Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Divisão dos royalties foi aprovada, mas bancada do Rio vai reagir

Bancada do Rio protesta na rampa do Congresso; manchete do Globo online

Agora, o que o governador Sérgio Cabral, omisso o tempo todo na questão dos royalties, vai dizer? Será que vai chorar? Vai dizer que Dilma mentiu? Vai dizer que foi enganado? 

O que os defensores de Cabral e de que aguardássemos a votação para ver como é que fica, vão dizer? Que a democracia é assim mesmo, o direito da maioria? Sim, porque foram, de certa maneira, partidários da omissão.  

Como o Garotinho postou em seu blog, o Senado aprovou em votação simbólica o substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB – PB) que tira os royalties do Rio e do Espírito Santo. E Sérgio Cabral nada fez. Edson Santos e Benedita da Silva, da bancada do PT do Rio, preferiram a omissão, assim como o queridindo da Dilma e que aguarda sua nomeação para o Ministério do Trabalho no lugar de Lupi, Brizola Neto.

Mas Garotinho é um otimista sempre. Acredita até o fim, não se deixa abater pelos golpes e recupera-se bem dos nocautes. E, de fato, a mudança do mapa geográfica das águas territoriais proposta pela ministra Ideli Salati (PT-SC), foi retirada do projeto. Por ela, os poços do pré-sal que estão localizados no Rio passariam para São Paulo, e os que estão em São PAulo, passariam para Santa Catarina, seu Estado. 

Outra vitória foi a negociação com o Líder do Governo na Câmara, deputado Cândido Vacarezza (PT – SP), que nos assegurou um prazo mínimo de 30 dias para o projeto do Senado ser votado no plenário da Câmara. Teremos tempo para negociar e fazer pressão. O governo queria votar o projeto na Câmara já na próxima semana.

Garotinho observou que, a retirada dos royalties do Estado já estava certa, porque Dilma assim queria. Mas ele ressalta a união da bancada do Rio, para ele histórica, e que pode mudar o rumo dos acontecimentos. Diz ele: "foi emocionante ver a luta ombro a ombro que travamos todos juntos, esquecendo quaisquer diferenças. Mesmo discordando de vários parlamentares em outras questões, não posso deixar de fazer justiça para lhes dizer: A bancada federal do Rio de Janeiro na sua quase totalidade hoje cumpriu o seu papel e defendeu o nosso povo." 

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