Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







quinta-feira, 28 de março de 2013

Em defesa dos índios e fora Cabral e Feliciano na Aldeia Maracanã


Cerca de 500 pessoas fizeram uma manifestação na noite desta quarta-feira (27) em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, contra a retirada de indígenas do antigo Museu do Índio, na Tijuca.

Os manifestantes chegaram a fechar a rua Pinheiro Machado, que leva ao túnel Santa Bárbara, uma das ligações das zonas norte e sul. O grupo havia se concentrado no Largo do Machado.

A Polícia Militar não informou se houve detidos. A Folha não conseguiu contato com os manifestantes.
Sandro Vox/Brazil Photo Press/Folhapress
Ativistas do Femen participam de protesto na zona sul do Rio; grupo é contra retirada de indígenas do antigo Museu do Índio
Ativistas do Femen participam de protesto na zona sul do Rio; grupo é contra retirada de indígenas do antigo Museu do Índio

O antigo Museu do Índio, chamada de "aldeia Maracanã", foi desocupada na sexta-feira (22) com a presença Batalhão de Choque da Polícia Militar. A ação provocou a crítica da Defensoria Pública da União e o Ministério Público Federal.

Homens do Choque empurraram os índios para fora na propriedade. Eles também usaram spray de gás pimenta e bombas de efeito moral. O coronel Frederico Caldas, relações públicas da PM, informou que 200 policiais participaram da ação, entre homens do Bope, do Batalhão de Choque e do 4º Batalhão da PM.

O local foi desocupado para abrigar o futuro Museu Olímpico, como parte da reforma do complexo do Maracanã.
(Matéria da Folha de São Paulo)

Um comentário:

OTÁVIO JARDIM ÂNGELO disse...

Fico impressionado como o mundo está hoje, em especial com as ativistas do Femen.
Elas lutam para as mulheres ganharem iguais aos homens, mas sua líder nunca trabalhou. Quando era mais jovem, se prostituía.
Li uma entrevista dela e não aguentei prender as risadas. Ela sim é uma vergonha para o Brasil e para as mulheres.
Nunca acreditei que para ser ouvido precisasse gritar ou quebrar alguma coisa (numa manifestação), muito menos tirar a roupa. Eu acho isso atentado público ao pudor, mas posso ser anti-quadro demais por pensar assim.
Grande abraço!