(Fotos: César Ferreira/secretaria de Cultura)
O médico e escritor, Moacyr Sclier, vencedor por três vezes do Prêmio Jabuti de Literatura, bateu um papo mais do que descontraído nesta quinta-feira (11) com um público formado basicamente de professores, no espaço do Café Literário, na 6ª Bienal do Livro de Campos. “O texto ou a vida: aventuras de um médico escritor” foi o gancho para a mesa redonda, mediada pela mestre em literatura, Suzana Vargas.
Pelo escritor ser também médico, algumas perguntas não podiam fugir deste contexto. Entre algumas, ele falou sobre a questão do vício às drogas e disse que, neste caso, as pessoas procuram procurar “colocar alguma coisa para dentro de si, como forma de preencher seu vazio e, aí, entram as drogas. Por isso, a necessidade de que as pessoas, cada vez mais cedo, se preencherem com coisas boas e, porque não, a literatura”.
- No meu tempo a gente era obrigado a ler. Os mais levados, como eu, tinham como castigo, copiar páginas e mais páginas de clássicos da literatura. Hoje é diferente e o incentivo à leitura também é diferente. Uma das coisas boas são as rodas de leitura, um grande ganho para se aprender a ler – disse o escritor.
O que tem em comum entre a medicina e a literatura foi o que a maioria quis saber. Scliar respondeu de imediato: o uso da palavra. Na medicina, explica, a palavra é terapêutica, e na literatura, é estética. “Mas em ambas, é muito importante”, finaliza.
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