Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Não há diferença entre Dilma e Serra

Dilma ou Serra? Esta é a questão maior para os brasileiros que se preocupam com o país, neste momento. Mas pergunto, sinceramente: qual a diferença entre os dois, afora o autoritarismo da desconhecida Dilma e o pessedismo do Serra?

Além de manter a estabilidade da moeda e distribuir esmolas para um povo paupérrimo (as esmolas ainda são necessárias), qual a diferença na área econômica, que é que mais interessa ao nosso povo? Nenhuma. Lula deu continuidade ao que herdou e tanto Dilma quanto Serra dará continuidade à política do Lula.

Distribuição de renda, só com as esmolas. Nem Serra  nem Dilma pensa, realmente, em distribuir a riqueza do país para melhorar as condições de vida da grande maioria. Se não há proposta de mudança do modelo, qual o motivo da escolha entre um e outro? Ideologia, não é. Fica difícil. Mas sou contra o voto nulo.    

5 comentários:

Imbeloni disse...

É verdade Avelino, dura decisão essa nossa. Quem escolher?
Também sou contra o voto nulo, não sei em quem votar...

Anônimo disse...

Serra foi um dos que mais lutou pela privatização da Vale, admite FHC

Em entrevista concedida em outubro de 2009, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) comenta o papel de José Serra no processo de privatizações de seu governo.

Anônimo disse...

FHC e a destruição da Previdência.

Reforma de 1998 aumentou a idade mínima para aposentadoria dos trabalhadores do setor privado e iniciou o ciclo de reformas neoliberais.

No dia 11 de fevereiro de 1998, o Congresso Nacional dava o primeiro e fundamental passo rumo à destruição da Previdência. Nesse dia, os deputados votaram, em primeiro turno, a favor da reforma de Previdência do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O projeto havia sido apresentado quase quatro anos antes e ficou conhecido como PEC 33 (Proposta de Emenda Constitucional 33).

Foram 346 votos contra 151. O governo federal, em 1998, utilizou-se do famoso e ainda em vigor “toma-lá-dá-cá”.

FHC gastou cerca de R$ 30 milhões em liberação de verbas para comprar deputados e distribuiu cargos à vontade. Para completar a situação, chamou os aposentados de “vagabundos”.

Na época, FHC inaugurou um discurso repetido até hoje. “A Previdência Social é a área onde gastamos mais e arrecadamos menos. É uma das principais causas do déficit público”, afirmava. Sua reforma afetou principalmente os trabalhadores do setor privado, mas os servidores também sentiram seus efeitos.

A conclusão da reforma se deu em dezembro daquele ano, com a promulgação da Emenda Constitucional 20/98.

Os principais ataques foram a substituição da aposentadoria por tempo de serviço pela aposentadoria por tempo de contribuição (30 anos para mulheres e 35 para homens) e a instituição de limite de idade para a aposentadoria integral dos servidores públicos – 53 anos para homens e 48 para mulheres.

Além disso, aumentou a idade mínima para aposentadoria dos trabalhadores do setor privado
– 60 anos para homens e 55 para mulheres.

Em 1998, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Partido dos Trabalhadores (PT) estiveram nas mobilizações contra a reforma de FHC. No dia 5 de fevereiro, houve uma ocupação do plenário da Câmara em Brasília.

POR ISSO, EU VOTO NO PT.

Avelino Ferreira disse...

Aos anônimos que criticam Serra e votam em Dilma (?): vocês deveriam revelar seus nomes. Qual o problema? Ainda mais quando acusam alguém.

Aguardamos os críticos de Lula que, como Fernando Henrique, jogou o jogo do toma-lá-dá-cá, chafurdou no mensalão, salvou banqueiros etc., além de continuar com sua política econômica conservadora.

carlinhos-j.carioca disse...

Caro Avelino,tb to com vc,nao vejo nada de mudanças ou propostas serias de reformas,pelo menos desta vez eles nao estao prometendo,como o FH e o Lula prometeram e nao fizeram...de formas,que apesar de nao ser a favor do voto nulo,estou por um fio...abrs