(Fotos: Oguianne Sardinha)
Dr. Edson conduziu a sessão com serenidade, revelando sua experiência
O erro de cálculo da administração anterior da Câmara Municipal, que gerou polêmica e provocou o corte de 9% no aumento do subsídio de vereadores e salários dos cargos comissionados (diretores dos diversos setores da Câmara e assessores dos edis) é fato inédito e, por isso, histórico. Não há registros (pelo menos não encontramos) de nenhuma administração que tenha errado no cálculo de previsão orçamentária.
O vereador Alexandre Tadeu considerou um "erro grosseiro" da administração anterior e disse que é bom lembrar que os vereadores não estavam cortando salários, mas sim, adequando-os a uma previsão orçamentária correta. Segundo ele, o cálculo foi feito sobre um orçamento previsto de cerca de R$ 29 milhões, "R$ 1,5 milhão a mais do que a previsão estabelecida por lei".
O vereador Rafael Diniz, falando pela oposição (ele próprio, Fred Machado, Nildo Cardoso e Marcão), propôs um corte de 30% nos subsídios dos vereadores apenas, para não penalizar os detentores de cargos comissionados, pois estes tiveram um reajuste de 5,1%, enquanto os vereadores receberiam a mais 61,8%. "mesmo que seja uma medida legal, não é justa", salientou. Mas sua proposta foi derrotada.
Como o vereador Albertinho não compareceu, a redução linear de 9% nos subsídios dos vereadores e salários dos assessores e diretores dos diversos departamentos da Câmara foi aprovada por 20 votos a 4.
Embora com um plenário lotado, a primeira sessão da Câmara, com 19 vereadores novos, dos quais 16 são debutantes, foi tranquila, muito bem presidida por Edson Batista. Falaram Alexandre Tadeu, Abdu Neme, Rafael Diniz e Paulo Hirano.
Abdu Neme
Paulo Hirano, líder do Governo
Nenhum comentário:
Postar um comentário