Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sábado, 22 de outubro de 2011

Quadro de medalhas do pan até 2007

Em 2007 o Brasil "deu um banho" e faturou alto no quadro de medalhas. Até porque foi no Brasil o certame. E o quadro geral de medalhas após o fim daquela competição, quando o Brasil deu "um show", ficou assim:
Estados Unidos: 3.936 medalhas, sendo 1.769 de ouro. Cuba, coitada, caiu muito e ficou em segundo lugar com apenas 1.796 medalhas, sendo 781 de ouro. O Brasil ficou em quinto lugar (superando a Argentina), com 925 medalhas, sendo 239 de ouro.

Os EUA têm 303 milhões de habitantes e um PIB invejável, maior do mundo. No caso das Américas, o Brasil tem a segunda maior população, com 191 milhões, seguido do México, com 106 milhões de habitantes, a Colômbia com 44 milhões e Argentina, com 40  milhões. Cuba tem 11 milhões. Não falemos em extensão territorial, que não vale aqui. Mas seria interessante registrar o PIB. Basta dizer que enquanto os EUA têm o maior PIB do mundo, o Brasil tem o 8º. Ou seja, o Brasil é o oitavo mais rico do mundo. Cuba, uma ilhota de nada, que tem um cerco econômico que vai completar 50 anos (caso único no mundo), ocupa o 64º lugar no ranking dos países em termos de Produto Interno Bruto nominal.

Quando se comparar o quadro de medalhas do Pan, deve-se levar em conta, para ser honesto, esses dados, porque um país mais rico e mais populoso tem muito mais chance de formar bons atletas em todas as áreas. No caso de uma possível comparação entre Brasil e Cuba, é só pensar que temos 191 milhões de pessoas, com uma riqueza fabulosa, com plenas condições (inclusive climáticas) de formar atletas em todas as modalidades e Cuba tem uma pobreza enorme, uma população diminuta e dificuldades para a prática de diversas modalidades esportivas. 

Mas, claro, nada disso interessa. O que importa é que teremos mais medalhas. Vamos atingir o total de 1 mil medalhas (essa é a pretensão possível de se tornar realidade). Cuba, coitada, não vai chegar a 1.830 medalhas. Viva o esporte brasileiro! 

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