Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sábado, 12 de junho de 2010

Novo recado aos anônimos das cavernas

Aviso aos que preferem continuar na caverna: que tenham posição política contrária à minha, eu respeito; que defendam alguma liderança política por conveniência momentânea, eu até aceito; mas defender como administrações sérias e/ou responsáveis as de Arnaldo e Mocaiber (e, agora, a de Sérgio Cabral), eu deploro. Quem defendeu Mocaiber não tem moral para acusar ninguém. Os comentários que não postei (e são muitos) não merecem ser publicados porque seus autores usam o anonimato para atacar as pessoas em suas vidas e não como entes públicos. Respeito todos aqueles que assinam embaixo, como é o caso de Fernando Leite (e não me refiro à amizade que tenho por ele) e de outros tantos que assumem o que escrevem ou falam. Mas anônimos que usam blogueiros sérios para macular a imagem das pessoas têm o meu repúdio. Quanto ao fato do TRE macular sua própria imagem cassando o mandato da prefeita Rosinha e tornando Garotinho inelegível, sob a justificativa de que usaram um programa de rádio na campanha de 2008, posso dizer que estarei nas ruas, junto com as pessoas que defendem o Estado de Direito, para defender o casal. Amaioria dos casos de cassação de mandato, sabemos, é por improbidade administrativa ou abuso do poder econômico, mas neste caso dos ex-governadores, a exceção é clara. Estão sendo condenados por causa de uma entrevista numa rádio. Seria cômico se não fosse trágico. Nos momentos mais difíceis da minha vida, não compactuei com a corrupção. E do jeito que fui às ruas contra Arnaldo e Mocaiber, irei às ruas, caso necessário, para defender a Rosinha e o Garotinho de mais uma arbitrariedade, dessa vez, de um tribunal que deveria pautar-se na lei. Não foi o que ocorreu.

12 comentários:

Edna Monteiro disse...

Que nome tem uma pessoa que fica recebendo, por um tempo considerável, sem ao menos pisar no local de trabalho, mesmo que este tenha camarim, bastidores, palco e outros? Quem me contou? Uma ave de penugem negra!A sua memória é convenientemente curta, Avelino, e a sua língua, muito grande e áspera para caber na própria boca. Por isso, que vc se dana e, às vezes, vai até pra cadeia!...

Greicemere da Conceição Caldas disse...

Hoje vou dormir feliz: só desesperados e certos de que o fim está próximo podem inventar abaixo-assinado e ato público por cassação e inelegibilidade! Pensei que fosse pintar uma greve de fome!! Já pensaram? O que a greve de fome une o TRE não separa!!
É o canto derradeiro da "sereia" da Lapa! Que tal todos irem vestidos de preto? Cadê os homens de preto da eleição? Seria de cinema, imperdível!!

Anônimo disse...

esse argumento nao rola e nao me lembro de nenhuma vez que vc foi contra arnaldo e muito menos o mocaiber o q me lembro foi vc saindo de sorriso a sorriso de uma reuniao na propria fundaçao quase carregando mocaiber no colo... e a arnaldo e ilsan quando pagaram sua fiança quando estava preso, agora te pergunto pq vc nao posta esse comentario com uma bela resposta...
abraços

ALEXANDRE

Antonio José C de Castro disse...

Nossa, que memoria curta!... Esqueceu dos elogios a Mocaiber quando fez o discurso da reinauguraçao do auditorio do Palacio da Cultura? Que feio!! O seu problema, Avelino, e que vc nega a si proprio, quando não seria nada demais mudar de opiniao, voltar aos braços dos pequenininhos da Lapa , admitir q sempre foi Garotinho, desde bebe, quando ele te deixava na rua da amargura,pq nunca confiou em vc,cara, como vc sabe e toda Campos tb! Fazia com vc o que fez com o "doce"!Fernando Leite tb ja teve varias recaidas... Cara, gratidao e canja de galinha nao faz mal a ninguem!! Acho q vc nao gosta nem de vc mesmo! Tem raiva de ter nascido. Sei la, e caso para psiquiatra ou de falta de carater mesmo! Vamos ver se vc tem peito de publicar este comentario! Pelo menos, eu perdi meu tempo, enquanto outras pessoas não dao a menor para o seu blog...Basta dar uma olhada nos comentario (0)

Anônimo disse...

amarelou?

Provisano disse...

Eu até pensei em comentar à respeito, mas os comentaristas que me precederam, não deixaram nmhuma palvra solta para mim.

Avelino Ferreira disse...

Resposta rápida a alguns vermes que teimam em querer ser humanos: a maioria dos comentários não é publicada porque seus autores usam uma linguagem chula, com palavrões, desrespeito às pessoas que pretendem ofender e aos leitores. Particularmente, eu não ligo, pois eles revelam a quantas andam os nossos pseudo-intelectuais, leitores de orelhas de livros. Mas, em respeito aos outros, não publico.

Avelino Ferreira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Avelino Ferreira disse...

A insistência de alguns em me colocar no esgoto ao qual estão amalgamados, não tem respaldo na realidade. Dizer que elogiei Mocaiber ou que o carreguei no colo não é crível nem para os que não me conhecem bem. Poderia até contar em detalhes como foi o meu discurso na inauguração do auditório Amaro Prata Tavares. Mas não vou fazê-lo apenas para satisfazer àqueles que não estão dispostos a deixar o rancor de lado e olhar com olhos de ver a realidade. Quando dirigi o Teatro de Bolso e sofri uma intervenção por parte de Arnaldo, é outro pedaço da história que poderia contar em detalhes. Eu, Maria Helena Gomes, Dedé Muylaert, Orávio de Campos... mas não vou, pelo mesmo motivo dito anteriormente. Posso adiantar que fui o primeiro ligado ao grupo de Garotinho que acusei Arnaldo e Ilsan, o primeiro a sofrer deles a represália e o primeiro a dizer que enriquecendo com o dinheiro público. Estou velho, mas minha memória é muito boa e os fatos, muito recentes. Poderia citar detalhes de todos aqueles momentos, até o fim (oficial) da aliança em 2002/2003, com Arnaldo. Em 2003, todos os que constataram a corrupção e a farra com o dinheiro público saíram do governo: Suledil, Auxiliadora, Fernando Leite, Helson Oliveira e todas as pessoas de bem. Os que ficaram foram acusados por mim de participação na corrupção ou, no mínimo, conivência. As pessoas também não podem confundir pessoas privadas com pessoas públicas ou misturar cidadãos com instituições. Combati o governo Zezé Barbosa e sempre lhe dispensei um tratamento respeitoso. O mesmo ocorreu com Raul Linhares. Sou um democrata e nunca baixei o nível de uma discussão. Sempre admirei Garotinho porque ele vai de peito aberto para o embate. Deploro aqqueles que escondem suas verdadeiras intenções, talvez buscando, com essa atitude, a simpatia de todos. Por outro lado, deploro os baderneiros que se escudam no dinheiro ou em mandatos. Muitos destes, com a minha idade ou um pouco mais, não tinham coragem sequer de falar contra o sistema nas eras Médici e Geisel. São os falastrões de hoje. Sindicalistas pelegos e corruptosque se aproveitaram da desorganização das esquerdas para se perpetuarem no poder. Não preciso citar nomes, pois todos sabemos quem são. Enfim, é isso.

Avelino Ferreira disse...

Amarelei? Como alguém ousa dizer isso em relação a mim? É muita petulância ou apenas provocação de quem não tem o que fazer?

Encarei metralhadoras; apanhei dos brutamontes da polícia ditatorial; sofri ameaças; chamei um juiz e um promotor (conhecido de todos nós) de almofadinhas em pleno julgamento onde eu era o réu; recusei um cargo no Estado porque tinha outros que mereciam tanto quanto eu e o diretório do partido é que deveria decidir no voto quam assumiria o poto; fui o primeiro jornalista a acusar (e publicar matéria) sobre a escravidão no campo (dessa feita, por sugestão de familiares e amigos, tive que sair de Campos por um tempo para não ser morto pelos capangas do acusado); num comício em Cardoso, queriam proibir-me de falar e alguém, que depois tornou-se vereador, sacou uma arma para me matar (acabou não atirando por causa da turma do "deixa disso"); perdi empregos em jornais e rádios, fui proibido de entrar no complexo de comunicação do então deputado Alair Ferreira (rádio Jornal Fluminense, 89 FM, rádio Cultura e TV Norte Fluminense); Fui vigiado pelas forças da repressão mesmo depois da anistia e abertura política; passei necessidades com minha família que um sujeito comum jamais suportaria; á lista é muito maior que isso, de coisas que comprovam que jamais "amarelei", mesmo em situações onde minha vida estava por um fio. Não seria agora, depois de velho e com a convicção de que estou certo, que amarelaria. Tenha mais respeito, meu caro. Ou minha cara.

Aldair da Mata disse...

E o dinheiro da "pesquisa"? Faltou dizer aí, tb, se no tempo em que Campos não era respeitada, em que "todos davam: uma puta em cada janela, um viado em cada esquina", conforme suas palavras, você tb se sacrificava ou se prostituía...Aliás, vc continua se achando a última bolacha do pacote ou, como vc mesmo dizia, "rei em terra de cego"! Avelino, até Orávio já sabe quem vc é... A palavra não é "amarelou"!! É "roseou"! Ou melhor, "rosetou"?

Anônimo disse...

amarelão!!!!!!!!!!!!!