Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







terça-feira, 3 de agosto de 2010

Helinho Coelho é o mais novo imortal da ACL

O professor Hélio de Freitas Coelho é o mais novo membro da Academia Campista de Letras. Vai tomar posse no próximo dia 16, às 19 horas e conta com a presença de seus amigos, porque considera o ato importante para sua vida e sua carreira de pesquisador. Helinho é educador, mas compõe belas canções, canta e já teve um conjunto musical de rock nos anos 60.

Vereador por dez anos, presidente da Câmara por dois anos, numa eleição histórica e que deveria ser motivo de pesquisa, porque venceu a maior força política de Campos, à época, a ARENA, embora a ela pertencendo, pois não podia mudar de partido e o líder da Arena no Estado, o poderoso deputado Alair Ferreira. Um feito e tanto para um vereador que, em princípio, só contava com o seu voto.

Como presidente da Câmara, Helinho recebeu na casa muitos cassados em 1964 e 1968, sendo bastante criticado por isso mesmo. Recebeu Prestes em sua casa após a abertura política, mas sob a vigilância da repressão. Foi um dos dois campistas que foram ao Aeroporto Internacional do Galeão recepcionar o ex-governador Leonel Brizola, que retornava ao Brasil após 15 anos de exílio. O outro campista, que ajudou a fundar o PDT era o jornalista Avelino Ferreira, ou seja, eu.

Helinho merece o nosso apreço, nosso respeito, nossa admiração. Estaremos lá para prestigiá-lo.

Um comentário:

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Foi meu professor e gostava demais de suas aulas. Era humilde e não tinha arrogância em mostrar que sabia. Simplesmente sabia, sabia passar e aprendi a ver o outro lado da História com Helinho Coelho. Gostava muito de suas aulas críticas que nos fazia pensar, abria nossa mente.

Queria estar aí para dar um abraço neste professor tão professor de verdade.
Ensinar era para Helinho algo prazeroso. E era alegre, e mostrava tudo da História de uma forma quase de parteiro... sim... parteiro...

É isso.
Não era professor repetidor. Era um parteiro...
hehe!

Parabéns professor, e obrigada por me fazer gostar de História.

Um abraço, de sua ex- aluna.
Rosângela