Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sexta-feira, 25 de junho de 2010

Professor da UFF elogia trabalho realizado no arquivo público

Para o professor da UFF Luciano Figueiredo, que também é editor da revista de história da Biblioteca Nacional, o Arquivo Público de Campos, da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, é "um exemplo". Percorreu as dependências do antigo Solar do Colégio, edifício construído pelos jesuítas no século XVII e constatou o cuidado da equipe de Carlos Freitas, diretor, com os documentos, elogiando o trabalho de restauração, preservação e exposição do material. Prometeu, inclusive, na palestra que proferiu no dia 24, tendo na mesa a pesquisadora da UENF Lana Lage da Gama e Lima, o secretário de Cultura Orávio de Campos Soares, o próprio Freitas, o presidente da Associação dos Amigos do Arquivo, Genilson Leite e o presidente da Oswaldo Lima, Avelino Ferreira, e, na platéia, professores e alunos da UENF e outras universidades, que escreverá um artigo sobre o arquivo na próxima revista da Biblioteca Nacional. Freitas explicou que recebe o material, cedido por instituições (Fórum, Câmara de Vereadores) e de particulares; faz uma reciclagem e descarta tudo o que não é servível (não tem importância para serem preservados, como livros didáticos, livros de Direito já ultrapassados etc.) que são enviados para reciclagem; separa o que deve ser preservado e restaura e encaderna tudo que servirá para pesquisa e guarda. Para Luciano Figueiredo, no país e no mundo, são raros os arquivos que têm a estrutura do arquivo de Campos. Parabenizou a Fundação, Freitas e sua equipe pelo "belo trabalho" ali realizado e incentivou os estudantes a frequentarem o aqrquivo. No que tange à Benta Pereira e o Levante de 1748, fato considerado por ele como um dos mais importantes dos séculos XVII e XVIII, sugeriu aos estudantes uma tese de doutorado, "pois o episódio ainda não recebeu dos historiadores a atenção devida". Há muitos relatos de memorialistas, mas sem cunho científico. "É um dos dois levantes (o outro é de Minas, em 1736), liderado por uma mulher, e que tinha mulheres junto aos líderes. Além de ser o levante que mais teve pessoas presas e indiciadas. Fica aí a dica para todos. Tanto da importância do arquivo, que recebe cuidados especiais por parte da prefeitura, como da importância do evento, que carece ainda de análises mais apuradas à luz de documentos.

Nenhum comentário: