Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







quinta-feira, 22 de julho de 2010

Políticos oportunistas reunem-se na Associação de Imprensa

Os políticos que se reúnem (na Associação de Imprensa, por enquanto) para unir legendas díspares em torno de um projeto para Campos e em torno da unidade numa provável eleição extemporânea, caso seja confirmada a cassação da prefeita Rosinha Garotinho, são oportunistas.

Primeiro, quero dizer que é uma provocação, um aval à injustiça contra Rosinha e um conformismo inimaginável por parte de lideranças políticas. Rosinha foi cassada pelo TRE/RJ numa votação espúria, num julgamento eminentemente político, com um voto de desempate que, em qualquer circunstância, deveria ser em favor do acusado. Isso porque, se houve empate de 3 a 3, é sinal claro, evidente, que não havia provas contundentes para a culpabilidade do acusado (no caso, Rosinha).

O motivo alegado não gera punição como a que foi infligida à prefeita, mas tão somente uma multa, como vem sendo aplicada a Lula, Serra, e Dilma, por uso indevido de propaganda eleitoral antes do tempo previsto em lei. Para se ter uma idéia, é só pensar que não foi o Ministério Público que moveu ação contra ela, mas sim Arnaldo Vianna, que nem poderia, porque não era candidato e só na condição de candidato poderia ingressar com tal ação.

O dever de todo cidadão de bem é mostrar sua indignação com a injustiça, que pode atingir qualquer um a qualquer tempo. Mas o que constatamos é a conformidade com a injustiça e mesmo sabendo que o TSE vai, ainda, julgar o mérito para saber se Rosinha retorna ao cargo, que é um direito seu, essas lideranças se reúnem para discutir a unidade tendo em vista uma nova eleição em Campos. Para mim, um desrespeito a uma pessoa que foi eleita após uma campanha limpa, dando um fim à corrupção que era a tônica por aqui fazia tempo. nem os adversários podem dizer que houve um ato imoral ou ilegal da prefeita.

O momento é de nos unirmos a ela para que reassuma o cargo. A partir daí, cada um busque suas alianças para as eleições que se aproximam e, mais tarde, para derrotá-la ou ao candidato indicado por seu grupo político, na eleição de prefeito de 2012. Se torcem para que ela continue afastada, mesmo sabendo que o que fizeram com ela é uma covardia, uma perseguição política, só nos resta classificá-los de oportunistas, não merecedores do nosso apreço e, muito menos, do nosso voto.  

10 comentários:

Laura disse...

"O dever de todo cidadão de bem é mostrar sua indignação com a injustiça"

Será que o cidadão de bem quer um governo que permite a presença de oportunistas como Zacarias Albuquerque? Ah, só para lembrar: Quem chamou Zacarias de oportunista foi você.

Anônimo disse...

tao com saudade da boquinha! ela vai voltar!

Laura disse...

Não publicou o meu comentário?

Vc diz que não aceitou participar do primeiro governo de Garotinho porque não concordou com a escolha da equipe. Agora, quando Rosinha deu oportunidade ao oportunista do Zacarias, vc aceitou. É realmente o governo da mudança. Até o Avelino velho de guerra mudou kkkk

Só para lembrar - Foi vc que chamou Zacarias de oportunista. A postagem do blog Aspectos está disponível no Google.

Anônimo disse...

Avelino

Alguns desses políticos estão entre os pilantras que se locupletaram com a grana das obras emergenciais e as fraudes que levaram a Operação Telhado de Vidro. São o lixo da história.

carlinhos-j.carioca disse...

COISAS DA JUSTIÇA!AGORA O SR. DIZER QUE O VOTO DEVERIA SER A FAVOR DELA ESTA SENDO INCOERENTE E PUXANDO A SARDINHA PARA O SEU LADO.NUMA ÉPOCA PASSADO QUANDO O garotinho FOI PEGO COM UMA NINHARIA DE 318 MIL NAS MAOS(DE ORIGEM DESCONHECIDA),FOI ABSOLVIDO PELO TAMBEM UM VOTO MINERVA,CLARO DE ALGUEM QUE HAVIA SIDO INDICADO POR ELE,O TAL DO VOTO MINERVA,QUE TEVE ATÉ UMA JUIZA QUE ACHOU ESSE VALOR "IRRISORIO"!AMIGO NAO ESTOU SATISFEITO COM A POLITICA DE MINHA CIDADE A MUITO TEMPO JA QUE O QUE VEMOS É SÓ SUJEIRA,MAS A GENTE DEFENDER E TOMAR PARTIDO RIDICULARIZANDO A JUSTIÇA NAO CONCORDO E QUANDO CHEGAMOS A UMA VOTAÇO 3 X 3 VAMOS SER SINCERO...ACHO QUE O UNICO PROBLEMA DA NOSSA PREFITA FOI PEGAR ESSE TIME DE VEREADORES E SECRETARIOS QUE FIZERAM PARTE DOS OUTROS GOVERNOS QUE DEIXARAM MARCAS RUINS EM NOSSA CIDADE AFINAL QUEM SE MISTURA COM PORCOS...QUANTO A PERSEGUIÇAO POLITICA SMEPRE VAI EXISTIR,AGORA,SE O CARA TÁ LIMPO,NADA O IMPEDE DE PROSSEGUIR.MAS NO MOMENTO O NAHIM TA CONSEGUINDO GOVERNAR MELHOR QUE A ROSINHA(JA QUE ELE NAO TEM INTERFERENCIA DE NINGUEM),TRAZENDO A PAZ E A GOVERNABILIDADE.TOMARA QUE ELA VOLTANDO CONSIGA AUTONOMIA E CONTINUE A FAZER O BOM TRABALHO QUE FAZIA,MAS EM PAZ!COVARDIA É EU IR AO MEDICO NO HGG MARCAR UMA CIRUGIA(22/07 e o cirurgiao dizer que as cirurgias estao suspensas).ORA SERÁ UMA 2ª VEZ TENHO CANCER DE PELE E DEPENDO DOS SERVIÇOS PUBLICOS,ISSO É UMA VERADEIRA "COVARDIA E TAMBEM FALTA DE RESPEITO"!JA NA POLITICA É DIFERENTE,LOGO ELA VOLTARA E TUDO ESTARA BEM,COM CERTEZA JA IRA FALAR BEM DO JUIZ QUE A RECOLOCARA NO SEU LUGAR,DIAR "ELE FOI JUSTO".AVELINO,DE 1998 PARA CÁ ALGUEM CONSEGUIU GOVERNAR EM PAZ,E PORQUE?VAMOS REFLETIR.SERA QUE QUEREM A PERPETUAÇAO DO PODER,TIPO OS CORONEIS ANTIGOS?A DIFERANÇAPARA HOJE SAO OS PROCESSOS,QUE NAQUELA EPOCA ERAM AS "BALAS"!

Provisano disse...

Alvanir, não fique indignado, quando lideranças políticas se reúnem, publicamente, para discutir alternativas eleitorais tendo em vista as possíveis eleições suplementares, isso faz parte do jogo democrático, afinal a decisão que afastou a prefeita do cargo, tem bases bem sólidas se se propores a lê-la com mais isenção.

Devo relembrá-lo, que tudo isso tem uma origem que não podemos deixar cair no esquecimento: Começou coincidentemente, com o grupo de políticos ao qual pertences atualmente que, insatisfeito de ter sido derrotado várias vezes nas urnas, não mediu esforços para criar esse clima de insegurança. Deves lembrar do episódio do afastamento (por vinte e quatro horas) de Arnaldo que teve sua origem numa ação proposta pelo seu grupo político. Depois tivemos o episódio da cassação de Campista, onde curiosamente, todos os envolvidos, à excessão do Campista, foram posteriormente "absolvidos", Garotinho, Rosinha, Pudim... Aí, nesse momento, a decisão da justiça não foi considerada espúria.

Mocaiber assume e quando são marcadas novas eleições, o jogo foi pesado, por parte do seu grupo, onde, me recordo como se ontem fosse, a atitude deselegante de Pudim, quando foi ser cumprimentado por Roberto Henriques, onde Pudim, de forma destemperada, ofendeu Roberto, (tal episódio foi documentado pelas câmeras de tv), mas agora está tudo bem, ambos estão do mesmo lado e disputando o mesmo espaço nas eleições para a ALERJ.

Me recordo dos arranca-rabos entre Feijó e Garotinho, ofensas pessoais de ambas as partes: Ladrão de Trilhos para lá, Cachorro para cá, mas agora, está tudo bem, são correligionários desde garotinho.

Mocaiber eleito começa outro cerco, porrada de tudo quanto é lado, ações propostas no sentido de inviabilizar o governo e vindas de quem? Do mesmo grupo político que fora derrotado nas urnas na eleição de Campista e na eleição de Mocaiber.

A campanha passada para a prefeitura, foi um exemplo clássico da falta de ética por parte do seu grupo, repetiu-se até a exaustão a cantilena de que o voto em Arnaldo não ia valer, quando valeram sim, pois se não tivessem valido as eleições teriam sido anuladas.

Ética na política é fundamental e isso é o que tem faltado nos últimos tempos. Assim como te tem faltado um pouco de isenção, quando insites em colocar na mesma vala comum todos que ousam divergir de sua corrente de pensamento, como se ao seu redor só existissem Paladinos da Justiça e o resto fosse simplesmente o rebotalho da sociedade.

Alvanir, filósofo que és, sabes que nada sabes, como eu, como nós todos que só sabemos que, de nada sabemos, o resto é pura retórica.

Agora, para finalizar, que o processo que afastou a prefeita eleita, tem embasamento legal, isso ele tem, mas nada disso estaria ocorrendo, se a denúncia que fundamentou o processo, tivesse sido julgada lá atrás e como não foi, o reflexo dessa demora estamos vendo agora.

Falo com propriedade pois sempre pautei minha conduta por uma ótica: respeito pela opinião alheia e comportamento ético em relação as pessoas, seja de que classe social forem e é por isso que sou respeitado pelos meus pares.

Portanto, Alvanir, saia desse discurso generalista, quando se referir à corruptos, dê nomes aos bois, assim, dá para se separar o joio do trigo, é mais ético, é mais honesto e não jogamos assim, todos dos quais divergimos, na mesma vala comum.

É o que eu tinha para dizer.

Termino aqui, com o meu velho chavão, mas que é sincero, sabes disso: Forte e fraternal abraço.

Avelino Ferreira disse...

Provisano,

Primeiro: Carlos Alberto Campista foi cassado pelo artigo 41-A. Motivo principal: foi beneficiado pela contratação de milhares de funcionários (?) para que ele chegasse ao segundo turno, passando a frente de Paulo Feijó. Encontrei com Olavinho ma véspera da eleição e ele disse: está tudo resolvido, vamos ao segundo turno. Me perguntei: como, se Campista não tinha a mínima chance? Promoveram churrasco porque o "esquema" tinha tudo para dar certo. E deu. Mas a Justiça cassou o eleito.

Mocaiber assumiu e o Governo ficou sem comando. Muita gente mandava e as inúmeras ações do Ministério Público revelavam a corrupção crescente na administração. Tanto que o TCE chamou o Governo de "quadrilha". o MP pediu a prisão de muita gente. o MP Federal determinou a prisão de alguns e a Polícia Federal cumpriu a determinação da Justiça. Motivo: corrupção desenfreada.

Há uma duiferença enorme para o processo contra Rosinha, não é mesmo?

Quanto ao empate no Tribunal, que o voto de minerva foi favorável a Garotinho, corrobora o que tenho dito: se há empate, o voto de minerva é pró-réu. No caso de Rosinha foi o contrário. E quem moveu ação contra ela? O MP? Não. Foi Arnaldo Vianna. Você disse que ele tinha registro, mas sabe que não tinha. E o fato foi confirmado pela Justiça, que deu a vitória a Rosinha. Houve o segundo turno porque assim entendeu o TSE, até que a ação fosse julgada naquele Tribunal. Quando julgou, Rosinha já havia ganho o segundo turno e foi confirmado que Arnaldo nmão poderia concorrer. Então, como a ação movida por ele prosperou e ficou na gaveta até agora?

Lembre-se que Mocaiber, com todos os processos contra ele, retornou ao cargo e governou até o fim. Está livre, leve e solto é ainda é candidato. Arnaldo, mais sujo que pau de galinheiro, está livre leve e solto e, ao que parece, é candidato. E Rosinha, sem nenhum processo por corrupção, desvio de verba, sem nenhuma ação do MP, é cassada... se isso não é perseguição, como você finge acreditar, então, o que é?

Um abraço,
Avelino

Provisano disse...

Empate em 3 a 3, na dúvida, decide-se em favor do réu, taí Alvanir, gostei de teres abordado esse chavão. Para começar, "In Dubia Pro Reu", isso se aplica quando há algumtipo de impasse jurídico, onde o réu possa vir a perder a sua liberdade, é o que no ordenamento jurídico norte-americano por exemplo, chama-se dúvida razoável, nesses casos, que podem implicar em penas restritivas de liberdade e os jurados na maioria das vezes das vezes ficam num impasse, a decisão é em favor do réu.

Como a decisão do TRE não envolvia esses aspectos de restrição de liberdade, essa tradição que remonta à Roma Antiga, berço do nosso Direito, obviamente não se aplica. Aliás essa tradição existe basicamente em caso que envolvem tribunais de júris ou casos os quais o juiz tem que dar uma sentença restritiva de liberdade, sem o auxílio de jurados, como é o caso de crimes de Latrocínio por exemplo.

Como esse não foi o caso, vai assim por terra, essa argumentação fraca, pífia, que tinha, por parte dos causídicos da prefeita, o objetivo de transformar a cliente deles, numa vítima das circunstâncias (o que aliás faz parte da obrigação de todo causídico, criar a imagem mais simpática possível do seu cliente).

Em relação às acusações que pendem em relação à Mocaiber, Arnaldo, Garotinho, Rosinha, Paulo Feijó e tantos outros espalhados por esse municipio e pelo resto do País, devo dizer que eu, tolamente, acredito no império das leis e espero que a justiça seja feita, após ocorrer todo aquele corolário de ampla defesa e coisa e tal, aquele amontoado de coisas que estão escritos ali, num livreto que chamamos de Constituição Federal, pela qual lutamos, enfrentando a ditadura militar e isso não faz tanto tempo assim.

Não vou nem comentar o papel que Arnaldo teve no episódio da luta pela sua liberdade, quando ele garantiu as condições para que pudesses conquistar a liberdade após a sua condenação injusta por crime de opinião.

Nem tampouco vou lembrar o fato de que, naquela ocasião, arrolastes o Garotinho entre outras pessoas como testemunha de sua defesa e o mesmo entre outros, foi omisso em defendê-lo.

Eu fico aqui matutando, como é que Rosinha e Garotinho conseguiram passar por duas gestões no governo do estado e não ter nenhum processo contra eles, não é bem essa a realidade, processos existem sim, mas, como cabem a ampla defesa, tanto ele, quanto ela, quanto Arnaldo, quanto Mocaiber, quanto Feijó, quanto tantos outros que respondem à processos e não foram condenados definitivamente, são em princípio inocentes.

Falamos aqui, caro Alvanir, em presunção de inocência, em direito à ampla defesa e outras bobagens que garantem que nossos direitos enquanto cidadãos sejam respeitados, nada mais além disso, mas pelo visto, quando lhe é conveniente, te tornas juiz, jurí e executor e cá para nós, você se basear em declarações de Olavinho (de quem diga-se de passagem, sou cumpadre, ou comprade, sei lá), um boquirroto que não merece muito crédito para daí justificar seus argumentos para defender de forma canina seus líderes vai uma distância muito grande.

De qualquer forma, se publicares esse comentário, que fique claro que cada vez mais me convenço de que, és mesmo um democrata e possuis uma qualidade rara em muitas das pessoas que estão ao seu lado nessa administração: a lealdade à prefeita que te nomeou.

Avelino Ferreira disse...

Provisano,

No caso de empate, em qualquer tipo de processo, é sinal evidente que não há uma prova cabal da culpabilidade. Pode-se alegar que também não há de inocência. Todavia, não se pode condenar alguém, com o tal voto de minerva, quando não se tem certeza der sua culpa. Seja um processo criminal ou eleitoral. Para mim, isso é claro como água límpida. O que poderia fazer o presidente do TRE era enviar o processo à primeira instância e pedir (exigir?) o julgamento (que não houve) do juiz local. Não acha que seria o, pelo menos, razoável?

Abraços,
Avelino

Uma observação: o dinheiro oriundo de vencimentos do cargo público, principalmente eletivo, não dá (nunca deu) para aumentar os bens móveis e imóveis de ninguém. Com muita economia, o que é difícil para quem participa de eleições e reeleições, consegue-se um imóvel, um veículo, comprados à prestação. Era assim. É assim. Conhecemos, eu e você, muita gente para afirmar tal coisa. E Arnaldo (e Ilsan junto) adquiriram bens acima de suas posses. Isso é só exemplo.

Não faça referência a ajuda que Arnaldo me deu, via Fernando Leite e Viviane Terra, para a campanha pela minha libertação. Agradeci publicamente a ele, quando saí da prisão. Nunca neguei essa ajuda. Mas não é por causa dela que tenho que concordar com o que ele fez enquanto político. Caso contrário, teria que me calar, por estar agradecido, em relação a todos que me ajudaram, inclusive você. Centenas de pessoas foram às ruas me defender. A Folha da Manhã foi o jornal que mais me ajudou, enquanto mídia. Chico da Rádio usou sua audiência e fez de seu programa uma tribuna em minha defesa. Meu irmão, Ricardo, acorrentou-se às grades da prisão e participou de quase todos os atos públicos pela minha libertação. Ou seja, não posso eu, então, discordar deles? Criticá-los? Até mesmo manter minha indiferença (no caso específico de meu irmão)?

Provisano disse...

Saindo dessa discussão sofismática em relação ao "empate" de 3 a 3, pude deixar bem claro no meu comentário, caro Alvanir, quando se aplica a doutrina do "in dubia pro reu", trata-se de matéria vencida, o tribunal assim o entendeu e, como te disse, não cabia a aplicação desse princípio doutrinário que só se aplica em casos de pena que venha a restringir a liberdade do réu.

Portanto vamos colocar de lado esse truque barato de querer misturar alhos com bugalhos e nos ater aos fatos, sabes porque não foi enviado o processo de volta para a primeira instância? Pelo simples fato de que do ponto de vista processual, não era dever de ofício do presidente do tribunal fazê-lo, seria procrastinação, um ato ilícito se assim o fizesse. O que cabe, e todos sabemos, é o julgamento do mérito da questão em tela.

Podes discordar sim, podes divergir sim podes tudo que quiseres, afinal, vivemos numa democracia, mas o que não podes negar é o fato de que, quando mais precisastes, as pessoas que compõem o seu atual grupo político foram omissas em relação àquela situação na qual se encontravas e foram "corruptos" como Arnaldo que não mediram esforços para te ajudar e, até onde eu saiba, isso jamais foi usado como forma de cooptá-lo, ao contrário, sabes disso.

Sem procuração tanto de Arnaldo, quanto de Ilsan, devo lembrá-lo que tanto um quanto outro, não nasceram com cargo público, Arnaldo é um médico bem-sucedido há alguams décadas e de se supor que tenha acumulado algum patrimônio que, inclusive, foi declarado e é levemente superior ao meu que por outro lado é bem superior ao do Garotinho por exemplo. Quanto à Ilsan quando a conheci (e isso foi antes de Arnaldo ser detentor de qualquer cargo eletivo) assessorava o pai, seu Ilson que era proprietário de várias empresas, uma delas a Ilson Automóveis, a maior revenda Fiat da região, tendo como justificar sua subsistência e seu patrimônio que com o passar do tempo, tenderia a aumentar, assim como o meu aumentou e o seu também, sem que alguém possa acusar a ti a mim de que nossos patrimônios sejam incompatíveis com os nosso modestos ganhos, concordas?

Então vamos deixar de sofismas e encarar com frieza os fatos e parar de repetir como um mantra essa estória (assim mesmo, estória) de em dúvida decide-se para o réu, quando esse instituto doutrinário do Direito tem aplicação limitada.

E agora vou me recolher, pois já são quase três horas da matina e tenho que ganhar cedo o pão de cada dia e, conseguir assim, pagar meus impostos que por outro lado, pagam os salários de todos os servidores públicos sejam em que esfera for, municipal, estadual e federal.

Um forte abraço.