Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







terça-feira, 5 de junho de 2012

O povo de Campos confia em Rosinha e no projeto político do seu grupo



A matéria publicada hoje em O Diário, com a prefeita Rosinha Garotinho está sendo recebida com surpresa pela população. Em sendo verdade que ela realmente desistiu da reeleição, conforme o noticiado pelo jornal, os próximos dias serão de intensas reuniões e negociações da base aliada, que reúne 14 legendas cujos integrantes estão afinados com seu projeto de Governo e desejam sua continuidade.

Sua administração mudou Campos e caminha para colocar a cidade entre uma das melhores do país, necessitando, para isso, de mais um tempo, mais um mandato, para que tudo o que ela pensou se torne realidade. Até mesmo seus adversários reconhecem sua capacidade de trabalho, sua capacidade administrativa e sua luta diuturna em favor da justiça para com o município e sua população.

É sabido que Rosinha não desejava ser candidata em 2008. Não foi fácil convencê-la. Aceitando a candidatura, venceu a eleição e iniciou uma administração sobre escombros. Não havia um órgão de governo que não estivesse sucateado por administrações corruptas, deasastrosas e que colocaram o município nas páginas policiais, com secretários e prefeitos processados por corrupção, cassados por corrupção, afastados por corrupção e muitos presos por corrupção. 

A ameaça da retirada dos royalties do petróleo, sob a justificativa de que o dinheiro estava sendo mal empregado, foi um desafio para Rosinha, que encabeçou a luta pela manutenção da lei que garante a atual participação dos municípios produtores. A inadimplência impedia que a Prefeitura firmasse novos convênios com órgãos federais. Basta dizer que as contas de combustível e energia elétrica não eram pagas e Rosinha assumiu com a ameaça de corte, o que paralisaria a administração. 

Foram meses e meses administrando problemas, corrigindo erros (graves) e tendo que cumprir seus compromissos de campanha. Mas com competência, autoridade, austeridade e planejamento, Campos saiu do buraco e das páginas policiais para as de política e economia. Em 2010 a oposição sã rendeu-se e reconheceu a competência de sua prefeita. A insana continuou esperneando e buscando meios de aplicar-lhe um golpe. Conseguiu no tapetão e ela foi afastada por sete meses. A quase totalidade da população ficou ao seu lado e Rosinha retorna. 

Seu programa administrativo continuou, assim como a luta pela manutenção dos royalties, já agora com Garotinho, deputado eleito com 700 mil votos em 2010, tomando a frente das negociações em nível nacional. O cronograma de obras sofreu atraso, mas continua de vento em popa e Campos está sendo preparada para não só eliminar os focos ainda existentes de pobreza extrema como também para o surto de desenvolvimento e crescimento populacional a partir das atividades dos complexos industriais do Açu e Barra do Furado.

Se realmente for confirmada a desistência de Rosinha, certamente o grupo político liderado pelo Garotinho tem nomes de sobra e com credibilidade e competência para sucedê-la e não haverá problema no que tange ao aspecto eleitoral. Todavia, o nosso desejo, expresso em atitudes e palavras, é que Rosinha seja a candidata. A sociedade confia nela mas, se confirmada a sua desistência, depositará sua confiança em quem ela, juntamente com a liderança maior, que é Garotinho, apoiar. Há supresa, sim, mas não haverá sobressalto nem obstáculo que impeça a continuidade de sua administração.  

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