Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







segunda-feira, 21 de junho de 2010

Alguém ainda duvida que é covardia o que fazem com Garotinho?

Se alguém (refiro-me a quem existe) ainda duvidava da covardia que fazem com Garotinho, a ação que será julgada pelo STF não deixa dúvida. Sim, porque acusá-lo de oferecer cargos quando ele sequer era candidato (o candidato era Sérgio Cabral), é absurdo, como é absurda a sentença condenatória do TRE, tornando-o inelegível por ter entrevistado sua esposa num programa de rádio. A ação que trata da oferta de cargos (contratação do excedente do concurso da Polícia Civil) é, como diz o próprio GArotinho, "sem pé nem cabeça", porque quem ofertou os cargos foi Cabral, em reunião que foi gravada, estando presente o outro acusado, Álvaro Lins, que era candidato a deputado estadual. A reunião não só gravada, mas filmada. Inclusive, é hoje matéria requentada (a ação é de 2006) e o envolvimento de Garotinho e Pudim não passa de perseguição. Os dois não estavam na tal reunião, nem Garotinho poderia cumprir a promessa (o candidato era Cabral), nem Pudim seria favorecido (nem precisava). Além de Lins, estavam lá: o então candidato ao governo, Sérgio Cabral, e os também candidatos, Francisco Dornelles (Senado), Marcelo Itagiba (Deputado Federal) e Álvaro Lins (Deputado Estadual). Mas da ação não consta o nome de Cabral. Do jeito que requentaram a matéria sobre as ONGs, que teriam sido favorecidas pelo governo de Rosinha, agora requentam a matéria sobre a promessa (aliás, não cumprida por Cabral, como tantas outras, decentes ou indecentes) de contratação dos excedentes do concurso da polícia civil. Tudo para que? Para evitar que ele seja candidato. E, com os podres poderes do Rio e Brasília, os despeitados de Campos fazem coro.

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