Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sexta-feira, 2 de julho de 2010

As fotos acima foram extraídas do Blog do Garotinho (postagens de ontem e de hoje) . Foram feitas em vários momentos e em diversos pontos da cidade. As pessoas estão revoltadas com a decisão do TRE de cassar Rosinha e do TSE, de negar o recurso da prefeita.
O mérito ainda será julgado pelo pleno do TSE, mas ela terá que recorrer fora do cargo, assumindo o presidente da Câmara, Nelson Nahim, ato que será consolidado na segunda-feira. Ao saber disso na noite de ontem, as pessoas em diversos pontos do município, protestaram. Os protestos geraram choques com a polícia, em alguns locais.
O fato é que o Judiciário está criando um clima de instabilidade política que pode acarretar revolta ainda maior e, possivelmente, atos mais radicais. Na manifestação na Tapera, na noite/madrugada de ontem, moradores indignados encararam a polícia e alguns momentos foram muito tensos. Como os policiais e os bombeiros decidiram recuar e aguardar o fim do protesto, não houve pancadaria ou tiros.
Já na manhã de hoje, pessoas foram atendidas no hospital após confronto com a PM. A população não aceita a cassação de Rosinha pois entendem que uma entrevista que ela concedeu a rádio, em junho de 2008, não é motivo para tanto.

6 comentários:

Anônimo disse...

caro Sr Avelino, essa bagunça incetivada pelo seu grupo, é inaceitavel, ja ouvir falar do direio de ir e vir? pois é vocês tem ue aceitar perder na justiça. Colocando fogo em Pneus e atrapalhando caminhoneiros, e pessoas que por ali transitam. Tem que aceitar a derrota!! e não fazer bagunça.

Afrânio disse...

Avelino, qual sua posição e de alguns secretários perante a saída de Rosinha e a interinidade de Nahim, vocês continuam no governo ou saem ? Pergunto porque algumas correntes citam que teremos o que chamam de " convite para sair " de alguns funcionarios do Cesec. Obrigado!

Avelino Ferreira disse...

Ao anônimo respondo que as duas manifestações da qual participamos como integrantes do grupo liderado por Garotinho e Rosinha foram na Câmara, quando apareceu um trio elétrico e nele algumas pessoas falaram, inclusive Nelson Nahim; e hoje, na passeata em prol de Rosinha, pelas ruas do centro da cidade. Os demais protestos pegaram a todos de surpresa e ocorreram em diversos locais da cidade e em alguns distritos. Não tiveram a nossa participação. Nem foram "articuladas" como quer fazer crer.

Por outro lado, não podemnos nos conformar com a decisão do TRE e TSE, porque a sentença é injusta. Por entrevista em rádio não há nada na lei que torne alguém inelegível nem que um governante seja cassado. Tamanho absurdo revela apenas uma coisa: o julgamento não foi jurídico, e sim, político. Se nos conformarmos com tamanha injustiça, teremos que concordar com governos ditatoriais, o que jamais faremos. A ditadura militar foi substituída pela ditadura do Judiciário. Quando querem, julgam bem. Quando não querem, julgam mal. E, neste caso, julgaram mal. E o pior, propositalmente. Não há como aceitar tamanho abuso.

Avelino Ferreira disse...

Ao segundo comentário, do "Afrânio", só quem pode responder é Nahim, que já marcou reunião para segunda-feira. Saiba que para mim, estar no governo (pela segunda vez na minha vida - a primeira foi em 2008, quando fui surpreendido com o convite de Roberto Henriques e fiquei 43 dias no cargo), não é exercver cargo como emprego. Nunca pedi cargo. Nem quando ganhamos a prefeitura em 1989. Nem quando ganhamos o Governo do Estado com o Brizola em 82 e 90. Nem quando Garotinho me ofereceu em 1997. Aceitei agora porque parte do nosso grupo foi comprado por Arnaldo e Mocaiber e acreditei que Rosinha precisava de pessoas sérias e competentes do seu lado. Ainda mais num setor onde a corrupção gerou prisões por causa de falcatruas. Ali precisava de alguém ligado à cultura que fosse incorruptível. Eu fui escolhido, até porque sou fiel ao grupo. O mesmo ocorreu com Jorge Luis na Zumbi e Orávio de Campos no Trianon. Nós três nunca tínhamos estado no governo exercendo cargo público. Caso venhamos a ser exonerados (um direito do governante), sairemos como entramos, pela porta da frente e sem ressentimentos. Continuaremos na mesma lita junto aos mesmos companheiros, nos quais confiamos.

Marilene Bastos Moço disse...

Menino, quanta inocência, quanta ingenuidade, quanta surpresa!! Eu não sabia q vc acreditava em Papai Noel, cegonha e coelho da Páscoa!...Quanto cinismo!! Logo vc q participou do governo Arnaldo, ganhando sem mesmo pisar no Teatro de Bolso!Olha, cuidado, porque já tem gente q fotografou o grupo, responsável pelas badernas e vai enviar para os órgãos responsáveis, mostrando, quem são, um a um...É provável que o tiro saia pela culatra...Sérgio Cabral mandou apanhar em Campos, por um emissário, inclusive fotografou a passeata de hoje, do alto, sem q ninguém visse...Vai dar m...

Avelino Ferreira disse...

Marilene, você deve ser mais um anônimo. Mas não tem problema. Fala tanta asneira que resolvi publicar para que os leitores saibam o nível dos meus opositores. Você sabe a história do Teatro de Bolso comigo na direção? Não vou explicar para você porque não interessa a verdade, não é mesmo? Só posso lhe dizer que fui eleito pelos artistas e sofri uma intervenção por parte de Arnaldo, que obedeceu ordens de Ilsan. Os interventores me proibiam até de ir à secretaria do teatro. Mas isso não te interessa.

Você fala em grupos responsáveis pelas "badernas". E que Sérgio Cabral fotografou e vai enviar as fotos para os grupos responsáveis? Muito bem. Que faça. Será que temos tanto poder assim, de articular, em minutos, tantos grupos para dezenas de lugares ao mesmo tempo? Nossa manifestação (e que foi fotografada pelos que viviam na boquinha de Arnaldo e Mocaiber) foi em frente à Câmara e hoje pela manhã, no centro da cidade. E vamos estar amanhã, no Pathernon. O que as comunidades fazem, não é problema nosso. Sabendo de um ato ou outro, e tendo condições, vamos lá para evitar (ou tentar evitar) que a polícia de Cabral bata nas pessoas. Isso sim.

Mas você não quer saber disso. Seu negócio é negócio. O nosso é uma política séria, contra a corrupção e a farra com o dinheiro público. E isso faz um grande mal a você, não é mesmo?