Garotinho, Rosinha, Clarissa, Peregrino e esposa, com Dom Orani Tempesta, no ano passado, quando almoçaram no Palácio São Joaquim
Na sexta-feira passada fui convidado pelo cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta para tomar um café da manhã com ele, no Palácio São Joaquim. Foi um encontro muito agradável que contou também com presença do padre Lincoln. O motivo principal foi pedir o meu engajamento como deputado federal do Rio de Janeiro, na organização da próxima Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá no Rio, em 2013. Segundo Dom Orani, a expectativa é de que 4 milhões de jovens do mundo inteiro participem dessa jornada que vai acontecer pela segunda vez na América do Sul, a primeira foi em Buenos Aires. É claro que vou ajudar.
Mas o encontro também serviu para avaliarmos a profunda crise de princípios e valores que vive o mundo e o Brasil; as famílias que têm se desestruturado numa velocidade impressionante, os jovens que estão trilhando o caminho das drogas; a desfiguração do ser humano criado à imagem e semelhança de Deus. Tanto Dom Orani quanto o padre Lincoln têm uma visão muito lúcida do que acontece hoje no nosso país, e sabem que a mãe de todas as crises é a falência moral.
E já que falamos deste encontro com o líder maior da Igreja Católica no Rio de Janeiro, aproveito para saudar com alegria a chegada ao bispado de Campos, de Dom Roberto. O conheci quando era candidato ao governo do Estado e tivemos uma boa conversa, onde ele mostrou-se um homem aberto, progressista, preocupado com as questões sociais e com a degradação dos princípios defendidos pela Igreja. Sua chegada certamente dará outro perfil à atividade pastoral da Igreja Católica em Campos e na região.
Com relação a Dom Roberto vale ressaltar, que incentivados por um jornal de linha conservadora, políticos que participaram das maiores barbaridades já cometidas com o dinheiro público da prefeitura de Campos, nas gestões anteriores à de Rosinha, assanharam-se em dar a interpretação mais conveniente aos seus interesses, às palavras de Dom Roberto. Procuram atribuir agora a outros, aquilo que eram eles próprios que faziam na política de Campos. Chega a ser engraçado ver essas pessoas defendendo a moralidade, quando estão com as mãos sujas, envolvidos dos pés à cabeça, no desvio de milhões da prefeitura de Campos, nas gestões de Arnaldo Vianna e Alexandre Mocaiber.
Além do mais, o comportamento pessoal desses políticos que têm opinado sobre as declarações de Dom Roberto, não condiz com a doutrina da Igreja Católica, que prega os valores da família, da ética em todas as esferas da vida, e o respeito e o amor ao próximo. O tempo dirá quem são aqueles que na cidade de Campos estão comprometidos com os princípios defendidos pelos cristãos, e aí, as palavras de Dom Roberto não serão usadas indevidamente por pessoas que na verdade tentam dar às afirmações do novo bispo interpretações distorcidas da realidade.
(Extraída do blog do Garotinho)
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