Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sexta-feira, 25 de maio de 2012

A moral dessa gente não resiste a um vento nordeste

Os interesses escusos, obviamente, são velados. Redundância. Eu e o Dr. Edson Batista agimos com transparência na vida pública. Não enganamos ninguém e, por isso mesmo, temos crédito na sociedade. Podem discordar das nossas idéias, dos princípios que defendemos, mas não podem nos acusar de agirmos nas sombras. Muito menos de agirmos motivados por interesses pessoais.

Minha história e a história de Dr. Edson é de coerência. Qualquer pessoa que fizer uma análise de nossas vivências na política, constatará que nunca obtivemos vantagens pessoais. Ao contrário. Eu, particularmente, faço política desde muito jovem e nunca ocupei cargos públicos até 2009 (quando dirigi o Teatro de Bolso (1996/1998) havia sido eleito para tanto pelos artistas de teatro.

Nutro uma amizade e uma admiração pelo Garotinho e pela Rosinha desde 1979 que nunca foram motivadas por interesses, mesmo quando galgaram os degraus do poder e da fama. Portanto, não fazemos política olhando para o próprio umbigo. A sociedade sabe disso. Até nossos adversários sabem disso.

Eu e Dr. Edson estivemos, em momentos distintos e por motivos distintos, em meio a polêmicas que ganharam a mídia. Exercendo vários cargos de importância no Estado e no município, sendo vereador por três mandatos, Dr. Edson jamais colocou seus interesses individuais acima do coletivo.  Agora, novamente, estamos em meio a um disse-me-disse, desta feita com relação ao PTB, que tem na presidência o Dr. Edson e, na vice-presidência, Avelino Ferreira. E qual o motivo real dessa boataria?

Após a eleição de 2010, quando fomos traídos por Roberto Henriques que, já deputado, enalteceu Sérgio Cabral e passou a defender o governador, Dr. Edson, que apoiou Pudim, me chamou para ajudá-lo a organizar o partido visando já a eleição deste ano de 2012. Ao final de 2011, o PTB contava com uma organização e uma nominata invejáveis. Os filiados aumentaram e passaram a frequentar as reuniões e os cursos que oferecemos.

Em março de 2012, os boatos de que o PTB sofreria uma intervenção e passaria para a oposição ganharam espaços midiáticos. Não era verdade, mas os boatos, embora sem espaço na mídia, continuaram. Este mês, a classe política de Campos já sabia desde a primeira semana, que o PTB sofreria uma intervenção. E, ná última semana, a Folha da Manhã chegou a publicar, com base em "fonte segura" que Nelson Nahim, presidente da Câmara e membro do recém fundado PPL, já estava "de posse" do Partido em Campos, que seria presidido pelo seu amigo Álvaro Barbosa.

Arguido a respeito, disse que a situação do Partido não mudara e, caso ocorresse o que se propalava, seria um golpe. Mas não acreditava que a executiva regional implodisse o PTB local. Para acabar de uma vez por todas com os boatos, Dr. Edson reuniu a executiva local e, juntos, decidimos reunir todos os pré-candidatos para saber o que pensavam a respeito e, caso o partido fosse para a oposição à Rosinha, o que faríamos. Elaboramos uma nota que seria lida na reunião, manifestando o apoio à Rosinha e a união do grupo em torno do projeto que sempre defendemos, capitaneados pela liderança maior dos partidos coligados, o deputado Garotinho.

Todos os pré-candidatos assinaram a nota. Para nós, do PTB, o caso estava e está encerrado. Mas os boatos continuam. Agora, não é só o PTB que irá para a oposição, segundo a "central de boatos", mas também o PHS, o PSB e o PT do B. O motivo só pode ser a falta de sustentação política e de projetos que possam angariar simpatias e votos da população por parte da oposição. A oposição ao nosso projeto teme a falta de legendas para conquistar cadeiras na Câmara e tenta cooptar os partidos organizados e com boas nominatas para garantir-se.

Nós, do PTB, repudiamos essa prática. Fazemos política buscando o bem do nosso povo, com mandato ou sem mandato. Na realidade, o mandato é fruto do nosso trabalho em prol do povo e não de negociatas espúrias, na calada da noite, com o intuito apenas da manutenção ou conquista do poder para benefícios pessoais. Por isso estamos tranquilos. E acreditamos no bom senso da executiva regional que, como nós, quer um partido fortalecido, com pessoas de bem que envidem esforços para, cada vez mais, melhorar a qualidade de vida da população.

Nossa história, minha e de Edson Batista, é o nosso "cartão de visita", vai na nossa frente. Por isso, nada tememos, embora saibamos que os oportunistas estão sempre a espreita. Se não para vencer uma disputa, pelo menos satisfazer o ego com a queda de um oponente por um golpe sujo. Coisa de gente doente.

O que nos move (isso essa gente doente se nega a admitir que possa existir) é o bem-estar da nossa população, mormente a mais pobre. O que nos move passa ao largo de interesses mesquinhos. O que norteia nosso rumo está amalgamado à ética, com base em princípios universais e inabaláveis. Essa gente que tenta macular a nossa imagem não resiste a uma comparação de nossas trajetórias com as suas. Motivo maior: a moral dessa gente não resiste a um vento nordeste.

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