Enquanto os "aliados democratas" usam o petróleo iraquiano, o povo daquele país mata e morre pela "liberdade". Para isso as potências militares aliadas invadiram o Iraque e assassinaram o ex-aliado Saddam. Agora os "aliados democratas" querem o petróleo da Líbia e invade aquele país. Vai ocorrer o mesmo que no Iraque: o povo continuará se matando enquanto os invasores repartem os lucros do petróleo.
Há regimes violentos e ditaduras em muitos lugares. Os africanos mais à leste e sul que o digam. Mas estes não têm nada que interessem aos "aliados democratas". Quando tinham, foram alvos de invasões e submissão pelas armas. Agora, que se matem. É um problema que eles têm que resolver. Questão de soberania. A fome dee ser um castigo divino...
E nós adotamos o mesmo discurso dos "aliados democratas" e em nenhum momento falamos (porque a mídia não manda a gente falar) em soberania. E mesmo agora, em meio ao conflito e à matança, o enviado especial da ONU, Abdel Ilah Jatib, ouve do governo líbio proposta de negociação. Mas diz que não tem conversa. Conversa só depois que Muammar Kadhafi cair (ser morto).
Os EUA, para citar apenas um exemplo, invadem nações (nunca a China, nunca a URSS ou, agora, a Rússia), assassinam pessoas importantes, matam indiscriminadmente, fazem cercos econômicos, impõem o que querem e são democratas. Israel invade territórios, mata indiscriminadamente, mas tem apoio total dos "aliados democratas".
Não podemos fazer coro com os "aliados democratas". Temos que analisar usando bem a razão, o queé difícil, eu sei. Mas não podemos fazer coro com os invasores. Eles não invadem países senão em busca de poder e dinheiro. Sempre foi assim. Temos que superar a tendência em ficar sempre do lado mais forte. Quando esses "aliados democratas" não controlam um país e as riquezas desse país, eles invadem ou impõem sanções econômicas ou, ainda, usam os meios de comunicação para minar a liderança de quem não aceita suas "verdades".
Lembremos de que, quando Bin Laden aterrorizava para eles, os "aliados democratas", era amigo. Quando aterrorizou contra eles, tornou-se inimigo, caçado em toda parte e, finalmente assassinado. O mundo comemorou. Como vai comemorar o assassinato de Kadhafi. Assim caminha a humanidade.
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