Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Contrariando o que disse Sveiter, desembargador afirma que juíza assassinada pediu proteção - que lhe foi negada


Juíza teria pedido proteção ao TJ em 2009

 
O desembargador Rogério de Oliveira Souza informou, na noite desta sexta-feira (12), que a juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros na noite de quinta-feira (11) em Niterói, pediu renovação da escolta policial em 2009 ao então presidente do tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Luiz Zveiter. As informações são do jornal O Dia Online.


Em entrevista coletiva, na manhã desta sexta-feira, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, disse que Patricia abriu mão da escolta feita por policiais militares em 2007.


Segundo o desembargador, Patrícia teve a proteção de três policiais entre 2002 e 2007. No último ano, o TJ-RJ fez uma revisão e determinou que o número de seguranças passassem de três para apenas um. Assim, Patrícia decidiu abrir mão da escolta.


Há uma contradição que deve ser confrontada para que a verdade venha a tona. Pode ser verdade que, em 2007, a juíza dispensou a escolta. Mas também pode ser verdade que ela tenha pedido segurança em 2009. E não a obteve. E é aí que reside o problema. Não que uma escolta pudesse evitar o assassinato, mas tornaria muito mais difícil a ação dos bandidos e, claro, muito mais difícil praticarem o crime. E se ela pediu proteção em 2009, o ex-presidente do TJ, Luiz Sveiter, mentiu, ao declarar, ontem que não havia nenhum pedido da juíza quando ele presidia o Tribunal.
(Parte de matéria extraída do JB)







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