Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sábado, 13 de novembro de 2010

Professores discutem o sentido das palavras na Bienal

(Fotos: César Ferreira/secretaria de Cultura)

“De Babel ao internetês, a linguagem em caminhos da cultura”. Este foi o tema da conversa de educadores que aconteceu na manhã desta sexta-feira (12), no Espaço Café Literário, na 6ª Bienal. A pós-doutora em Semiótica, Arlete Sendra, falou sobre a arte de criar palavras, para os estudantes e professores presentes.

Arlete ressaltou como a escola pode trabalhar a arte de brincar com as palavras, através de metáforas e neologismos. Ela explicou que o sentido de uma palavra vai além do seu significado e que o livro é um passaporte para o ontem e o amanhã.

- A escola deve ensinar o aluno a pensar. Estamos criando uma nova forma de ser e pensar a partir desta nova linguagem criada, o internetês. Precisamos aprender a não analisar a palavra friamente, mas os outros caminhos dela. A palavra deve ser racionalizada e emocionalizada”, explicou.

A professora de língua portuguesa e mestranda, Luciana Ferreira Tavares, participou da conversa e disse que a educadora consegue juntar a paixão e a razão. “Devemos ver a leitura como fonte de prazer e conhecimento. Lendo, aprendemos uma nova forma de refletir sobre o mundo”, ressaltou.

Segundo a estudante do 2º ano de Geografia, Priscila Viana Alves, de 18 anos, a palestra foi produtiva. “Aprendi que a Babel de antes não era excludente. Hoje, algumas pessoas ainda não têm acesso a alguns meios de comunicação, como a internet, tornando-a assim exclusiva. Devemos buscar conhecimento na leitura e entender que a palavra pura não tem sentido”, afirmou.

Extraído do sítio eletrônico da Prefeitura de Campos

2 comentários:

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Gostaria de poder também dizer algo. A Babel era tão excludente como confusente. Quando as línguas se juntam para oprimir e para tirar a liberdade dos seres humanos, ela é mais que excludente. Babel querendo estar acima de Deus e ser anti-Deus era mais que confusão.Babel era perversa. Que bom que Deus confundiu as línguas e separou as pessoas para que elas reencontrassem o Deus da Palavra Verdade. O Deus de Amor, que quando é excluído torna tudo um caos.

Deus fora do contexto é tudo babel, é tudo confusão é é tudo perverso. Creiam!
Campos, está linda, Arlete com sua locomotiva levou a possibilidade de se brincar com as palavras. E é buscando que encontramos a Verdade.
Ah... como queria estar aí.

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Temos que conhecer a Palavra para dar sentido as mesmas. Procuremos saber direitinho quem é Babel...