Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Redução da meta do PIB deveria ser a agenda do momento

Menos de duas semanas depois de reduzir de 3% para 2% a estimativa de crescimento da economia em 2015, o governo voltou a diminuir a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) para o próximo ano. Documento enviado ontem (4), pelo Ministério do Planejamento, à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional reduziu para 0,8% a previsão de crescimento do PIB no ano que vem.
A estimativa aproxima-se das previsões do mercado financeiro. Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com instituições financeiras, o mercado acredita em crescimento de 0,77% do PIB em 2015. A nova previsão será incorporada ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, em discussão no Congresso. O Ministério do Planejamento prevê crescimento de 2% do PIB em 2016 e de 2,3% em 2017.
O Ministério do Planejamento também reduziu a meta de superávit primário, em 2015. A nova meta será de R$ 55,3 bilhões, já descontando R$ 28,7 bilhões referentes aos gastos com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A meta anterior, que constava no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviado ao Congresso em abril, previa uma poupança de R$ 86 bilhões, já considerado o desconto do PAC.
A meta atualizada para o conjunto do setor público (governo federal, estados, Distrito Federal e municípios) será de R$ 66,3 bilhões. Com isso, a parcela de estados e municípios será de R$ 11 bilhões. Caso os estados e municípios não atinjam a meta estimada, o governo federal compensará a eventual diferença.
Segundo o Ministério do Planejamento, a nova meta para o setor público representa uma redução de 2% para 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), número que já havia sido anunciado pelo futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na semana passada.
O Ministério do Planejamento informou que a atualização “decorre da mudança do cenário macroeconômico ocorrida após o envio do PLDO, em abril deste ano, e das novas metas anunciadas para o período 2015 a 2017”.
(Jornal do Brasil)

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