Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







terça-feira, 13 de março de 2012

Glycério Rocha, a peça principal da eleição de Italva

Reproduzo aqui matéria do jornal Dois Estados sobre Glycério Rocha, um dos prefeitáveis de Italva nas próximas eleições:

Glycério Rocha,
nome que se tornou símbolo de honestidade e competência

Após ter realizado senão o melhor, um dos melhores governos de Italva (1993/1996) e feito seu sucessor (a quem sucedeu), Eliel Almeida, o empresário Glycério Rocha, símbolo de honestidade, honradez e competência naquele município, deu um tempo na política para cuidar de seus negócios particulares, que estavam sofríveis quando deixou tudo para se dedicar ao ovo italvense.

Deixou a Prefeitura e voltou para o balcão e o comando de seu comércio – mercearia, padaria e açougue. Reergueu seu negócio, dando mais uma vez mostra de sua competência e disposição para o trabalho. Com 68 anos de idade, Glycério comemora 40 anos como comerciante. Mas com muitos motivos para se alegrar:

Passou a Mercearia e investiu o dinheiro numa empresa de distribuição de frios, a Skyner Club que, rapidamente, cresceu e hoje conta com 08 caminhões de entrega, 70 funcionários e perspectiva de ampliação. Também investiu em um laticínio em Muriaé, Minas Gerais. 

Sua competência como gestor ele levou para o poder público, tendo realizado obras que eram reivindicadas pelos italvenses havia décadas, como a duplicação da BR-356 na “curva da morte”, próximo a Escola Municipal Glycério Salles. Muitas pessoas ali perderam a vida e outras sofreram sérias lesões após serem atingidas por automóveis. Obra federal, mas Glycério fez  recursos próprios, incluindo um canteiro central. Eliminou de vez um dos maiores problemas da cidade.

Se hoje a assistência à saúde em Italva é um caos, os italvenses com mais de 30 anos de idade não se esquecem de outra importante obra de Glycério: o mini-hospital, com atendimento 24 horas, desde a emergência ao setor de curativos. Não se trata de saudosismo, mas de uma realidade vivida pela população que hoje pede socorro sem ter a quem recorrer, porque o município não tem um gestor que faça pelo povo e não para si próprio.

E talvez seja pelo reconhecimento da população a tudo que Glycério fez e representa que ele vem sendo instado a, mais uma vez, se candidatar a prefeito de Italva. Os italvenses preocupados com o município, de bom senso, querem um governante sério, que governe para o povo e não para si próprio e amigos. Por isso tentam convencer Glycério a lançar-se candidato. Sabem de sua honradez e competência. Mas Glycério ouve as lideranças e avalia as possibilidades. 

Deve pensar: “deixar novamente os negócios particulares, que vão de vento em popa?” Sim, porque sabemos que para um governante que se preocupa mesmo com o povo, não há tempo suficiente para cuidar de negócios particulares. Mas não é homem de fugir de suas responsabilidades públicas. Para isso tem total apoio de sua esposa, Eliane Ximenes que, no entanto, precavida, sugere que Glycério avalie bem para não se decepcionar com os “falsos amigos”. 

Porém, Glycério é guerreiro, um homem de luta e que ama o município que lutou para criar. Sim, porque Italva era distrito de Campos e muito mal servido pelo poder público. Daí, a luta pela emancipação. Naquela época, décadas de 1960 e 1970, não era nada fácil desmembrar um município. Houve muita luta e, no início dos anos 70, até prisões. Glycério estava lá, defendendo os interesses do povo de Italva. 

A emancipação só veio, todavia, após muita negociação política, que redundou num projeto de lei que foi sancionado em 1986 pelo governador Leonel Brizola. Momento festivo, de alívio e de glória, principalmente para a linha de frente do movimento. Glycério Álvaro da Rocha estava lá. Quando foi necessário alguém de pulso forte, honrado e competente para administrar o município, então governado por Eliel Almeida, o nome que surge como quase uma unanimidade: Glycério Rocha. 

Quando muitos acreditavam que Glycério havia sido picado pela mosca azul, que se tornaria o que comumente se chama de “político profissional”, Glycério, após cumprir sua missão (foi assim após conseguir a emancipação), foi cuidar de sua vida, de seus negócios. Provou que não é alguém que quer o poder pelo poder, mas sim um homem que faz política como missão. 

E é por isso tudo que muitas lideranças comunitárias, políticas, de trabalhadores, de pequenos proprietários do interior e comerciantes sérios de Italva o querem de volta à política e à Prefeitura. Por tudo que ele representa e por tudo que já fez pelo município, é o nome que, acreditam as pessoas de bom senso, pode colocar Italva no rumo certo, do desenvolvimento e da justiça social, com organização e respeito ao povo. 

Quem conhece algumas das pessoas que estão com Glycério e que confiam nele para tirar Italva do atoleiro em que se encontra, sabe da seriedade da proposta dessas lideranças. Adison, Miguel Guimarães, René Robaina, Bebel Carvalhal, Atílio Gentil, Luis de Souza (filho de “seu” Etelvino), Henrique Mendel, Ângela Mendel são apenas algumas dessas pessoas que desejam o melhor para Italva e torcem para que Glycério aceite a missão de “colocar Italva no bom caminho”.

Glycério Rocha (primeiro de terno, à direita) junto aos que lutaram pela emancipação
de Italva, no Palácio Guanabara, em 1986, quando, finalmente, veio a vitória

O governador Leonel Brizola recebendo a comissão dos emancipacionistas italvenses
(entre os quais Glycério Rocha), quando assinou a lei libertando o então distrito de Campos

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