Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Quem deseja o melhor para Campos e o Estado do Rio está com Garotinho

Eleição é "bicho de doido!". Lembro-mede quando Brizola perdeu para Lula, em Minas Gerais, numa contagem que demorou 22 dias. Ganhou no primeiro turno, folgado para o governo do Rio e perdeu para Eneas para a Presidência da República. Lembro-me que Fernando Henrique sentou-se na cadeira de prefeito de São Paulo e deu entrevista como eleito e perdeu para Jânio Quadros. Lula perdeu três eleições seguidas para a Presidência da República. Negociou e ganhou na quarta. 

Enfim, perder ou ganhar faz parte do jogo. Também nunca vi as oposições se unirem ao governo para derrotar um candidato de oposição. Para mim, inédito. Enfim, Crivella, o fundamentalista religioso, seguidor e genro de Edir Macedo, vence de Garotinho, contrariando a bom senso e todas as pesquisas. Um feito. E vai para o segundo turno com o candidato de Cabral, da Globo e dos empresários.  

Os adversários festejam a derrota de Garotinho. Norma, para quem quem pensa no próprio umbigo. Os narcisistas de sempre. Mas quem perdeu foi o Estado do Rio. Quem perdeu foi o povo do Estado do Rio. Ele nem vai perceber nem admitir isso, pois não consegue raciocinar. Prefere ser levado pela emoção. Não havia melhor candidato que Garotinho. Qualquer dado estatístico revela isso. Mas, como torcedores de time de futebol,o que importa é a vitória. Triste realidade. 

Eleito para cuidar do nosso dinheiro foi Pezão, com, Cabral, rejeitado pela população, por trás. É isso que o povo, em sua maioria, quis. Então, que seja, Porém, não podemos ser cegos ao ponto de não enxergar que quem perdeu não foi o candidato, embora até ele coloque desta maneira. Quem perdeu foi o povo. Nenhum candidato era melhor que Garotinho. Não para mim ou para você, mas para o Estado. 

Temos que fazer algumas mudanças, claro, e ficar com quem realmente acredite na política como bem comum. Colocar os pés no chão, com a cabeça fria e com capacidade para reflexão (coisa difícil para quem joga com a emotividade, com o messianismo do nosso povo).Mas temos que conseguir.Estamos juntos com Garotinho porque acreditamos nele, assim como acreditávamos no Brizola. Mas é ele quem, c omo líder maior do nosso grupo, vai dar os rumos que deveremos seguir.Sempre estivemos juntos nas vitórias e nas derrotas. Mais uma vez ele sabe em quem confiar. Tomara que assim seja.   

Eu, particularmente, conheço Garotinho e confio plenamente nele. Aprendemos com as derrotas e esta é mais uma que merece profunda reflexão sobre quem é quem que está ao seu lado. De verdade.   .                   .

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