera "apoio devido". Seu trabalho tem o reconhecimento da sociedade e muitas de suas ações, inclusive viagens internacionais tiveram o suporte do poder público municipal.
Mas então, por que os protestos por falta de apoio que sempre ocorrem, envolvendo estudantes da escola de música, muitos de seus pais e simpatizantes? Sabemos que os empresários locais não têm sensibilidade cultural. Porém, as leis federais e estaduais de incentivo à cultura têm facilitado a injeção de recursos em projetos grandes como o de Jony.
Fica a pergunta: os projetos encaminhados ao Estado e à União foram engavetados, rejeitados? Quais foram as justificativas? Pelo que sabemos, o Governo Federal tem registrado sobra de dinheiro na esfera cultural todos os anos. Quando perguntei a razão, em certa ocasião, no Rio de Janeiro (na passagem do governo Lula para Dilma) ouvi que "faltam projetos bons e viáveis".
Seria interessante que Jony Willian, a quem reconheço competência e habilidade para gerir uma escola de música e um projeto como o que ainda desenvolve, atendendo estudantes carentes, explicasse o porque do Ministério da Cultura estar negando apoio ao seu projeto. Por falar nisso, é bom que saibamos quanto custa para ele manter o projeto.
Temos hoje dois deputados federais que, com certeza, envidarão esforços para que o Ministério da Cultura aprove o projeto do nosso amigo. É preciso que ele diga onde está, qual o número do processo e fale com Garotinho e/ou Paulo Feijó para que possam, com poder político que têm, tentar viabilizar sua aprovação. Um projeto como o Orquestrando a Vida é para ser apoiado pelo MINC.
Lembro que o Estado também pode financiar o projeto. Senão todo, boa parte dele. Para tanto, temos três deputados estaduais, sendo dois ligadíssimos ao Governo Estadual, que podem envidar esforços para que o projeto que Jony e/ou a escola de música enviou para a Secretaria de Cultura do Estado seja aprovado.
Com a palavra, Jony Willian
Um comentário:
Boa Noite,
realmente o que o Sr. levanta aqui tem sentido. Claro que, igualmente ao Estado e a União, o Município também pode/deve ajudar. No entanto, se não há um diálogo, ou as conversar não se afinam, com a municipalidade, outras portas devem ser abertas, como é sugerido na sua postagem, no caso Estado e União.
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