Grande parte da população não consegue discernir entre o artista e sua arte, entre o ator e sua personagem. O astro do cinema, admirado em todo o mundo por suas interpretações, está passando por momentos críticos em meio a polêmica que colocou-o contra a parede na França. Ele apoiou Nicolas Sarkozy na eleição presidencial deste ano, vencida pelo socialista François Hollande e está sendo duramente criticado pela esquerda francesa.
Ainda mais que decidiu pedir exílio fiscal à vizinha Bélgica, evitando a taxação por dois anos de 75% sobre os ganhos dos milionários. Depardieu é um desses milionários e que fatura mais de um milhão de euros por ano com seus restaurantes e vinhedos na França, Argentina e Espanha. Com o dinheiro e endereço na Bélgica, o ator escapa da taxação. Para tanto, escreveu artigo dizendo que está disposto a devolver seu passaporte e seguro social, que nunca usou. "Sou um cidadão europeu", disse.
Lembrou que trabalha desde os 14 anos e que conquistou sua fortuna trabalhando. A polêmica promete render, mas Depardieu está vivendo um "inferno astral", aos 63 anos, obeso e que esta semana chegou à Itália numa cadeira de rodas.
Para gerar ainda mais indignação entre parte da população, a imprensa revelou esta semana que Depardieu colocou à venda sua mansão em Paris, um palacete com piscina interna pelo qual pede 50 milhões de euros. "O último milionário que sair da França apague a luz", afirmou durante a semana o jornal Le Parisien.
A imprensa aproveitou para lembrar que o intérprete de filmes como "Cyrano de Bergerac", que recentemente provocou outro escândalo ao urinar em um avião diante de outros passageiros, terá que comparecer à justiça francesa depois de ter sido detido por dirigir embriagado em Paris.
(Sobre matéria da Folha de São Paulo)
The Grosby Group | ||
Gerard Depardieu desembarca em Roma de cadeira de rodas |
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