Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







domingo, 5 de setembro de 2010

A Educação de Cabral

Do Blog do Garotinho a nota abaixo, que merece uma reflexão:

Vejam a calamidade que está acontecendo na educação, sob o comando de Cabral. A manchete de O Globo é escorregadia, tenta induzir os leitores a pensarem que o problema da queda das matrículas começou em 2006, no último ano de Rosinha. Mas no texto da matéria não há margem para dúvidas, em 2006, no último ano do governo Rosinha havia 87.244 matrículas a mais, do que no ano passado.
Ou seja, nos três anos do governo Cabral, em vez de aumentar o número de matrículas no ensino médio, uma vez que a população de crianças e adolescentes cresceu, aconteceu o contrário. Em 2009, houve 87.244 matrículas a menos. Estamos andando para trás, e muito para trás.
Na qualidade do Ensino Médio, com Cabral, o Estado do Rio caiu para a penúltima colocação. Foi reprovado e lamentavelmente hoje, só estamos à frente do Piauí.
Agora mais essa. Em matéria de matrículas, o Estado do Rio foi o que teve o pior desempenho nos últimos três anos. Isso é incontestável. Ou será que Cabral vai querer inventar outra história e dizer que essa redução é porque todo mundo está com dinheiro sobrando e correu para as escolas particulares? Bem, pra quem já disse que os traficantes das comunidades com UPP trocaram o fuzil pelo lápis e o caderno e foram para a escola estudar, tudo é possível.
Esses números da matéria revelam na verdade, uma grande tragédia social. Cabral e sua secretária de Educação, Teresa Porto – que foi indicação de Jorge Picciani e que nunca pisou numa sala de aula – vão entrar para a história como os carrascos da educação no Rio. Mas afinal educação para eles é fazer compras superfaturadas de laptops, negociatas para alugar aparelhos de ar condicionado.
Na educação, os dois (na foto do alto) estão conseguindo índices dignos do Maranhão, estado do grande amigo e guru político de Cabral, o senador José Sarney. Com Cabral o Rio de Janeiro vai mal.

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