Se a investigação for mesmo a fundo, pode complicar ainda mais os dirigentes das forças de segurança do Estado. Refiro-me ao caso do assassinato da juíza Patrícia Acioli, que atuava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e foi morta com 21 tiros, cujos projéteis teriam sido adquiridos pela Polícia Militar em enviadas a três batalhões do Estado, entre eles, o de São Gonçalo.
As informações teriam sido conseguidas pelo jornal O Dia junto aos agentes da Divisão de Homicídios (DH). Segundo os policiais, os cartuchos de calibre 40 - recolhidos no local do assassinato - pertencem a um lote de 10 mil projéteis vendido pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) à Polícia Militar.
A investigação, agora, tem como meta saber quais os batalhões que receberam munições calibre 40. Caso seja confirmada a suspeita, a PM passa a ser o principal alvo dos investigadores. Aliás, sabe-se que os projéteis calibre 45 são das Forças Armadas.
Como a juíza assassinada não tinha receio de condenar de acordo com a lei maus policiais e, ainda, julgava com rigor as quadrilhas de bandidos, há fortes suspeitas de que houve participação de policiais, direta ou indiretamente, no crime.
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