Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Cuidadora que bateu em idosa de 99 anos será indiciada


Cenas comuns que, devido ao avanço tecnológico, aparecem cada vez mais nas TVs: 

A cuidadora de idosos Margarida Ferreira, 43 anos, e a cozinheira Maria José de Lacerda, 54 anos, serão indiciadas sob acusação de tortura contra uma idosa de 99 anos, moradora da zona sul do Rio.

A delegada Catarina Noble, da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa de Terceira Idade do Rio (Deapti), informou que pedirá a prisão preventiva das duas até a próxima sexta-feira (18), quando deve concluir o inquérito.

O caso foi apresentado domingo no "Fantástico", da TV Globo. As imagens foram gravadas pelo filho da idosa que começou a desconfiar do comportamento das funcionárias depois de reclamações da mãe.

Nas imagens, a auxiliar de enfermagem aparece impedindo a idosa de se levantar do sofá com empurrões e jogando um travesseiro em seu rosto.
Além disso, a cozinheira dá palmadas e amarra as pernas da idosa para que ela não se levante. Ao final do vídeo, a cozinheira derruba a idosa no chão ao tentar colocá-la em uma cadeira de rodas.

As cenas foram gravadas no fim do ano passado e o caso foi registrado na delegacia no dia 26 de dezembro. A vítima e seu filho não tiveram suas identidades reveladas pela polícia.

A cozinheira trabalhava na casa há três anos e a cuidadora há nove meses. De acordo com a delegada, as duas negaram as acusações e disseram que a idosa tinha um temperamento difícil.

Folha (de São Paulo) tentou localizar as duas, mas seus endereços não foram divulgados pela delegacia.

Margarida foi indicada para o trabalho pela empresa Kanguruh Terceira Idade que atua há 10 anos no setor. A responsável pelo escritório no Rio, Ana Camilla Botecchia, disse que a cuidadora procurou a empresa para cadastro com uma carta de referência informando que trabalhara durante 14 anos na casa de uma psicóloga.

"Ela é auxiliar de enfermagem formada e cadastrada no Corem (Conselho Regional de Enfermagem). Não tinha nada que desabonasse a conduta dela. Nunca iria imaginar", afirmou Ana Camilla, ao explicar que todas as referências foram checadas pela empresa.

(Extraído da Folha de São Paulo)


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