Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







terça-feira, 17 de abril de 2012

Saudade de Arnaldo e Mocaiber nas críticas de alguns

O Ministério Público divulgou nota esclarecendo que os que estavam prestes a fraudar o concurso da CEPUERJ em Campos foram presos não na Universo, mas na Universidade Estácio de Sá, Colégio Thieres Cardoso, Centro Educacional Feliciano Azevedo e no Colégio Estadual Silvio Bastos Tavares.

Quanto aos comentários de que o deputado Garotinho estaria tentando justificar, com essas prisões, a anulação do concurso, não passam de ilações. Quanto à sugestão de que a prefeita Rosinha Garotinho esclareça sobre as falhas no concurso e sua anulação é uma tentativa desesperada de incluí-la numa questão que, por enquanto, cabe à secretária de Planejamento, Ana Lúcia Boynard e à CEPUERJ.

Aliás, tanto a secretária quanto o procurador da UERJ já esclareceram o ocorrido e decidiram realizar um novo certame. O que se espera, isso sim, é que a CEPUERJ corrija os erros e os candidatos possam ter segurança e tranquilidade para fazer as provas. 

Muitos concursos, inclusive alguns realizados pela própria CEPUERJ, já foram anulados (por diversos motivos) e não causaram essa celeuma toda. Que os candidatos fiquem indignados é compreensível. Mas querer causar estrago à boa imagem de uma prefeita que tem realizado um trabalho sério, após tantos anos de desmandos na Prefeitura, é apelação de quem perdeu o discurso e se agarra a qualquer coisa que possa manter a esperança de um retorno a um passado que as pessoas de bem preferem sepultar de vez. 

Todos se lembram, creio, dos partidários da "frente de oposição" que foram "fiscalizar" os ônibus para ver se tinham condições de circular. Queriam culpar a prefeita pela passagem a R$ 1,00; lembram-se dessa mesma "frente" nas casas do Morar Feliz, incitando os moradores a protestos porque a Ampla não ligara a energia ou porque as casas "estavam caindo" e outros motivos que inventaram; todos se lembram das ruas esburacadas do governo anterior e a cobrança (por parte dos que faziam parte daquele governo) do "tapa-buracos".

Enfim, essas mesmas pessoas continuam buscando qualquer coisa para tentar um desgaste da prefeita que lhes permitam ter esperança num retorno ao comando da administração municipal. 

Há três anos as discussões políticas são permanentes. Registre-se que os debates anteriores ao Governo Rosinha eram em torno da corrupção e a esfera policial era o principal motivo das manchetes. Um avanço extraordinário. Só que tem algumas pessoas que sentem saudades e fazem de tudo para colocar todo mundo no mesmo balaio. Culpar a Prefeitura pela desorganização de uma instituição contratada faz parte disso.  

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