Interdição na BR no Espírito Santo pelos royalties
Será que os nossos blogueiros dirão que é "coisa do Garotinho?" Sim, porque para alguns blogueiros da terrinha, manifestação pública em favor dos royalties é demagogia e queima de pneus e interdição de estrada é vandalismo. Não dizem isso, claro, de meia dúzia de três ou quatro, entre os quais o Jadson, que era cargo de confiança de Arnaldo, Mocaiber, Rosinha e, agora é de Roberto Henriques, que fecharam a Avenida Presidente Kennedy por obras no Novo Jockey. Obras, aliás, que estão sendo feitas.
Mas tudo bem. A oposição que não tem projeto, não tem discurso, sem poder não tem voto, tem mais é que apelar. Porém, os blogueiros que usam de maneira torpe a rede social, deveriam ter vergonha de fazer o que fazem apenas para encobrir ou velar a incompetência, a covardia de assumir, nas ruas, uma posição política.
O governador do Espírito Santo deve ingressar com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no Supremo. Isso porque o governador do Estado do Rio (para ele é Rio, apenas) chora, esperneia, mas não age. Soube que Cabral vai promover ato público em favor da manutenção dos nossos royalties. Agora, Cabral? Será que os prefeitos, que se negaram a ir à Cinelândia, agora vão às ruas? E os nossos blogueiros de viseira de burro, será que elogiarão o governador e os prefeitos pelo protesto? Ou farão o que fizeram quando fomos às ruas?
A matéria publicada pela gazetaonline (de Vitória) e reproduzida pos alguns blogs, entre os quais o de Lenilson Werneck, de Santo Eduardo, registrou que 150 pessoas interditaram os dois sentidos da BR-101, no trevo de Apiacá, em Mimoso do Sul, na divisa com o Rio de Janeiro, no Sul do Espírito Santo. Elas interromperam o trânsito no quilômetro 455 da rodovia em protesto contra a redistribuição dos royalties.
O engarrafamento formado na região já chega a cinco quilômetros, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que está presente no local. Os manifestantes levaram faixas e queimaram pneus em defesa dos royalties para o Estado. Com a nova redistribuição, o Espírito Santo pode ter receita de petróleo prejudicada em R$ 3,5 bilhões até 2015.
(Foto: Sabrina Canal / TV Gazeta Sul)
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