Pesquisa diz que ateus são parcela da população com maior índice de rejeição: 42%. Gays têm 20%
A campanha ateísta de Richard Dawkins, que começou na Inglaterra e ganhou o mundo em 2008, está próxima de chegar ao Rio de Janeiro. Pelo menos essa é a intenção da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea), que vem lutando contra a recusa de empresas de publicidade para divulgar a mensagem. Hoje, os primeiros outdoors da campanha para conscientizar a população e "tirar do armário" os ateus só podem ser encontrados em Porto Alegre (RS). Em Salvador (BA) e em São Paulo (SP), as peças foram proibidas por supostamente incitarem a violência religiosa.
"Hoje, o nosso maior alvo é o Rio de Janeiro", confessa Daniel Sottomaior, presidente da Atea. Para ele, a recusa de algumas empresas de ônibus a veicular a campanha ateísta em busdoors mostra que o país não está preparado para aceitar os ateus. "É só você olhar na internet que percebe esse tipo de comportamento. Se você se diz ateu, automaticamente você é satanista e estuprador de criancinhas. Existe um preconceito muito grande contra nós. No Brasil, você pode questionar a sexualidade do outro e a crença política, mas religião não se questiona de forma alguma. As pessoas parecem ter medo".
(Matéria de Jorge Lourenço para o Jornal do Brasil)
Um comentário:
Isso é um absurdo, isso se deve pela má educação que as crianças recebem na escola, a ponto dessas não desenvolverem opinião, e em contrapartida ouvirem uma enchurrada de ideologias que elas desconhecem o porquê e a sua origem, vindos de instituiçoes interesseiras e de pais fanáticos e ludibriados por estas.
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