Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







domingo, 18 de julho de 2010

Nosso artesanato e a busca de uma identidade cultural

O prefeito em exercício, Nelson Nahim, ao abrir a 10ª Rancheirada da Casa de Cultura José Cândido de Carvalho, em Goitacazes, na última sexta-feira, visitou a exposição de artesanato, acompanhado de sua esposa Nélia e assessores. Conversou com os artesãos, admirou os produtos expostos, principalmente os de material reciclado. Soube que a Casa mantém cursos de artes e ofícios com mais de 400 alunos e elogiou o trabalho da Fundação Oswaldo Lima.

Ao falar na abertura da Rancheirada, disse que vai continuar o trabalho que vinha sendo realizado pela Rosinha em todos os níveis. No que tange à qualificação demâo-de-obra, a prefeita criou a Secretaria de Trabalho e Renda para proporcionar ao nosso povo condições de qualificar-se para o mercado de trabalho. E aos artesãos, cursos  diversos e condições de venderem seus produtos, aperfeiçoando-os e diversificando o material utilizado. A Codemca, via Mãos de Campos, viabiliza a comercialização, organizando melhor a feira e buscando mais espaços para tal finalidade.

Nesse contexto, a Fundação Oswaldo Lima manteve os cursos já existentes, ampliando-os e diversificando-os, não apenas para atender às necessidades comerciais dos artesãos, mas buscando o uso, cada vez mais, de material reciclável na confecção dos produtos, assim como novos designers. Nossos artesãos são excelentes, porém, há necessidade de uni-los em torno de uma proposta comum, que inclua preservação do meio-ambiente, solidariedade, cooperativismo e busca de uma identidade cultural.

Temos hoje mais de 1.400 alunos nos cursos ministrados no Palácio da Cultura, e nas casa de cultura de Goitacazes, Conselheiro Josino e Farol de São Thomé, com instrutores muitos bons sob a coordenação de Roney Brandão, que também é um artista instrutor. Estamos em entendimento com a UENF e a Ong Ecoanzol, que tem larga experiência na área e vamos concretizar o desejo nosso e da Rosinha, que é o de ter cadastrados os artesãos, a partir dos grupos de interesse e proporcionar um "boom" do nosso artesanato.

O primeiro grande passo nesse sentido foi dado no ano passado com o Luxo do Lixo, quando promovemos uma mostra do artesanato regional, incluindo os cursos desenvolvidos na FAFIC, com oficinas na praça e um desfile de moda só de material reciclado. Enquanto "trabalho e renda", a Secretaria criada por Rosinha cumpre seu papel e, enquanto arte e cultura, a Fundação Oswaldo Lima cumpre o seu. E sabemos que Nahim, enquanto estiver à frente do executivo, dará todo apoio ao projeto de fortalecer o nosso artesanto e, com ele, a identidade cultural desse fazer no nosso município.

2 comentários:

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Isso é ótimo, Avelino. Em Poços de Caldas o artesanato é muito procurado e nunca entendia Campos não aproveitar esta área, haja vista Campos ser lugar de grandes "arteiros". É muito bom que você venha esclarecer isso e nos deixa entusiasmados com tudo o que Campos tem para nos dar.

Aqui vejo propagandas sobre os "fazeres da prefeitura" e isso é muito bom.

Parabéns pelo seu empenho e preocupação com os "Arteiros" de Minha Cidade Meu Amor...

Só falta ativar os "coretos". Enquanto compra-se aqui e ali, come-se as guloseimas da terrinha, ouve-se banda e muito mais...

Lá em Poços de Caldas as Praças ficam cheias...

É isso...

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Lá é Poços de Caldas, mas aqui é "Planície do Caldo". Caldo branco e preto... Doce e óleo.
Com os "petros" servindo, será cada dia mais brilho e luz.

Parabéns, Avelino!