O evento aconteceu na sexta-feira (12), contando com a participação, especialmente, de professores e estudantes de literatura, entre outros.
Os escritores afirmam que a própria sociedade civil, além dos governos, vem fazendo essa aproximação dos países de língua portuguesa. Prova disso, acrescenta Mia Couto, é que os autores africanos estão presentes nas livrarias e feiras e vice e versa. “Cada vez mais a presença do Brasil nos outros países é clara”, afirma, acrescentando que, mesmo assim, o Brasil ainda conhece pouco a África ou “as Áfricas”.
Ao ser perguntado sobre seu processo de criação, Mia Couto disse que a história do livro vai se desenvolvendo a partir de sua paixão por ela, ou seja, quando mais se envolve emocionalmente, mais escreve. E tudo isso, a partir de seus “grandes mestres”, entre eles, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira, entre tantos outros.
- Eu leio livros como os escutassem e esses meus mestres trazem uma nova luz à escrita. São realmente muito interessantes – afirma Mia Couto, com a aprovação de José Eduardo Angualusa.
Extraído do sítio eletrônico da Prefeitura de Campos
(Fotos: César Ferreira/secretaria de Cultura)
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