Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cabral se omite e Garotinho lidera as articulações pró-royalties

Garotinho na reunião da bancada do Rio com o Líder do Governo, Cândido Vacarezza (Foto de André Couto)


Vergonha! É claro que existem outras palavras para classificar o sentimento que os defensores de Sérgio Cabral têm em relação à questão dos royalties e o governador. Isso porque quem deveria estar à frente do movimento e da bancada de deputados e senadores do Estado do Rio era Sérgio Cabral. Todavia, o líder do movimento é o deputado federal Garotinho que, juntamente com a refeita de Campos, Rosinha, buscam uma negociação para que a população do nosso Estado não perca dinheiro.

O projeto que retira o nosso dinheiro dos cofres do Estado e das prefeituras está sendo apreciado no Senado. Como vai ser encaminhado à Câmara e a condutora do processo de votação, a presidente Dilma Roussef, já tem como favas contadas a vitória do Governo Federal, Garotinho e a bancada do Rio estão tentando um meio de postergar a votação e negociar. Negociar quanto ao pré-sal, obviamente, mantendo os contratos atuais como estão. 

Mas, e o governador Sérgio Cabral? Emite uma nota apenas. Não mobiliza, não conduz o processo, não negocia. Enfim, é omisso. 

Garotinho postou em seu blog: 

"A pressão da bancada do Rio já começou a surtir efeito. O projeto que tira os royalties do Rio, caso seja aprovado hoje no Senado, não será mais votado “a toque de caixa”, na Câmara dos Deputados como queria o governo. Na reunião que tivemos com o líder do Governo, Cândido Vacarezza (PT – SP), ele aceitou nossos argumentos e ganhamos 30 dias no mínimo para negociar. A idéia do governo era aprovar o projeto hoje no Senado e já no início da próxima semana votar na Câmara. Diante da mobilização e da pressão da nossa bancada, Vacarezza cedeu. Vitória da bancada federal do Rio!


Em tempo: No Senado a sessão prossegue debatendo o projeto dos royalties."

Aguardemos, pois!

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