O reitor da PUC de São Paulo, Dirceu de Mello, fechou a universidade (Campus de Perdizes) para evitar que hoje, sexta-feira, os alunos realizem a "Festa da Maconha", denominada por eles, em cartaz promocional, de Festival de Cultura Canábica.
Um grpo de alunos protestou e, pela internet, mantiveram o convite. Esperavam um público estimado em seis mil pessoas para um espaço, segundo o reitor, que cabe apenas 400 pessoas. Na verdade, o reitor disse que a Festa da Maconha foi a "gota dágua", porque as festas realizadas pelos estudantes têm provocado problemas e reclamações.
Agora, os alunos ousaram e querem promover a festa como ato em favor da legalização da maconha. O reitor garantiu que não permitirá o ato.
O reitor disse que ficou preocupado com a quantidade de pessoas confirmadas para comparecer ao local. Até a noite de ontem, quando suspendeu as aulas, a "festa da maconha" já tinha mais de 6.000 pessoas confirmadas. "Nosso espaço com muito esforço pode receber 400 pessoas. Se amanhã acontecesse algo com alguém, eu teria de responder", disse.
Após a suspensão das aulas e a interdição dos prédios da PUC (Pontifícia Universidade Católica) em Perdizes (zona oeste de SP) pelo reitor, estudantes decidiram fazer uma manifestação nesta sexta-feira (16) em frente à universidade. Por certo haverá acirramento dos ânimos e o embate promete ganhar as manchetes em nível nacional.
(Sobre matéria de Natália Cancian e Guilherme Celwestino para a Folha de São Paulo)
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