A assessora da Secadi (Secretaria de Educação Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão) do MEC (Ministério da Educação) Misiara Cristina Oliveira afirmou na manhã desta quinta-feira (18) que o ProJovem Urbano poderá priorizar o jovem negro. O programa, destinado aos jovens de 18 a 29 anos, combina a formação no ensino fundamental com iniciação profissional.
Atualmente, os critérios do ProJovem estão sendo revistos pelo MEC. A assessora participou de audiência pública na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.
De acordo com a assessora, a qualificação profissional, prevista no programa, também deverá ser aperfeiçoada. Misiara Oliveira considera essa uma das grandes fragilidades atuais do ProJovem. Além disso, segundo ela, está sendo discutida a ampliação do programa para municípios com 100 mil habitantes. Atualmente, o ProJovem prevê parcerias com prefeituras de municípios com mais de 200 mil habitantes.
Misiara Oliveira respondeu aos questionamentos do deputado Eudes Xavier (PT-CE), que solicitou a audiência. O parlamentar afirmou preocupar-se com a formação continuada dos educadores e educadoras; com o controle da frequência dos alunos e das tarefas feitas por eles; com a orientação profissional dada a elas no programa; e com a articulação do programa com estados e municípios.
- A formação dos educadores é estratégica e será garantida. Esse investimento em educadores é uma política do ministério.
Misiara também garantiu que o controle da frequência será mantido. Conforme os critérios atuais do programa, o aluno inserido no ProJovem Urbano recebe um auxílio mensal de R$ 100, que é pago mediante a entrega dos trabalhos escolares e frequência de 75% às aulas. Ela ressaltou ainda que principal desafio do ProJovem Urbano é garantir a elevação da escolaridade de jovens excluídos do processo educacional.
(Matéria do R7)
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