Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sexta-feira, 16 de março de 2012

Aumenta pressão contra o fumo no Brasil

Como já era esperado, a ANVISA vetou a fabricação e venda de cigarros e derivados de tabaco com sabores. Diz que o açúcar contido nos cigarros com sabor aumenta o risco de câncer. E que o sabor induz o jovem a fumar, pois evita o cheiro forte do cigarro comum. O mesmo para o fumo de cachimbos.

Parece coisa combinada com os EUA que acaba de lançar uma campanha ainda mais violenta contra a indústria do cigarro e o fumante, conforme postagem abaixo, de matéria copiada da Folha de São Paulo. 

O problema, repito, é que o governo não tem coragem de proibir definitivamente a fabricação e venda do cigarro. Prefere, via medidas contra a indústria, criminalizar o fumante. Se o cigarro faz tanto mal à humanidade e mata tanto assim como dizem, então, qual a razão para não proibirem sua fabricação e venda?

Não tem lógica permitir ao criminoso continuar praticando crimes, apenas forçando-o a usar esse  ou aquele tipo de bala. Como podem, os governos, permitirem a uma meia dúzia de fábricas a continuidade da matança (só nos EUA dizem que são 400 mil pessoas por ano). Há algo de podre por detrás dessa campanha contra o fumo, pois os governantes, nossos e deles, não são ingênuos. 

A bebida alcoólica faz muito mal, todos sabemos. E, segundo os goernos, causa a morte de milhares de pessoas no trânsito. Mas pergunta-se: Por que não poíbem a fabtricação e venda de bebidas? A indústria automobilística fabrica veículos com altas potências e os velocímetros marcando 240, 260 quilômetros por hora, quando o máximo permitido é 110 quilômetros/hora. Por que permitem a fabricação e venda de veículos com velocidades muito acima disso? 

Mas os defensores do bem-estar, os fingidos assépticos, os fingidos politicamente corretos, são favoráveis às proibições de tudo que, acreditam eles, faz mal à saúde. Tomam ansiolíticos, os entorpecentes, as drogas  vendidas legalmente nos lugares apropriados, as drogarias,  e alegam que elas são legais. Mas eles é que fazem as leis. E os pobres mortais, como podem defender o politicamente incorreto? Não podem. No presente caso, o fumante é o criminoso que tem que ser combatido, discriminado. Que assim seja, então...   

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